quinta-feira, fevereiro 28, 2002

Sempre tem alguém que destrua meu dia...
Patético.. agora eu não posso mais deitar no colo de ninguém.
Deitar a cabeça no ombro pode, mas deitar na perna não... as cabeças engravidam.
Não adianta não pensar no amanhã
O amanhã não muda o agora
Nem o ato...
Vamos todos fazer sexo casual
E vivermos tudo o que podemos... ou não.
Me coloco no canto da sala e choro.
Choro por me deparar com esse mundo escroto, de escarros nojentos em cima de mim.
Esse mundo desesperador que me veda, me capa!
Não estaria eu vagando no meio do nada?
Ou sou clara o suficiente pra que notes que já não me importo com essa exclusão?

Cecília do Grandíloquo
Devo ter algum problema com o verbo "ser"
Não é possível..
nunca tinha visto alguém tão preocupado com ser ser ser
pq não estar?
Fala sério... falta do que ser, ou fazer...

=/
Perdoe-me se não pude ser
O que você esperava
Sou como um pássaro
Que passou a vida preso
Ávido por liberdade
Você me libertou, obrigada
Apenas me deixou tão livre
Que eu, empolgada, voei para bem longe
E quando tentei retornar
Não encontrei o caminho de volta.
............................................ Mel

quarta-feira, fevereiro 27, 2002





Que Saltimbanco você é?
Ser não é privilégio de ninguém, se alguém quer saber...
Olhe querido blog, ser triste é tão normal quanto ser.
Ser o que eu ainda não entendo e não sei, se é que existe algo pra se ser.
Não, não estou me lamentando de minha tristeza
E os deprimidos nem sempre tomam doses de laxotan pra dormir.
Nem doses de whisky depois. Alguns simplesmente andam
Andam caindo
Ou não.
Tudo bem, isso aqui não é a Terra dos Doces, aonde as montanhas são feitas de paçoquinha e o riozinho de limonada com leite condensado.
Afinal... quem quer uma terra só com doces?
Eu definitivamente não.
E mais... os piegas choram sim, por que não chorariam?
Segurar as lágrimas é só mais uma forma de fugir da dor
E se lágrimas curassem dores
Eu seria feliz.
E se gritos inflamassem gargantas, eu nunca mais gritaria.
O que eu escolho não é só meu
Nada é só meu.
E você aí, senhor que me olha, saia já!
Não aguento mais essa perseguição, oras!
Eu tou doente... muito.. caramba! Não consigo engolir nem saliva... vontade de chorar.
E acabei matando um teste...
Só vou pra UnB agora, 9 horas... ficar me estressando com aula de economia enquanto nem abro os olhos não dá certo.
"As aparências não enganam, nós que nos enganamos com elas."

Onde eu li essa frase? ai... memória!

terça-feira, fevereiro 26, 2002

Dois corpos entrelaçados
E o sofrimento do próximo dia.
Qual é a lógica incansável sexual ou amável do ser humano?
Qual a dor que causaria isso amanhã ou depois?
Não... Não faço uma indagação pessoal, mas global!
qual a lógica de se sentir assim, tão frustrado em relação a si?
Assista: Túmulo dos vagalumes...
animação japonesa. Triste desenho, ótimo.
Não é feita de pequenas alegrias a vida
mas de constantes perdas
E fortes tapas na cara de quem sabe disto.
A ignorância salva mundos
Da tristeza.
Ou a inocência salva a realidade?

segunda-feira, fevereiro 25, 2002

No centenário de meu desespero,
Me apresento com as mãos e olhos roxos...
Me deixo levar pela onda de coisinhas que deixei de fazer
Me deparo com os pulsos presos à cama.
No centenário de meu desespero
Já não sou taxada como louca
Nem nada.
No meu centenário de vazios e varas de amora batendo nas pernas da criança
Vou me identificando com a vontade de ir acabando.
Me acabando em cima de um monte de besteiras...
Que, por favor, não sejam metafísicas
e sim drogadas, alcoolatras, horrendas..
Pra me acabar de verdade
Dentro de um centenário de constante caráter múltiplo
De constantes eus e nadas.
Ódio e amor se completam? Ou se fundem a tal ponto que é impossível sentir qualquer um dos dois sem o outro? Ou são opostos que não andam juntos, nem separados, nem nada?
Oras, amor e ódio são o quê?
Duas coisinhas mínimas? Ou duas coisinhas que simplesmente são?
Ai ai... fazer as coisas obrigadas não me agrada.
E eu nem faço direito... É tão difícil entender que eu me deprimo mais qd chego naquele canto pra fazer algo que não quero?

