Eu peço desculpas pela minha insensibilidade. E o Du (que ainda está sem telefone) merece que eu peça desculpas.
Acho que ele ficou um pouco nervoso porque eu tava apoiando os atentados do ano passado.
Duas coisas antes de tudo:
- a televisão e os jornais poderiam falar menos sobre os países desevolvidos, já que nósambém temos problemas (e outras partes do mundo sofrem coisas muito piores que a queda das torres) e estes senhores do capital nem se importam. E nem a gente.
- eu não me sinto nem um pouco atingida pela queda das torres e nem chorei quando vi os documentários.
Voltando ao assunto que interessa mesmo, acho justificável um atentado de tal escalão e, assim como o Samuel, eu achava que tinham que ter explodido a estátua da Liberdade.
Os EUA matam muito mais pessoas de fome por conta do Imperialismo econômico que provocam do que dentro das torres. Mas os assuntos históricos e sociais não estão no assunto.
O motivo das desculpas é que eu com todo o meu argumento pró-façam-um-furo-no-mapa-mundi-e-detruam-os-EUA (e vice-versa, sei lá) não lembrei que maior galera morreu sem ter nada a ver com as decisões das multinacionais e nem pensei na tristeza de ver p[es e mãos jogados por todos os lados nos escombros.
Eu tive vontade de chorar enquanto o Du falava das cenas que os dois irmãos franceses filmaram... e eu não sou tão malvada assim. Mas da mesma forma acho justificável um atentado desses.
Não estou feliz, nem triste.. mas uma guerra civil em um continente inteiro me choca mais que a queda de um centro econômico.
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