quarta-feira, junho 30, 2004

Você apagou seu blog?
alguém me leva daqui, ein?
Se tivesse editor de html aqui no estágio eu seria a pessoa mais produtiva do mundo.

*E fireworks*
É impressão minha ou blogger tá com problemas sérios?
Tou tão cansada...

E ainda vou ficar fazendo estágio até dia 15 e volto logo, logo. Um saco ¬¬

E o Du vai viajar e me abandonr aqui sozinha =~

Alguém me chama pra sair?

sexta-feira, junho 25, 2004

Acho que eu ainda queria ser crianç.

Ou ainda, adolescentezinha qeu fica na porta da escola.
Embora os adolescentes sejam imbecis.


Antes a imbecilidade do que esta completa noção de que a vida não tem sentido.
Antes a imbecilidade do que esta vida à margem.
quero me esbaldar de vinho e chocolate
Essa merda de estágio que não acaba nunca.

Vou passar com MS.

Nem devia passar.

quarta-feira, junho 23, 2004

o ruim é que eu tou quase me formando. e odeio compromissos.

não quero trabalhar.
*louca pra chegar dia 16/07*
.:.reativar.:.

tou com fome.

terça-feira, junho 22, 2004

Eu cansei de saber o que é a existência.

Eu só queria mergulhar cada dia mais fundo na loucura. Porque eu estou cansada de sentidos.
De procurar sentidos, de criar sentidos. De formular porque temos que viver ou porque deveríamos morrer.
Eu nasci para loucura, não para ciência.

Para poesia. Não para Academia.

Eu cansei de buscar o sentido da existência.
Ia traduzir uma música aqui, mas ninguem ia ler e nem eu me senti capaz de passar o que eu quero.
Obviamente, eu não tenho o mínimo de decência.
.:parafraseando:.

O meu desespero, é que eu deixo o dia passar.

segunda-feira, junho 21, 2004

"trouble in mind
i'm blue
but i won't be blue alaways
'cause sun is gonna shine
on my backdoor someday."


Nina.
Ando numa puta overdose de Nina Simone.

E de estudos.

Não aguento mais essa vida.
Finalmente, ein?

domingo, junho 20, 2004

*i ain't gonna get it*

sábado, junho 19, 2004

segunda-feira, junho 14, 2004

Este template está me dando nos nervos, mas não tenho idéias para um nov.
Aceito idéias.

Obrigada.

E aceito comida, pois morro de fome agora. =P
Você,

desculpe-me pela demora em escrever. Ultimamente não ando muito boa com as palavras. Elas custam a sair.

Eu queria lhe falar de flores, mas vou acabar falando de esportes. E você vai me responder que não prestou atenção ao gol, e jogar na minha cara que eu só lembro das coisas mais inúteis.

Eu queria lhe falar de flores, e de sonhos, mas vou acabar falando de choro, e você vai retrucar um 'você não devia reclamar tanto assim', e eu vou ter vontade de sentar no seu colo, que já não existe mais para mim.

Eu queria lhe falar de flores, sonhos e de frustrações no meio do caminho. Mas eu me zomabria, e diria que 'no meio do caminho tinha uma pedra'.

Aí eu resolvi que não devo falar de nada. Pois não sei o nome das flores que vi hoje bme perto à rodoviária, e nem vou ficar divagando sobre a ilusão que é ter sonhos, e nem vou falar de frustrações que eu sequer sei quais são.

Eu poderia lhe falar sobre as peças brancas de mármore que eu vi movimentando, e pessoas vermelhas cobertas de terra que esperam, desesperadamente, pelas chuvas em tempos de seca, e eu poderia falar de agonia, de desamparo e de tristeza.

Mas o que eu queria mesmo era falar de felicidade e de escolha. Queria mesmo era colher as boas lágrimas da dor alheia que escorrem pelas fendas abertas em meu rosto. Queria te dizer, assim, como nos velhos tempos, que nós não vamos sucumbir. Que iremos permanecer. Queria fantasiar sobre o sempre, e crer que aguento todos os meus limites. Queria dizer que eu gostaria de parar de ser outros e ser, um dia, eu mesma.
O que eu queria falar mesmo é que não estou afetada pelas lágrimas alheias, e que não mais acordo às duas da manhã com vontade de gritar para todo o mundo ouvir minha voz.

Eu queria mesmo era lhe contar um monte de mentiras e fingir que minha vida é uma verdade.

domingo, junho 13, 2004

A cidade cala.

As luzes apagam-se
e o vento esfria.

A cidade cala.
Não é ação.

A cidade é pensar.
Pesar.
Peso.

A cidade sou eu.
A cidade calada.
Porque
estou entalada na
minha própria garganta.