O copo não foi jogado na parede
E fui eu que me quebrei em mil pedacinhos mínimos.
Não joguei nada mais que eu mesma pela janela...
Só sentimento e dor..
Não matei nenhum carinha que passou por mim hoje
E nem matei nenhum passarinho que cantou na minha janela...
Mas não entendo por que ainda passam e cantam!
Ai, não, queridíssimo
Não era eu quem estava fingindo na sua última conferência...
Qual seria a minha inteção em me matar na sua frente?
Não, e nem quebraria meu copo de ilusões na sua parede...
Meu querido amigo Blog, não foi um dia muito agradável hoje, não é mesmo?
Dia todo sentada aqui, na sua frente, sem o que escrever...
talvez se eu tivesse tomado minhas 13 capsulas de Benflogim as coisas tivesem fluido... Ou se eu tivesse cratividade mesmo.
Não escrevi nada surreal, nem nada pós-modernista revoltado...
Todo pós-modernista é revoltado? Ou nenhum deles é?
e eu, que não consigo me situar mais lá fora? Grande influência de livros que criticam a Liga lá Fora...

domingo, fevereiro 24, 2002

O hoje sempre é ótimo. Sempre existem festinhas de família que eu não vou...É, anti social, diria vc que nem me lê.
E daí?
Não existem motivos pra eu ir a um chá de bebê, não é memso? Ainda que seja da minha irmã mais velha com seu primeiro filho...
Não me importo com isso.. sinceramente
Desculpem minha frieza, mas quando não se tem lágrimas
Qual a utilidade de ser mais atenciosa?
Será que alguém ainda me lê!?

Música do dia: Smashing Pumpkins - Bullet with buttefly wings
"Despite on my rage, I'm still just a rat in the cage"
Agora - por Broba

Se existe um melhor e um pior dos mundos é apenas este.
Atentar contra o óbvio é criar uma probabilidade.
O melhor dia é este, porque o amanhã não presta.
O melhor momento é agora, porque depois é tarde,
e tarde, sempre é demais para os que não sabem improvisar.
O que era, foi,
o que será por enquanto não importa
Pra todo sempre, importa sim o que é..
Foi ou será, sempre vai ser uma abstração
aos que estão presos nesse mundo.
E os que são, de fato são, porque são e podem.
manifestando-se em tempo e espaço
Mais precisamente aqui e agora.
Sempre que aprendo a dizer não
estou tampando um buraco entre o
sim e o talvez, e este me
Parece o melhor modo de não
Chorar o leite derramado.



A angústia que cerca a minha pessoa só é sobrepujada pelo meu gênio.

descubra que música eletrônica você é


Cortaram minhas mãos...
Cunharam-nas... elas são redondas agora.
Cortaram minhas mãos e meu rosto.
Colocaram minhas víceras pra fora
E deixaram ali.. todo meu interior
a mostra...

sábado, fevereiro 23, 2002

Eu não tenho sonhos.
Eles fugiram por entre meus dedos calejados de ilusões.
Caíram no chão azul da tristeza
Escorreram pelo ralo sujo de cabelos entrelaçados com sentimentos.
Eu não tenho mais sonhos... e eles nem eram úteis.
Eu não tenho mais sonhos. Só a solidão.

sexta-feira, fevereiro 22, 2002

Eu crio meus próprios becos sem saída.
Crio casas sem portas, sem janelas
só eu fico lá dentro
ou fora.
Só eu estou.
Tristeza... incopetência... Izis.

quinta-feira, fevereiro 21, 2002

Nada pra escrever... só saudade
solidão
e abandono.
=~~~~
"As práticas contraceptivas e o aborto no Brasil
Karen Giffin e Sarah Costa

