quarta-feira, julho 27, 2005

she's completely in love.
i'm completely insane.
Izolita,
não me manda mais essas suas cartas, contos, poemas. Sei que nenhum deles é para mim, nunca foi para mim. Estou cansado de receber seus elogios fúteis e suas cantaas inúteis. No meu coração te cabia inteira, mas você escolheu se esconder de mim. Chega de e-mails, poesias em blogs. Já disse, já disse, saia da minha vida. Você resoncstrói carinhos tão culpados quanto você mesma e se rende às ironias do mundo como sempre disse que não iria fazer. Você, Izolita, é solidão porque quer, e depois chora pelos cantos que quer mesmo é um colo bom. Você disse que teve os melhores colos, os melhores olhos, os melhores amores... quem os deixou foi você. Izolita, querida, você já não faz parte das minhas paredes e nem das minhas fotos. Você não aparece mais nos bares que frequento e sua vida já não me interessa.

Se eu te amo? Amo. Porém, você já não é digna de meu amor.
de jeff buckley, na voz de jamie cullum


Looking out the door I see the rain fall upon the funeral mourners
Parading in a wake of sad relations as their shoes fill up with water
Maybe I'm too young to keep good love from going wrong
But tonight you're on my mind so you never know
I'm broken down and hungry for your love with no way to feed it
Where are you tonight, you know how much I need it
Too young to hold on and too old to break free and run
Sometimes a man he gets carried away, when he feels like he should be having his fun
And he's much too blind to see the damage he's done
Cause sometimes a man must awake to find that really he has no one
So I'll wait for you and I'll burn
Will I ever see your sweet return
Oh will I ever learn
Oh lover, you should've come over
'Cause it's not too late
Lonely is the room, the bed is made, the open window lets the rain in
Burning in the corner is the only one who dreams he had you with him
My body turns and yearns for a sleep that will never come
Sometimes a man he gets carried away, when he feels like he should be having his fun
And he's much too blind to see the damage he's done
Cause sometimes a man must awake to find that really he has no one
So I'll wait for you and I'll burn
Will I ever see your sweet return
Oh will I ever learn
Oh lover, you should've come over
'Cause it's not too late
'Cause it's not too late

terça-feira, julho 26, 2005

segunda-feira, julho 25, 2005

Janaína, enquanto dedicava trovas, sonetos e sambas-canção, descobriu que o condenado não tinha coração. E mais: soube que a memória é seletiva. E cruel. Janaína, por muito tempo, permaneceu acabando na mesma cama que o garoto da rodoviuária, só para dizer seu amor com todo o pulmão. Depois notou que já não havia amor. Nem trovas. Os poemas, então, ficaram esquecidos em pedaços de papel guardados em uma lata de metal.
Depois disso, Janaína viu que essa vida é feita de pura ironia. E por alguns dias, se esgotou em poesia.

sábado, julho 23, 2005

Sonhei com você e me doeu.
Sonhei que a lágrima já tinha secado e que seu abraço no espelho voltava a existir. E sonhei com Kundera, mas não com Karenin. Sonhei com empréstimos e devoluções, com desculpas e saudações. Sonhei que não era mais falsidade e hipocrisia tudo isso, e que eu conseguia esquecer o mundo, mesmo longe de tudo isto. E eu parava de gritar 'i'm sick and tired', pois já não era uma frase verdadeira. Eu já não sentia um presídio em minhas próprias memória e tudo se tornava leve. Ou seja, sonhei e o sonho foi bom. E exatamente o fato de ser bom é o que causa a dor. Embora não sinta mais angústia e meu estômago não se espatife a cada pensamento de você, a dor veio e devastou meu sono. Eu tenho olheiras maiores hoje e os leitos do rio de lágrimas de minha face há um tempo estão bastante secos. Eu não derramo sequer uma lágrima por nossa história ou por minha história. E eu já não sinto culpa e nem rejeição. Eu só vejo uma porção de coisas que as memórias não conseguem se desfazer. Eu vejo traição para todos os lados, onde você não quer ver. Eu vejo fuga de todos os sentimentos onde antes só havia carinho. E os carinhos que vejo que reconstrói são carinhos retomados de lugares que dizia serem inexistentes.
Eu sonhei com você e seu abraç no espelho não era falso e não era idiota e não era mentira. Eu sonhei e meu abraço em você, visto pelas lentes da minha aprendizagem, era um abraço de renovação. Você não me testava e eu não me entregava. Eu pedia o livro emprestado, e ia-me embora como um coração livre.
Ao acordar, lembrei que você tem os melhores cds de jazz que eu já pude escolher o repertório e que algumas músicas minhas estavam perdidas no seu armário.
Ao acordar, senti saudade, mas não vontade de ligar.
Eu tive ciúme de você. Hoje, vou ter ciúme de mim.
'cause i'm sick and tired of all this.

