Contraponto
Se existe alguma coisa, pela qual sempre lutei contra, essa é a culpa. Mas, como ela, desde pequena eu já sentia-me angustiada pelo mundo. E, embora o sentimento de angústia não tenha sumido, o que a causa agora é diferente. Se eu, antes, vivia de me perseguir porque não entendia o mundo, e se eu me culpava pela provação, hoje, a culpa é por não ter coragem de enfrentar a mim mesma.
O peso do mundo cai sobre as costas de todo o mundo, querida. Só alguns choram.
terça-feira, março 30, 2004
segunda-feira, março 29, 2004
domingo, março 28, 2004
Porque, se algum dia houvesse o que dizer
Calaria, mórbida por entre meus sonhos
Para com essa vida.
Porque, se eu leio em algum dia
Um poema frágil
E olho minha cartas de amor
E são quase como
Palavras caladas
Descartadas em um bocado de papéis velhos
Cheios de poeira
Como nós
Eus
Sem conjugações.
E se meus por-quês-sei-lás
Se dizem para mim assim
Vozes sádicas de crianças perfuradas de libido
E eu me escondo de mim sem querer ouvir
Porque, se me olho no espelho e não vejo reflexo
É quando gosto de você e já não te seguro em mim.
E quando penso no passado e percebo, de repente,
Que o futuro não pode ser pra sempre... o mesmo
E caio em mim
E me perco em brumas de solidões mil
Realizo meus desejos mais sórdidos.
Finjo que não amo
E não quero mais nos ver.
Calaria, mórbida por entre meus sonhos
Para com essa vida.
Porque, se eu leio em algum dia
Um poema frágil
E olho minha cartas de amor
E são quase como
Palavras caladas
Descartadas em um bocado de papéis velhos
Cheios de poeira
Como nós
Eus
Sem conjugações.
E se meus por-quês-sei-lás
Se dizem para mim assim
Vozes sádicas de crianças perfuradas de libido
E eu me escondo de mim sem querer ouvir
Porque, se me olho no espelho e não vejo reflexo
É quando gosto de você e já não te seguro em mim.
E quando penso no passado e percebo, de repente,
Que o futuro não pode ser pra sempre... o mesmo
E caio em mim
E me perco em brumas de solidões mil
Realizo meus desejos mais sórdidos.
Finjo que não amo
E não quero mais nos ver.
quarta-feira, março 24, 2004
Às oito horas, todos os dias, como se marcado por um santo controlador do tempo - que nunca fica doente, e nem se atrasa - Joaquim vê os pequeninos e pequeninas atravessando a rua, indo para a escola pintar nuvens azuis. Antes de chegarem ao outro lado, Maria sempre fala, como se inventando uma desculpa, que esqueceu de trazer o lanche, e sai correndo para a padaria. Maria sempre arranja um jeito de não se atrasar para a aula, embora Joaquim tenha certeza de que a menina passe mais de horas com ele, tagarelando sobre a aula de balé... Ou às vezes, de como pães com formatos são bonitos e divertidos de comer. Só que ela gosta mesmo é de balé. Mas Joaquim é só sapateador.
terça-feira, março 23, 2004
domingo, março 21, 2004
Querida,
de repente, a linha do tempo parece turva, e eu já não sei distinguir passado e presente e futuro, e as coisas são tão confusas que eu não entendo quando foi que aprendi a te amar.
Talvez seja só um efeito dessa solidão que pesa na minha corcunda imaginária. Talvez seja a dor de pensar que posso não amar-te mais por alguma razão. Eu sempre fui assim, volúvel, apesar de sempre amar tanto muita gente.
Queria falar o quanto carrego em um saquinho mínimo dentro de mim para que você pudesse entender tudo o que sinto. São pequenos graos de areia, que quando misturados em água se tornam meus sentimentos, diluídos e em tamanho real. Claro que você vai achar graça de tudo isso, mas e daí? Tudo o que eu sinto agora é um frio na minha nuca e a certeza de que nunca houve palavra para dirigida à mim.