No Brasil, a oferta de métodos contraceptivos nos serviços públicos é extremamente deficiente, apesar da existência de um programa de assistência integral à saúde da mulher (o PAISM), que deveria garantir o acesso à informação e a todos os métodos.
Em um contexto caracterizado pelo agravamento da pobreza, o que aumentou a necessidade de diminuir o número de filhos, a decorrente dependência do setor privado para os meios de controle da fecundidade teve duas consequências principais: uma restrição quase que completa da oferta a basicamente dois métodos contraceptivos (a pílula e a esterilização) e uma separação entre práticas de controle da fecundidade e atenção à saúde, no caso das mulheres pobres.
A pílula, usada pela maioria sem acompanhamento médico, é comprada nas farmácias com recursos próprios, apesar de contra-indicações ou doenças manifestas, e é usada erradamente em muitos casos. Isto leva ao aumento dos efeitos colaterais, o que fortalece a tendência ao uso errado. É provável ainda que, nestas condições, as mulheres experimentem vários tipos e dosagens num processo marcado pela descontinuidade
Qualquer experiência descontrolada certamente aumenta a possibilidade de efeitos colaterais e gravidezes não-desejadas que, por sua vez, aumenta muito as chances de chegar a um aborto."

terça-feira, fevereiro 19, 2002

Vou morrendo, chorando.
Vou e volto.
Olho em volta.
Tá tudo igual...
Não.
Não...
Pra sonhar não se cobra.
Mas tira de mim o que chamam de alma.
Vou saindo de fininho
Pro canto da sala
Vou chorar, vou cuspir o ódio
Vou cair de bêbada e cair de cair.
Vou ser o meu nada.
Vou cumprir meu castigo de ser.
"Uma flor perto da janela. Essa janela imunda que me dá visão pro mundo. Essa visão bloqueada pela tristeza e pelo sangue. Sangue derramado do pobre, sangue derramado de mim. Não há mais nada?! Só isso?!" Cecília do Gradíloquo
"Coração em paixão, coração em flor, empedra-te cultura!!! Sou gurgel! Sou sonhador..."
Chaotinus Fractaus
"Pobres tolos da arrogancia social. Pobre aqueles, que não se veem cuspidos. Na minha cama, no chuveiro quente, reconheço-me filho da história, produto malacabo, mal visto, mal pago. Sou homem de cultura, massas o que soi, massas o que serei."
Chaotinus Fractaus

segunda-feira, fevereiro 18, 2002

"Um conceito de bohemia nasce das pétalas empedradas dos nossos corações." - Chaotinus Fractaus
"Me coloco no canto da sala e choro. Choro porque vejo um mundo desesperador, que me veda, me capa! me amarra às pernas da cadeira e me deixa sempre embaixo de todos os outros. Oh! Choro porque não vejo mulheres e homens iguais. Choro pela debilidade de minhas atitudes dentro da transformação! Choro e caio e o que me resta é dormir. Dormir, sobreviver, continuar, secar o chão frio que me abriga quando bêbada de tristezas estou. Dopada, muda, cegada pelas dores de um mundo que vomita exclusões. E eu, pobre ser, o que ei de fazer dentro de uma força tão grande? Ser uma Gurgel!" - Cecílai do Gradíloquo
Preste atenção em você. Ou se esqueça. Tanto faz. Em qualquer situação você vai morrendo aos poucos.
O pior é a sensação desesperadora de ver a luz e não tocá-la e nem tê-la. Pode-se ter a luz? Ou os olhos se cegam mesmo ao chegar mais perto?
Seja você mesmo, ou não seja nada. Definido ou disperso. Qualquer ou um. De todas as formas, és alguém. Ou finge. Mesmo que vá caindo, flutuando, chorando, gemendo. Que vá andando, caindo, sofrendo. Será alguém. Abstrato ou vago... será nada?!

domingo, fevereiro 17, 2002

Eu não quero um ombro pra poder chorar em cima...
Eu não quero alguém, não quero algo
Só quero minhas lágrimas de volta.
Quero que o aperto vá embora
E que no vazio fiquem as lágrimas que fugiram de mim.
Preciso chorar, viver, desabafar, sei lá...
Mas os olhos só secam
E a garganta se fecha
Num desespero completo...
"Não existem mais beatnicks, nem ácidos distribuídos nas ruas. Não há mais hippies, e nem a contracultura pacífica. Perdidos na inexpressividade? Não! Na apatia remanescente dos "ismos", eis o Bohemia Gurgel. Uma indicação do cult, uma demonstração simplista da intelectualidade e do prazer. Estranheza, ritmo e poesia. Romantismo. Um Gurgel." - Cecília do Gradíloquo