Os gritos das paredes
continuam
E os meus não saem.
A vida não se mantém por um sonho. Nem por dois. Nem por mil. A vida não se vive porque tem-se sonhos. A gente se mantém vivo porque temos, todos, grandes ilusões. A imagem do que o mundo pode ser, a idéia de que pode haver um dia melhor do que hoje, embora todos os dias mantenham-se piores do que os ontens...
A vida. A gente vive porque somos um bando de mentirosos. Um bando de infelizes. i-n-f-e-l-i-z-e-s. A gente até chora.
Nós até choramos.
A vida não é feita de sonhos. A gente é que vive pensando que sonhamos. O sonho sempre pode tornar-se realidade.
A vida não se mantém por nada. E o mais triste é que sequer pode-se escolher quando acabar com ela.
Dar um soco bem no nariz da vida e ver se ela revida. Porque ela vive dando porrada e ninguém faz nada.
A vida só morre para quem quer viver. Para quem não quer viver, a vida é sempre longa. A vida estende-se por um fio e vai acumulando doenças. Até que uma hora, quem vive não aguenta esperar mais um minuto, mais um grito, mais um choro.
E morre. Assim mesmo, sem paixão, só dor. Sem sonho, só solidão.
A vida mantém-se para quem não quer viver. Para quem quer e sabe que não tem vida - nem sonho - resta gravar fitas de despedida e segurar lágrimas nos olhos para que tenha algum sentido dizer que se é feliz.

Alguém me disse que a felicidade é para os ignorantes. Mas deve ser mais do que isso. Tem que ser mais do que isso.
Talvez... a felicidade seja uma crença. Como a vida.

quarta-feira, junho 09, 2004

Eu perdi o tempo da verdade
Coloquei-me na fila
Esperando o dom da beleza
da juventude
E como se fosse um nada
Perdi-me em meio à bruma da ilusão.

Eu perdi a vida da sinceridade
Caí nos lagos da juventude
Que desfaleceram por entre meus dedos.

Perdi-me no sofrimento da
loucura.
Roubado, descaradamente, de lá.

"Não quero viver num mundo que só eu ouço quebrar
Para os outros, silêncio.
Sempre, só silêncio.
Enquanto eu quebro janelas e caráteres
E enfio os pedaços de vidro nos ouvidos
Para poder parar de escutar"

segunda-feira, junho 07, 2004

O template será mudado, assim que eu tiver tempo e paciência para isso.
Este está com problemas.

domingo, junho 06, 2004

sobre o suicídio

Gritei.

Já não era como se
os ecos retornassem.

Gritei,
vi lágrimas
e sonhei com sangue prateado
escorrendo por aí.

Gritei
E todas as pessoas
Voltaram-se para mim.

Gritei
e as palavras rebatiam
nas paredes
e dissipavam-se pelos ares
voavam através das janelas
e chegavam aos mais distantes lugares.

Sorri.
A dor se foi.

As lágrimas escorreram
o peito quebrantou-se
em mil pedaços
infímos.
Os sentimentos desgrudaram
e eu, de repente,
tornei-me livre.

Gritei,
e era como se eu fosse ouvido.
"era só mais um dura
resquício de ditadura
mostrando a mentalidade
de quem se sente autoridade
nesse tribunal de rua"

quinta-feira, junho 03, 2004

choro

porque desfaço a ilusão
de que suas palavras
todas
belas ou feias
eram para mim.

choro

pois desiludo
arrebento todo o meu corpo
com a paixão vil
que tinha por mim.

choro
porque descubro
a descrença
em minhas próprias amarguras.
i wanna see the way that you portrait
Sábado, Agosto 16, 2003

revelar fotografias

Se encolher: escolher, viver!
Aquilo tudo que passou
Maldições tardias
Ofensas baldias
Carências perdidas

Aqui, no quarto escuro.
se eu vivesse em um mundo
de absurdos
choraria com mais calma
todas as lágrimas
que transbordam
por meus poros.

meu rosto cansado esconde
a cara
e eu, nada exagerada,
não quero ouvir palavras
cuspidas.
não
estou na direção errada.
O que sobrou da beleza e da riqueza? - pergunta desesperado, o homem que já não sabia ao certo se havia mundo.

Não sei! - respondia o outro, certo, de que havia tudo.

Mas e o não saber? Se tudo é certeza, como há não saber? - retrucava o garoto nervoso que nunca pensou amor.

Não sei, porra! - defendia-se aquele que se acostumou.

O que sobrou do mundo, se não há mais luz, nem noite, e se não reparo nas estrelas, e não sinto mais dor? O que restou de nós, se não trocamos mais olhares e pregamos as certezas, e nunca mais nos apaixonamos repetidamente, por várias pessoas? O que sobrou de mim, se eu me olho no espelho, e só vejo o reflexo do passado?

É tudo assim, certinho.

Mas vocês não sabem nada.

quarta-feira, junho 02, 2004

Tão sumida, não é? Pois então. É essa falta de tempo que consome todas as minhas forças...