Cinema-não-ficção?
Gabriela é uma das meninas mais sensacionais que já conheci. Ela escreve os poemas mais bonitos, e tem os pensamentos mais filosóficos. Ela tem um quê de centro urbano, mas ao mesmo tempo de periferia que só ela tem. Gabriela não se perde em outros, porque, mesmo ao se deixar levar, reconstrói-se sempre. Ela levanta, e é por isso que é bela. Ela sempre levantou. Gabriela tem os olhos solitários, mas sabe que a solidão dela é coisa passageira. Pois ela fica feliz e comemora os aniversários da sua felicidade. Ela, ao contrário de mim, tem pouco medo de perder. Porque nunca, nunca, deixa de ter esse brilho nos olhos.
Eu e Gabriela nos perdemos nos desencontros da vida, e desaparecemos dos horizontes uma da outra. É uma pena mesmo. Já que Gabriela é uma das pessoas mais fenomenais que já conheci.
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