Filme de ontem: História Real.
muito bom... triste, mas não dramalhão idiota que é feito na medida certa pra você chorar.
Recheado com a ótima interpretação do velhinho (que tá concorrendo ao Oscar) e da filha dele.
Interessante e bem feito...
Me vejo à beira dos barrancos,
Esperando a pedrinha incômoda pra chutar.
Me jogo por entre os trancos e tocos
E me vejo no meio de feras e não mais de cacos.
Ao invés de pular do precipício
Me largo por entre esses barracos de lona viva
Que me sufocam
E espero a sombra
Me levar pra longe.
"Pete nunca mais tentou nada de parecido com aquilo., e nunca tentará. Agora, quando começa a se agitar durante uma sessão e eles tentam calá-lo, ele sempre se cala. Ainda se levanta de tempos em tepos e balança a cabeça e nos diz o quanto está cansado, mas não é mais uma queixa ou uma desculpa ou uma advertência - ele já cabou com isso; é como um relógio velho que não diz mais as horas, mas também não pára; com os ponteiros deformados, estendidos, e o mostrados vazio, sem números, e a campainha de despertar, enferrujada e silenciosa, um velho relógio inútil, que apenas continua fazendo tique-taque e cuco, sem nada significar." _ do livro Um Estranho no Ninho - Ken Kesey

sexta-feira, fevereiro 15, 2002

Seja essa maldita escola de dementes que me cerca..
Seja essa maldita honra que pulsa em minhas veias... Só me faz morrer, correr, chorar.
Seja toda essa dor estranha a mim mesma
Seja qualquer coisa
Qualquer uma
Só me faz deixar tudo assim, como está.
Olha, eu sei que todos são fúteis às vezes. Mesmo que não muito, todos fazem comentários idiotas e estéticos de vez em quando.
Só não sei o porquê! Talvez seja a falta do que falar, ou do que fazer.. nem sei.... mas o negócio é que a futilidade reina. E isso não é agradável.

ihhhhhh.. tenho novidades... minha crise de abstinência acabou! Comi chocolate branco hj! Delícia! Uuuunnnnnnnnnnnnn
E vou começar a colocar os "comenários" embaixo de cada post a partir de agora



quinta-feira, fevereiro 14, 2002

Qual a lógica dos ponteiros do relógio? Um clic-clic-tic-tac constante que me deixa louca.
E eu aqui sentada fingindo que presto atenção na tevê que me fala de mais problemas do mundo. Mas meu senhor, cansei de Estados Unidos e Protocolos não aceitos. O que me importa mesmo são esses ponteiros ridículos e incômodos que estão pendurados em minha parede.
Por que não é digital? Relógios digitais não fazem tic-tac e não me fazem perder a paciência. Nem a concentração. Relógios digitais só despertam na hora do meu anticoncepcional.
Daqui a pouco vou fingir que escuto o homem. É, escolhi viver com um homem que me deu esse reloginho chato. Esse relógio que não cala a boca. E eu só ouço o clic-clic-tic-tac nervoso.

Olha, descobri que meu cérebro não funciona de manhã.
Nem meu cérebro nem nada. Nossa... imagine a dificuldade pra digitar estando ligeiramente dopada de sono!
Fora que minha crise de abstinência de chocolate branco reina.. já que não fui pra aula e só na UnB tem banquinhas de doces com os preços acessíveis à universitários dependentes das mamães.
Mas isso não vem ao caso. O negócio é que eu ganhei minha agenda ontem... aí acho que minha produção intelectual deve voltar ao normal, já que um amigo meu culpa o computador pela minha falta de criatividade.
É... nem a esquizofrenia salva os cérebros da degradação.

quarta-feira, fevereiro 13, 2002

Sirva o café pro meu amor...
Sirva o café pro meu amor no dia de hoje.
Esse dia tão especial e tão triste... Mas não esqueça, senhora... Sirva o café pro meu amor.

Bom dia, Dia Nublado. Que frio interessante você me trouxe hoje. Melhor que o calor insuportável de antes de ontem. Melhor que a chuva que me traz mau humor de ontem.
Bom dia, Dia Nublado. Bem que me disseram que o Sr. às vezes acordava de bom humor, diferente de alguns seres chatos que estão sempre de cara fechada. Eita, falando mal dos outros... e falando mal de mim também.

