Aponto meus dedos para o céu
O raio de luz sagrada desce e me ilumina
Eu digo que não quero luz, quero ver as estrelas
Meu avô que não conheci fala que é Deus e pode me levar pro espaço
Basta eu dizer que acredito nele.
Então, eu caio da cama
E lembro do meu porre de ontem à noite.
"Não, querida. Seu avô não morreu." - diz minha mãe.
"Não sou louca" - retruco eu.
"Mas parece. Seus olhos se transformaram nos seus porres, e suas lágrimas fedem demais."
Penso e não tenho mais respostas.
Amanhã vejo a lua
Que criei pra mim.
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