De repente, a linda do espaço-tempo não segue nenhuma lei da Física, e se não é curva nem reta, se contorce entre meus dedos e eu não consigo enxergar mais do que a dor de não acreditar em destino. Sempre achei qeu seria mais fácil aceitar aquilo que acontece, como karma. O problema é que nunca andei pelos caminhos mais fáceis.
Hoje, eu sinto o mundo como uma pequena crosta de sonhos embaixo dos meus pés, emagados pelas realidades múltiplas que vejo através de minha retina.
Eu já não sei dizer nada que não seja em metáforas...
de repente, a linha do tempo parece turva, e eu já não sei distinguir passado e presente e futuro, e as coisas são tão confusas que eu não entendo quando foi que aprendi a te amar.
Talvez seja só um efeito dessa solidão que pesa na minha corcunda imaginária. Talvez seja a dor de pensar que posso não amar-te mais por alguma razão. Eu sempre fui assim, volúvel, apesar de sempre amar tanto muita gente.
Queria falar o quanto carrego em um saquinho mínimo dentro de mim para que você pudesse entender tudo o que sinto. São pequenos graos de areia, que quando misturados em água se tornam meus sentimentos, diluídos e em tamanho real. Claro que você vai achar graça de tudo isso, mas e daí? Tudo o que eu sinto agora é um frio na minha nuca e a certeza de que nunca houve palavra para dirigida à mim.
De repente, a linda do espaço-tempo não segue nenhuma lei da Física, e se não é curva nem reta, se contorce entre meus dedos e eu não consigo enxergar mais do que a dor de não acreditar em destino. Sempre achei qeu seria mais fácil aceitar aquilo que acontece, como karma. O problema é que nunca andei pelos caminhos mais fáceis.
Hoje, eu sinto o mundo como uma pequena crosta de sonhos embaixo dos meus pés, emagados pelas realidades múltiplas que vejo através de minha retina.
Eu já não sei dizer nada que não seja em metáforas...
sexta-feira, março 19, 2004
terça-feira, março 16, 2004
segunda-feira, março 15, 2004
Meu amor,
sinto fome do seu cheiro, e deliro por saber que a distância agora é pouca, mas o tempo é curto.
Nunca me preocupei muito com o estar ocupada... antes eu tinha todo o tempo do mundo para o nada. Hoje, quero todo o tempo do mundo para nós.
Sinto fome do seu perfume que eu também gosto de usar. É que toda vez que coloco o pulso perto do nariz, sinto como se pudesse te tocar, e a solidão, por um segundo, parece um pouco distante.
sinto fome do seu cheiro, e não vai passar. por um longo tempo, não vai passar.
sinto fome do seu cheiro, e deliro por saber que a distância agora é pouca, mas o tempo é curto.
Nunca me preocupei muito com o estar ocupada... antes eu tinha todo o tempo do mundo para o nada. Hoje, quero todo o tempo do mundo para nós.
Sinto fome do seu perfume que eu também gosto de usar. É que toda vez que coloco o pulso perto do nariz, sinto como se pudesse te tocar, e a solidão, por um segundo, parece um pouco distante.
sinto fome do seu cheiro, e não vai passar. por um longo tempo, não vai passar.
Ando limpando minha caixa de e-mails com mais frequência do que imaginei que algum dia faria. talvez seja o costume com a solidão, e o saber que as únicas mensagens são aquelas de listas infinitas, e questionários que eu sempre respondo, por minha preguiça de fazer coisas mais importantes. Talvez seja só essa certeza de que as coisas andam mal, e eu queira apagá-las de vez.
Algum dia desses, caminharei sobre as dimensões formadas entre meus sonhos e não terei medo de cair nos buracos negros que se escondem bem na confusão mental que sou. Correrei para os meus próprios braços e sentirei um calor que nunca senti, e as lágrimas escorrerão de alegria, pois acreditarei em fadas - como o Peter Pan - e voarei com bons pensamentos para uma terra na qual só exista a loucura. Algum dia, enxergarei vidas que não são minhas e serei capaz de entender pessoas que nunca existiram. Levarei comigo uma pintura qualquer do Dalí, uma bonita, e guardarei em saquinhos as mais belas pedras que acharei pelo caminho - para distribuir depois.