Não, eu não tenho problemas mentais, eu acho. É só a *frustração* de não ser escritora que está rondando minha vida. Nossa, que triste isso. Falta de horizontes.. Queria ser artista sim... mas o que é arte se não sabe-se quem se é!?
Nossa! masi comentários no meu blog! UHU! =))))))))
Sr. dono do blog Mas Hein! não esperava que você fosse ler meu blog! Que bom que apareceu! Continue vindo, ok? Até acabar o feriado acho que vou continuar com minha crise de abstinência de chocolate branco!
Dudu, eu num sabia que você era meu fã, querido! hihihi =*********** te adoro. Saudades!

terça-feira, fevereiro 12, 2002

Estava tirando o papel do meu último Bis que minha mãe me deu. Nossa, como chocolate acaba rápido quando se está parecendo grávida atrás da comida do desejo esquisito de dia. E como chocolate é bom. Quando é Laka é melhor... (é, eu gosto de chocolate branco sim... num tem cacau, mas e daí?) Estou aqui sentada, bunda achatada contra cadeira, esperando aparecer alguma coisa pra fazer.
Não posso acender o meu cigarro, e tomar um drink. Primeiro porque eu não fumo, e depois porque não tem bebida aqui, nesse instante. Tem uma lata de cerveja na geladeira, mas o frio é tanto e o gosto tão ruim que prefiro ficar pensando na tristeza por escolha que alguns de nós têm. Sim, sim, Sr. dono do blog Mas Hein! eu sou quase exatamente como a garota descrita na sua última crônica. mas quem se importa?! Agora que meu Bis acabou nada mais importa. Eu vou continuar com frio nos pés, e com o mau-humor-pós-banho-de-chuva que tomei hoje.
Sou só mais uma garotinha que escuta Belle and Sebastian e não dorme ao ouvir Signur Ròs... (é assim mesmo que escreve?) Não entendo porque todo mundo que eu conheço dormiu no Free Jazz quando tava tocando Signur Ròs, eu nem acho ruim. Gostos e gostos... E o Laka que não consigo fabricar!? Oras!!! E o licor de chocolate que acabou?! Onde está o meu sorvete com creme de menta com 30% de teor alcóolico?! Aonde está minha dose de tequila, senhor?! Senhor das alturas que me fez tomar um banho de chuva.. você existe? claro, né, Izis! Quem iria fazer você ficar de mau humor em meros 5 minutos senão deus?!
E o Bis realmente acabou.
Gente!!! Que bom que alguém me lê! ueheueheueh
Pata, Scully, Alex, Joe, Lu, João, sad wizz (quero o end do seu blog pra eu ler), e Fábio Jung.. vcs tiveram coragem de ler minhas besteiras!
Ó! continuem lendo, tá!!!
É, cansei de todo esse pessismismo. Hoje vou me fazer de garota "normal" (me chamaram de normal ontem, do nada... será que estou evoluindo?! Creio que não, hein!). Vou fingir que tá tudo uma maravilha, que eu tenho um monte de gente feliz ao meu lado, que o dia tá todo feliz, e que eu não tenho um monte de coisas chatas pra fazer. Vou fingir que não acho estranho o erro e tradução de "blue" (deprimido) pra "azul" (feliz)... O dia está todo "blue". É. eu acordei às 11:30 da manhã, tomei banho, acabei de almoçar... estou escrevendo diáriozinho de criança! hehehe até lembro de como era "hoje eu comi bala de chocolate na casa da luluzinha"... ui! Mas voltando ao assunto, Vou fingir quee stá tudo bem, e que carnaval é uma data maravilhosa, assim como o natal e meu aniversário. Não sei porque eu odeio meu aniversário.. é só uma data que se comemora mais um ano perto do envelhecimento. Ah, mas um ano envelhecido. Ainda bem que meu aniversário é só em maio.. ainda dá tempo de me adaptar psicologicamente à idéia de que vai ser mais uma merda de dia, como todo ano. Mas eu vou fazendo esse exercício mental, e quem sabe no dia eu acho tudo "blue".
É... mais um dia que começa. Um dia frio, inclusive
Saudade
Clichês
Querer ouvir tudo
Estar
Ser
Voar.

segunda-feira, fevereiro 11, 2002

*raiva*

Não entendo nada mesmo sobre isso
Não nasci obrigada a saber, por que seria obrigada a gostar
Não, não, querido espelho frio
Entre todas as coisas, só a solidão é capaz de fazer com que você volte a reinar.
Me perdi no mundo vago do sentimentalismo
E me choquei com as duras penas de uma velha esquisitíssima que me parou hoje na rua
Se é que me choquei com alguma coisa... por que com uma velha?
Ela queria me vender uma âncora
Mas eu só aceitaria se fosse para o sol.

