A vida é tão esperta que dá coices na hora certa.
e eu, que me enganava e me enganei, e fui enganada e fingi que tudo era bom, não sei mais o que há de bom em mim.
sexta-feira, novembro 16, 2007
terça-feira, novembro 06, 2007
eu sinto falta dos planos de ir pra praia com você, de pensar que já teríamos ido, voltado, e poderíamos estar planejando mais uma.
nunca tive a chance de viajar com você - a gente sequer foi ao clube juntas. parece uma adolescência fraca e banal. mas não foi.
um pedaço continua aqui, e não quer calar.
[amanhã, gostaria de ter um terço da sua força. só que eu não sei quanta força te restava. queria sonhar com você].
nunca tive a chance de viajar com você - a gente sequer foi ao clube juntas. parece uma adolescência fraca e banal. mas não foi.
um pedaço continua aqui, e não quer calar.
[amanhã, gostaria de ter um terço da sua força. só que eu não sei quanta força te restava. queria sonhar com você].
sexta-feira, novembro 02, 2007
chove
["posso ouvir o vento passar
assistir a onda bater
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver
eu pensei
que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar
um século um mês três vidas e mais um passo pra trás
POR QUE será?
...
como pode alguém sonhar com o que é impossível saber
não te dizer o que penso já é pensar em dizer..."]
["posso ouvir o vento passar
assistir a onda bater
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver
eu pensei
que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar
um século um mês três vidas e mais um passo pra trás
POR QUE será?
...
como pode alguém sonhar com o que é impossível saber
não te dizer o que penso já é pensar em dizer..."]
Hoje são completados 76 dias que você foi embora.
não se despediu e eu não vi seu rosto de tristeza ou alegria no fim.
a última cena da qual me lembro é olhar bem para suas mãos: afinal, nunca houveram mãos tão bonita!
você foi e eu não posso te visitar [já que você não está num cemitério, mas nas cartas e palavras que trocamos durante toda uma vida passada].
você está no meu peito, independente das flores.
não se despediu e eu não vi seu rosto de tristeza ou alegria no fim.
a última cena da qual me lembro é olhar bem para suas mãos: afinal, nunca houveram mãos tão bonita!
você foi e eu não posso te visitar [já que você não está num cemitério, mas nas cartas e palavras que trocamos durante toda uma vida passada].
você está no meu peito, independente das flores.