izolita e as dores do tempo
e as asas
batem
desesperadas.
somem, no horizonte
as cores.
não sobra nada:
nem som
nem visão
nem rastro.
no dorso do tempo
solta-se
desprende-se
desaparece.
[izolita olha
e entende:
a borboleta some de sua
vista
e aparece para si
mesma.
e é assim a liberdade]
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