E se todas as palavras fossem uma, seriam solidão.
quinta-feira, setembro 28, 2006
["eu só errei quando juntei minha alma à sua.
o sol não pode viver perto da lua."]
quando tem samba, meu bem, o peito se alegra, mesmo que a letra seja lágrima.
terça-feira, setembro 19, 2006
["i just don't know what to do with myself"]
sexta-feira, setembro 08, 2006
são essas rimas [pobres] que me atingem numa solapada só e me descascam a carne.
perfuram com fervor e infiltram meus ouvidos.
essas rimas pequenas e doentias
a razão.
quarta-feira, setembro 06, 2006
mário.de.sá.carneiro
eu [não sou] eu nem [sou] outro.
sou qualquer coisa de [intermédio]
pilar da ponte de [tédio]
que vai de [mim] para o [outro]
terça-feira, setembro 05, 2006
[queria tanto ouvir tua voz]
segunda-feira, setembro 04, 2006
[sartre, a náusea]
"quando se vive sozinho, nem mesmo se sabe o que é narrar: a verossimilhança desaparece com os amigos."
a agonia cresce e minha mão treme. nunca fui de esperar, de me conter ou não me desesperar.
massacra, muito.
[ele escolhe a solidão, dia após dia. não se mistura.
e é essa dor incrível que consome o peito que dá a impressão de uma mudança repetina: do nada, a pessoa muda e o mundo parece sempre angustiante. não há pequenos passos.]
[a força do toque na nuca e o olhar que me fazem negar essa pulsão de morte que possuo no peito.