domingo, setembro 19, 2004

30.8.2004

O passado,escorre por entre meus dedos.
Grãos de areia desengonçados
que dançame riem
de minhas desgraças.

O passado, e sua ampulheta.
Sorriem e correm.O presente esvai-se.
Eu digo que não tenho confissões!
Nenhuma a fazer!
E o passado ri.
Descontrolado.

Nem as paredes parecem ouvir.

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