3 de agosto de 2003
Quando existir eternidade
As palavras tão belas
jogadas às traças
Paredes fartas
Se tornarão realidades transparentes
Por entre almas, até então, inexistentes.
E quando houver eternidade
E o tempo não for mais contado
E nem mais parado
E nem mais tenso
Nem mais pesado
Contruindo tristezas leves que rimam com solidão
Sem sentimentos definidos
Ou definitivos...
Como o sol que só irá se pôr ao anoitecer
Longínquo
Se o tempo não passa.
E o medo de envelhecer virá: dia após dia, sem rugas a aparecer
Chorarão de medo de não morrer.
Porque os sofrimentos
Prova de uma confusão
Serão eternos pensamentos cotidianos
Onde pra sempre não é um lugar.
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