domingo, fevereiro 10, 2002

Queria pôr essa imagem como permanente no meu blog... bem do lado da minha descrição.. pq num consigo fazer isso?! Burra baldes! =/


Femme Au Chapeau
de Roy Lichtenstein

sábado, fevereiro 09, 2002

"Pensei que intelectuais não tivessem sentimentos vulgares como o ciúme." - de um livro que vi hj na Nobel

A privada está entupida, mãe. O que vamos fazer?
Não há como escorrer pro fundo tudo isso que sentimos
O que fazer agora, mamãe? Agora que está tudo entupido e tudo vai sujando
Conforme deposito minha tristeza dentro do vaso.
Esse vaso podre que deixa vazar toda a merda.
Nossa. A privada está entupida, e já não sei o que fazer com tanta lágrima que não cabe só na pia e bidê
Baldes de solidão não são privadas da ilusão.
Queria ser que nem ele, que me ama e me mata
Queria ser ele, que é.
Queria ser ou queria chorar.
Oh, vida, oh geladeira!
Como é triste viver e cair e chorar
Que nem criança quando cai da bicicleta e põe-se no redomoinho dos primeiros tombos.
Nada fatais, diria
Porque os outros tombos metafísicos que todos acabam levando
Tiram mais que o pedaço do joelho que vai ficar marcado durante uns 5 anos...
Mas a cicatriz acaba, tomara!
Olha, como o amor platônico está longe
Longe longe que foge
Foge de você
Nem fica mais que 5 minutos vagos em um mesmo lugar
E vai acabando em si mesmo
Como ato daquele que se perde num papel.
"mas afinal deve haver neste mundo
algo qeu sei fazer bem
já sei: me matar
me mato tão perfeitamente
todos os dias
que continuo vivo

venhamos e convenhamos, senhores
se matar e não morrer
se matar e continuar vivo
é uma arte para poucos!

cada poema é um pedaço de mim
que se vai
- toma. Não quer?
eu também prefiro
casimiro de abreu"

Nicolas Behr
This is just a modern rock song
This is just a sorry lament
I count 3, 4 and we start to slow
because a song has got to stop somewhere. - belle and sebastian - this is just a modern rock song


Quando as pessoas vão parar de se importar tanto com o que não sabem? E quando vão parar de querer forçar os amigos a contarem sobre suas vidas... respeite a liberdade alhia, Izis. Não é porque você o considera seu melhor amigo que você tem que saber alguma coisa da vida dele. Você é a culpada mesmo, por todo e qualquer sofrimento. Culpa.. culpa, culpa... Tirem os lençóis de cima da guilhotina e cortem os pescoços desses enxeridos solitários que matam aos poucos os sentimentos que alguém poderia ter.

sexta-feira, fevereiro 08, 2002

Devia costurar minha boca e meus olhos e minhas mãos.. e aprender a não chegar perto, pra não machucar todos com essa imbecilidade que me torna Eu.
Mesmo que fizesses tudo por mim
O que eu daria em troca?
Nada.
Só uma constante vida de perguntas que ninguém quer responder
E uma vida vazia de um apaixonado piegas sem romance completo.
Incrível como o dia passa e eu continuo aqui sentada.
Tentando me passar por uma pessoa normal,
Mas sendo só a mesma de sempre.
Tentando me entender e só me afundando nos poços da confusão e da ilusão.
Pobre dia insuportável
Podre dia intragável...
E que palavra é essa que não costumo usar?
Nossa... dias confusos, matando o melhor amigo a dentadas...
E chorando aqui.
Tentando arrumar esse blog... mas tá difícil!