segunda-feira, julho 18, 2005

Neste exato momento:

tudo o que eu queria era fazer isso sumir.
Grande Cecília
"Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça."
Vento no litoral

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
Vai ser bom subir nas pedras, sei
Que eu faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora...
Agora está tão longe
Vê?
A linha do horizonte me distrai
Dos nosso planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos, na mesma direção
Aonde está você agora, além de aqui, dentro de mim?
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem
Já que você não está aqui
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz, ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?
Olha só o que eu achei:
Cavalos marinhos.
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora.
Lembraram-me, Joaquim e Manoel, que essa coisa de corações livres é pura utopia. Utopia magnânima de quem tem medo de se entregar de corpo e alma à liberdade de sentir-se flutuar.

Lembram-me, Joaquim e Manoel, de que tudo isto pode ser uma grande farsa.

sábado, julho 16, 2005

Revirando e-mails...

Pra quem nunca quis me ouvir
Se queres se aventurar
no meu destino
Estendo-lhe a mão. Apresento meu mundo.
(Pois sinto...
que meus olhos escuros
e minhas mãos
e sorrisos
estão para ti.)
Assim, suspiro baixinho
Deixando o amor a quem quiser ver.

quinta-feira, julho 14, 2005

quarta-feira, julho 13, 2005

E tudo o que eu pedi foi que meus olhos permanecessem enxarcados de lágrimas doces e beijos suaves.
Mas Deus não ouve minhas preces.
Prefere que eu sinta frio ao dormir.
A taste of blood in my mouth.

And I cannot scream to the walls all the pain inside me, inside my head.


*a rush of blood. 'till death.

segunda-feira, julho 11, 2005

E, de repente, Janaína percebeu que outros garotos bonitos existem no mundo... e que só é pouquinho difícil aprochegar-se. Aos poucos Janaína livra-se do espectro do passado e envereda-se pela sorte do amor futuro.
A pior coisa que alguém pode ter de mim? Desgosto.
Quando eu desgosto não tem volta. Não há o que faça eu gostar de novo ou mudar de idéia. Mas eu só desgosto quando mentem. Ou me traem. Quando prometem e descumprem. Eu desgosto quando me enganam e me deixam no frio, no relento. Eu desgosto, e aí, já era.

domingo, julho 10, 2005

Los Hermanos hoje. Estou doente e voltarei pior. Mas, o que importa? Só faço programas que me deixam doente mesmo. Quem quiser ver as fotos de eu ficando mais doente em cachoeiras: fotolog.

Cidade chata. Ao menos hoje teremos algo pra fazer.

sexta-feira, julho 08, 2005

Absolutamente bucólica.
Saudade mesmo é de São Jorge, das conversas intermináveis até cinco da madrugada, da pinga de arnica e do rio dos couros.
Preciso fazer meu curso de corte e costura e me mudar pra cidade do interior menos interiorana existente.

terça-feira, julho 05, 2005

Sinto mesmo é falta de um cobertor quentinho.
Sentirei sua falta e da urbanidade.

Ainda bem que não sei em que floresta aconteceu o fato. Assim, não posso culpar as águas pelo fim do amor.

segunda-feira, julho 04, 2005

Não me desfaço de mim,
porque eu mesma
sou pura lembrança.
Eu, que um dia amei
Sou uma casca vazia.

Sou tons de verde e
cinza
rabiscados nas paredes
do meu quarto.
Sou lembranças fugidias
na mente alheia.
Sou uma música bonita,
esquecida na radiola.
E eu toco, toco
e ninguém me ouve.
Pois, eu
já não sou jazz.
Sou blues,
descolorido.
"how long before i know what it feels like?"
Doente. Doente. Doente. Doente. Doente.

sábado, julho 02, 2005

"Chora pelo amor da columbina
e é sua sina chorar a ilusão."
Sua voz
já não
persegue
esse coração
perdido.
Amo
mesmo
é
esse silêncio
ressoante
em meus ouvidos.
Saudade...

"Não dá mais pra fingir que ainda não vi as cicatrizes que ela fez, se dessa vez, ela é senhora desse amor."