Hoje, só as palavras alheias são suficientes para dizer o que sinto. Não preciso de lágrimas, ou de um porto seguro. Não preciso de uma cama macia, nem dos braços da eternidade. Hoje, quem faz a eternidade sou eu! E a agonia? Ah!, a agonia... ela persiste. Mas por outras coisas... nada de amor mal amado, de dor por medo, de medo por dor. Nada de agonia por prisões imaginárias... Agonia? Mais do que angústia. Hoje, as palavras alheias são suficientes para recorrer... Não preciso dizer nada, não preciso ver nada. Só sinto. Sinto, sinto, sinto. Como diria Moska: poderia se chamar silêncio, porque a minha dor é calada e meu desejo é mudo.
Hoje, não preciso de gritos. Nada ecoa no recinto quebrantado de meu espírito torpe. Nada ecoa no recinto das minhas paredes desmoronadas. Porque eu me recuso a me prender.
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