Aprenderei a cantar e não terei mais que ver televisão.
Algum dia me incomodarei menos com algumas coisas e meus dias serão ensolarados, embora frios, porque eu odeio calor - e este, não vai parar de me incomodar.
Eu serei mais eu, e ainda assim menos madura, minhas lágrimas não terão potes para cairem em, e então, quando elas surgirem, formarão rios límpidos que, ao evaporarem, tornar-se-ão os ares mais frescos! Aí eu comprarei um par de luvas roxas e um chapéu de palha, e saberei plantar margaridas brancas e cheias de perfume.
Nesse dia, meu bem, seremos só nós, sem pensar em passados ou futuros.
Aprenderei a cantar e não terei mais que ver televisão.
Algum dia me incomodarei menos com algumas coisas e meus dias serão ensolarados, embora frios, porque eu odeio calor - e este, não vai parar de me incomodar.
Eu serei mais eu, e ainda assim menos madura, minhas lágrimas não terão potes para cairem em, e então, quando elas surgirem, formarão rios límpidos que, ao evaporarem, tornar-se-ão os ares mais frescos! Aí eu comprarei um par de luvas roxas e um chapéu de palha, e saberei plantar margaridas brancas e cheias de perfume.
Nesse dia, meu bem, seremos só nós, sem pensar em passados ou futuros.
sábado, março 13, 2004
sexta-feira, março 12, 2004
terça-feira, março 09, 2004
song #1
Quando a gente manda um presente é como se tudo o que sonhamos se realizasse. É como uma flecha certeira, mandada com elegância para aquele alvo.
Enquanto eu escrevia, tarde da noite, uma carta, percebi que havia muito não escrevia nada, e minha letra - que já foi mais bonita - saía tremida, e eu não me importava. Era como se tudo o que eu quisesse dizer fosse caber no papel, independente das sílabas. Eu escrevo poucas cartas. Mas elas são especiais!
As palavras fluíam como a música, que durante tempos, foi uma das músicas mais lindas que eu já ouvi, e por um acaso, tirei o cd do armário e foi uma opção óbvia colocá-la em uma fita. Eu devia fazer mais isso.
when i see you cry
talking on the phone at night
you never tell me why
Eu tenho muito mais coisas para dizer e ouvir. Só coloquei poucas. Pus exatamente a ansiedade de mandar algo novo e a preguiça de ir até o correio.
Eu esqueci que a vida é uma surpresa, e que eu quase choro para elas.
Quando a gente manda um presente é como se tudo o que sonhamos se realizasse. É como uma flecha certeira, mandada com elegância para aquele alvo.
Enquanto eu escrevia, tarde da noite, uma carta, percebi que havia muito não escrevia nada, e minha letra - que já foi mais bonita - saía tremida, e eu não me importava. Era como se tudo o que eu quisesse dizer fosse caber no papel, independente das sílabas. Eu escrevo poucas cartas. Mas elas são especiais!
As palavras fluíam como a música, que durante tempos, foi uma das músicas mais lindas que eu já ouvi, e por um acaso, tirei o cd do armário e foi uma opção óbvia colocá-la em uma fita. Eu devia fazer mais isso.
when i see you cry
talking on the phone at night
you never tell me why
Eu tenho muito mais coisas para dizer e ouvir. Só coloquei poucas. Pus exatamente a ansiedade de mandar algo novo e a preguiça de ir até o correio.
