Janaína senta na frente da televisão. Coloca seu prato de miojo com shoyu e cogumelos no colo. Nova comida rápida. Recebe dois ou três telefonemas: não atende. Alguém manda uma mensagem: sinuca? Janaína só quer o aconchego de uma casa que não a acaricia. Responde: não, tenho preguiça. Come devagar o macarrão. Coloca em um filme qualquer. De repente escuta o nome dele em uma frase. A lágrima escorre. Enxuga rápido. Coloca o prato meio cheio em cima da sua pia. Bebe um copo d'água.
Janaína tenta ressurgir, mas ele ainda balança seu coração.
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