terça-feira, agosto 28, 2007

na maior parte das vezes, as coisas ruins tendem a acontecer uma em seguida da outra, pra gente não ter tempo de se recuperar do tombo: se caiu, fique aí mesmo.

terça-feira, agosto 21, 2007

Você me disse que ainda tinha a esperança de ser feliz. E que queria que assim fosse também comigo.



Eu aprendi com você que a vida é muito mais do que chorar pelas minhas dores banais: é preciso ter peito o tempo inteiro e mostrar que consigo seguir em frente mesmo que chore com todos os calos no pe. Você me ensinou tanto, e nem sabe! Afinal, eu nunca te contei.







Me ensinou que eu posso reclamar, mas que, algumas vezes, eu é que tenho que escutar os outros. Me ensinou que o amor, longe ou perto, é maior que eu. Você e algumas pessoas importantes me mostraram que eu posso: você podia e é uma pena que não esteja aqui pra realizar, realizar e realizar. Suas fantasias viraram todas realidades até o dia que se descobriu mal. E foi forte. Muito forte. Sinto sua falta porque não há carta no mundo mais bonita que seus eu te amos tão sinceros ao me dizer que eu era a mais impotante. E é mentira: você sempre foi muito mais que eu - importância, amor, coragem, vida.



Garota, você me faz querer acreditar que Deus existe para que ouça meus pensamentos e mande um oi - durante um sonho ou uma voz por uma música qualquer. Pra que eu saiba que você não me esqueceu [e nem a ninguém mais]. E para te dizer que faz falta deitar no seu colo e olhar suas unhas.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Para Tabita, uma das pessoas mais lindas que já existiram.

[a morte dói porque impede de dizer o quanto as pessoas são importantes. e mesmo que haja a possibilidade de você ouvir o que eu sinto e o que eu penso de outro lugar, eu não terei a resposta do seu sorriso, choro, desaprovação ou carinho. vai fazer falta ficar conversando a tarde toda.vai fazer falta não ter você mais pra lembrar das aventuras de oitava série. de quando a grnte comprou bebida ruim e fez suco de maçã pra misturar. de quando a única comida na sua casa era um arroz com cenoura e cebola que eu fiz. do primeiro porão do rock. da briga imbecil no segundo grau. dos bilhetes e cartinhas inúmeros que nos mandávamos. da sua vontade imensa de ser feliz. dói, porque eu sei que as memórias vão se esvair e ir sumindo no espaço-tempo.]