quarta-feira, dezembro 21, 2005

izolita e as dores do tempo

e as asas
batem
desesperadas.

somem, no horizonte
as cores.

não sobra nada:
nem som
nem visão
nem rastro.

no dorso do tempo
solta-se
desprende-se
desaparece.

[izolita olha
e entende:
a borboleta some de sua
vista
e aparece para si
mesma.
e é assim a liberdade]

Nenhum comentário: