segunda-feira, julho 14, 2003

Este é antigo. E eu adoro.
A luz chora pra mim.
Não por mim e não por pena
Mas chora.
Chora e grita
E eu sinto e calo
Pela impossibilidade de tocar
Cada feixe de dor
Que a luz me manda sofrer.
A luz escorre.
Escorre viscosa por entre minah vida e morte.
A luz brilha e ri
Gargalha
Zomba, zomba
De tudo que penso
De tudo que lê.
A luz ofusca.
E chora a luz
E busca a luz
A luz que ri
Que fere
Que é.

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