E ela, sem calma, prendeu a respiração para ver se alguma coisa acontecia de menos estúpido.
Esperou, que com um ato mórbido, seu coração voltasse a bater mais rápido, que a agonia fosse embora, que o sol se escondesse, que o corpo ficasse menos tenso. Esperou que, por meio de um ato estranho, fosse capaz de controlar seu choro e seu riso, sua dor, e sua lágrima. Sua resistência, e sua impaciência.
Prendeu a respiração, sem calma, em busca de si mesma. Porque a mão não parava de tremer e mexer e escrever palavras sem sentido. E os sons não faziam sentido. E a vida não fazia sentido. E a morte também não!
E, nos poucos segundos que conseguiu ficar sem ar, pensou que um, ou dois, copos de qualquer bebida quente fosse capaz de aliviar aquele desespero.
Saiu. Para dizer que se não importa para ela, não importa pra mais ninguém.
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