quarta-feira, fevereiro 06, 2002

Por que escrever um poema que mais parece um melodrama imbecil? Ah, ultrapassa o pieguismo! Entra no chororô de você não me ama eu vou me matar com uma dose de vodka e 10 pílulas de aspirina. Como se alguém fosse burro o suficiente pra achar que isso mata. Não mata, você aí que era burro o suficiente e não sabia disso. Agora já sabe! Não precisa perguntar! O máximo que vai acontecer é você ficar com uma dor de cabeça ou bêbado ou outra coisa. Mas fique tranquilo, pois seus planos de suicídio pelo amor que achou que seria o único da sua vida não vão se concretizar.
Oras... por que escrever um poeminha de novela mexicana que no máximo consegue ser engraçada? Não quero ser engraçada. Não sou engraçada. Portanto, se não quero isso, não vou fazer. Estou sendo chata o bastante pra que seja entendida? Espero que sim. Não vou repetir de novo explicações pra algo que nem sei o que é. Ai ai, confuso o meu pensamento, não? E quem se importa. Vocês com certeza não.
Por que eu estou escrevendo isso? Só por que não tinha nenhum poeminha idiota pra colocar aqui? Ui, falta de criatividade artística-comercial. Se eu escrevesse coisas desse estilo eu poderia vendê-los para roteiristas de novela da rede Globo, se eles não tivessem idéias pra mais desses poeminhas clichês! Acho que eu nunca ia vender os meus então.. idéia batida pra tudo é o que não falta! AAAAHHHHH não! Cansei de me perguntar por-que(ê)s eu não escrevo poemas clichês e ainda tou caindo no estereótipo que criam praqueles que escutam indie rock... iuahaiauauah agora eu já tou falando besteira! Ups.. falei besteira o post todo! O blog todo também.


Eu não consegui formular um clichê amoroso pra dizer pra ele.

terça-feira, fevereiro 05, 2002

Ah, tou cansada de apanhar e não saber colocar os linkezinhos bonitinhos como todo mundo faz, mas quero pôr aqui os endereçoes de outros blogs, então vai ser de qualquer forma! (espero que não me processem!!!)

naoleia.blogspot.com

egolandia.blogspot.com
Ela estava fora de controle, estava cega, surda, muda, cega, louca, cega! Fora de controle mental, sentimental ou lógico? Fora de controle ela estava, e eu estou e ele está. Não leia? Por quê? AH! Desconfortável sentimento de burrice que me atormenta! Burrice, loucura. Ela sou Eu? Por que Eu? É... essa letra maiúscula indica que sou tão boa quanto Deus. Mas Deus não existe.. Então o Eu é nada!
Ela realmente está fora de controle. Rindo à toa, chorando à toa.. louquinha essa menina que chora pras paredes (plágio), e grita com as paredes e com os homens e mulheres. E chora pras irmãs e mata as irmãs que são chatas e gritam pra que a loucura chegue mais perto.
Ela estava fora de controle. Ela sempre esteve assim. Não por causa do complexo de Édipo.. porque nem acredita nele. As coisas só existem se acreditamos nelas, certo? Certo ou Errado? Oras.. isso não é uma prova de vestibular afinal! Pra que ficar dizendo o que é verdadeiro então? E o falso? Que cara-de-pau-das-maiores a nossa ao tentar provar a verdade ou a mentira. Bando de mentirosos mascarados que querem achar a verdade por meio de designações de certo-errado-certo-lógico-moral-amoral... Botar um FODA-SE bem legal pra isso tudo adianta? Acho que não.
Ixi.. Ela ficou louca! Que os doutores, psiquiatras ou sei lá o que são venham ajudá-la. Ah, por que fico usando ELA ao invés de EU, ME, MIM? Fugindo da loucura a qual estou acometida? E olha qeu me disseram que quem diz que é louco não passa de um normal idiota.

segunda-feira, fevereiro 04, 2002

Enquanto eu tava lendo um outro blog, eu lembrei de um fato interessante que acontece nas universidades.. pelo menos na UnB, pelo que contam... =PPP "è fácil identificar calouros... eles sempre andam com papéisinhos nas mãos, andam em bandos e olhando pra cima" (olhando pra cima, pq os números das salas ficam no teto tb)... é um trocinho engraçado esse... eu serei caloura eternamente
ueheuehe
aquele lugar me mata de rir! ou melhor.. alguns coleguinhas, hiuhiuhihu

domingo, fevereiro 03, 2002

Estou me sentindo a pessoa que não sabe escrever e nem se expressar me baseando em um blog perfeito de um cara que sabe como dizer as coisas, e simplesmente é.
Izis inferior, ou só pala adolescente de "eu sou um nada"?
acho qeu pala adolescente, mas mesmo assim
continuo sem ser artista, ou chocante.
Mistura de crueldade com medo e insegurança
Qual traz qual é que eu ainda não descobri.

sobre Apocalypse Now redux
nada pra escrever! =P