domingo, junho 25, 2006

não precisa bater.


é só entrar de fininho,
pé ante pé.

eu estarei ali no canto da sala, esperando,

esperando,
esperando.


pra ver se a lágrima escorre
e o peito se liberta.
Isto anda abandonado.

Marcelo diz:
é, insuficiência verbal.

quinta-feira, junho 01, 2006

A falta de palavras de meus alteregos é o fato de que o alter significa o outro. Entretanto, Janaína, Izolita e Isolda são todas eu. Não são o ego representado em diferentes formas, com outras palavras, nem outros gestos. Não se distanciam de mim mais do que por metáforas.
A característica do alter é ser próprio do outro. Mas essas três mulheres são exatamente o que eu chamo de eu.


Aí, na falta de vontade de mostrar minha cara [para não dizer minhas dores, confusões, risos e soluços], deixo-as guardadas em minha pequena caixa - a mesma que possui fotos, passagens, cartas e ingressos de cinema.