Eu esqueci que a vida é uma surpresa, e que eu quase choro para elas.
domingo, março 07, 2004
Meu amor,
eu nunca fui de pensar no envelhecimento, mas ultimamente compro cremes para as mãos e me preocupo em não espremer muito as espinhas para não manchar. Meus gastos com cosméticos aumentaram, e o pior é que retardar o envelhecer da pele não retarda o da alma. Obviamente continuo, a cada segundo, caminhando em direção ao fim. Quando eui olho para o lado, sinto que há um mensageiro da morte à espreita, e que ele só espera o momento certo para me dar o aviso final: "coma o que achar de melhor, você vai morrer!". Ah!, nunca foi tão desesperador viver. Logo eu que nunca fui muito de me importar com o fim, só consigo pensar no que virá daqui a pouco e se eu ficarei doente ou irei lentamente pelos vales do sono direto para o inferno!
Ai, meu amor! Ultimamente eu só tenho pensado em como estou perto da morte, apesar de ainda me achar tão pequena!
eu nunca fui de pensar no envelhecimento, mas ultimamente compro cremes para as mãos e me preocupo em não espremer muito as espinhas para não manchar. Meus gastos com cosméticos aumentaram, e o pior é que retardar o envelhecer da pele não retarda o da alma. Obviamente continuo, a cada segundo, caminhando em direção ao fim. Quando eui olho para o lado, sinto que há um mensageiro da morte à espreita, e que ele só espera o momento certo para me dar o aviso final: "coma o que achar de melhor, você vai morrer!". Ah!, nunca foi tão desesperador viver. Logo eu que nunca fui muito de me importar com o fim, só consigo pensar no que virá daqui a pouco e se eu ficarei doente ou irei lentamente pelos vales do sono direto para o inferno!
Ai, meu amor! Ultimamente eu só tenho pensado em como estou perto da morte, apesar de ainda me achar tão pequena!
sexta-feira, março 05, 2004
quinta-feira, março 04, 2004
Algum dia, meu bem
Sairemos daqui
De mãos dadas!
E não olharemos para trás
E nem para frente...
E já não existirá tempo!
Sorriremos, ambas,
Para a dor sincera que nos une
E logo, transformaremo-nos em
Sereias pequenas e bonitas!
Algum dia, senhorita
Iremo-nos embora daqui
Com um par de luvas roxas
E uma maleta mínima.
Seremos duas
Na forma única
Da certeza
da vida!
para você.
Sairemos daqui
De mãos dadas!
E não olharemos para trás
E nem para frente...
E já não existirá tempo!
Sorriremos, ambas,
Para a dor sincera que nos une
E logo, transformaremo-nos em
Sereias pequenas e bonitas!
Algum dia, senhorita
Iremo-nos embora daqui
Com um par de luvas roxas
E uma maleta mínima.
Seremos duas
Na forma única
Da certeza
da vida!
para você.
Essa música é linda. Thirteen.
Won't you let me walk you home from school?
Won't you let me meet you at the pool?
Maybe Friday I can get tickets for the dance
And I'll take you
Oooh hoo
Won't you tell your Dad, "Get off my back"?
Tell him what we said 'bout "Paint It Black"
Rock and Roll is here to stay
Come inside, girl, it's OK
And I'll shake you
Oooh hoo
Won't you tell me what you're thinking of?
Would you be an outlaw for my love?
If it's over, let me know
If it's nowhere, I can go
I won't make you
Oooh hoo
Won't you let me walk you home from school?
Won't you let me meet you at the pool?
Maybe Friday I can get tickets for the dance
And I'll take you
Oooh hoo
Won't you tell your Dad, "Get off my back"?
Tell him what we said 'bout "Paint It Black"
Rock and Roll is here to stay
Come inside, girl, it's OK
And I'll shake you
Oooh hoo
Won't you tell me what you're thinking of?
Would you be an outlaw for my love?
If it's over, let me know
If it's nowhere, I can go
I won't make you
Oooh hoo
quarta-feira, março 03, 2004
Ei, pequena,
Só ouvir Jepeers Creepers
E dançar como nunca
Em um salão estreito
Suficiente para seus
pequenos pés.
Ei, menina,
Só ouvir jazz
E chorar e dançar e rodar
Como se mundo fosse parar!
cada passo um dia de sol que se põe e faz-se festa para que um outro nasça e sempre exista vontade de viver e de correr e de cantar e de sonhar com uma noite fria e um vinho e uma boa companhia
Só ouvir Jepeers Creepers
E dançar como nunca
Em um salão estreito
Suficiente para seus
pequenos pés.
