esse eu escrevi nos comentários pra Lu:
queria, agora, me ajoelhar diante de nossas dores
tão parecidas
tão distorcidas
encandecentes.
tudo o que faria pra não chorar, tudo que faríamos pra não sorrir
cair nos lagos da solidão
descobrir a vida sem paixão
amar, não dizer
amar, espalhar
amar, desamar. desarmar.
ajoelhar diante de nossos dias amargos
doces
salgados
salafrários.
calmamente, deitar em meu leito frio
sorrir um sorriso vazio
ensurdecer um barulho
dizer a você
a primeira do telefone sem fio
que vivemos pra morrer
e morremos pra desaparecer, esquecer.
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