Ei, menina,
Só ouvir jazz
E chorar e dançar e rodar
Como se mundo fosse parar!
cada passo um dia de sol que se põe e faz-se festa para que um outro nasça e sempre exista vontade de viver e de correr e de cantar e de sonhar com uma noite fria e um vinho e uma boa companhia
Só porque eu conectei agora:
Desculpe, no momento nós não podemos aceitar o upload de sua foto.
Embora estejamos trabalhando muito nos upgrades de nossos sistemas para fazer com que eles rodem muito mais rápido e melhor, no momento a capacidade do Fotolog foi excedida. Isso ocorre geralmente durante horários de pico quando o sistema esta extremamente ocupado e quando isso ocorre usuários Gold Camera têm prioridade no upload de fotos e nós desligaremos temporariamente o envio de fotos para Fotologs gratuitos.
Membros Gold Camera podem enviar fotos para seus Fotologs em qualquer horário do dia e terão prioridade durante 8am e 11pm EST (2:00 da manhã e 11:00 da manhã - horário de Brasília).
Membros do Fotolog gratuito podem enviar fotos para seus Fotologs durante o dia inteiro, menos entre 8am e 11pm EST (2:00 da manhã e 11:00 da manhã - horário de Brasília).
Desculpe, no momento nós não podemos aceitar o upload de sua foto.
Embora estejamos trabalhando muito nos upgrades de nossos sistemas para fazer com que eles rodem muito mais rápido e melhor, no momento a capacidade do Fotolog foi excedida. Isso ocorre geralmente durante horários de pico quando o sistema esta extremamente ocupado e quando isso ocorre usuários Gold Camera têm prioridade no upload de fotos e nós desligaremos temporariamente o envio de fotos para Fotologs gratuitos.
Membros Gold Camera podem enviar fotos para seus Fotologs em qualquer horário do dia e terão prioridade durante 8am e 11pm EST (2:00 da manhã e 11:00 da manhã - horário de Brasília).
Membros do Fotolog gratuito podem enviar fotos para seus Fotologs durante o dia inteiro, menos entre 8am e 11pm EST (2:00 da manhã e 11:00 da manhã - horário de Brasília).
segunda-feira, março 01, 2004
Porque eu acho que já errei demais para uma menininha de18 anos. E a vida não pode ser recomeçada assim, fácil, quando a gente cai na real e vê que o mundo já demoronou há muito e estamos embaixo dos destroços morrendo sufocadas sem saber o motivo! Acho que eu errei bastante para a juventude. Minhas mãos,a gora, estão enrugadas e eu não apreço um recém-nascido. Pareço uma velha! Ca-qué-ti-ca! Do tipo que reclama de tudo e de todos, mas sabe que a culpa é só dela. E não dá para voltar atrás, o tempo só corre para frente, e eu nunca fui lá de acreditar em ficção científica - muito menos em máquinas do tempo. O fato é que o espaço-tempo que era infinito, agora parece mínimo, e se curva e eu vejo minha nuca: é o mais longe que consigo ver. Enquanto meus dedos tentam falar, desesperadamente, sobre o resto e a podridão que está aqui dentro, eu viro míope e o astigmatismo também ataca. Até minha silhueta parece turva. Uma vedete turva! A atriz principal embaçada diante de seus próprios olhos cegos!
Eu cometi erros demais para uma pequena. Amargurei mais do que desejei. E aprendi menos do que poderia.
E eu poderia dizer que tudo isso foi o destino e daria na mesma. Eu fiz minhas próprias escolhas, e elas estavam erradas.
Eu cometi erros demais para uma pequena. Amargurei mais do que desejei. E aprendi menos do que poderia.
E eu poderia dizer que tudo isso foi o destino e daria na mesma. Eu fiz minhas próprias escolhas, e elas estavam erradas.