A Monique vai dar chilique (hihihi) mas eu não gosto de protestos. Passou a época de gritar "fora fmi", "fora fhc", "eu odeio o mc donald's".
Inclusive hoje foi o mc dia feliz.
Apesar de todas as críticas é uma boa iniciativa. Se cada rede de lanchonetes fizesse isso, não teríamos tanto descaso social. Pelo menos essas empresas que causam tanto mal, e exploram de verdade seus funcionários estariam prestando algum serviço à comunidade.
Outra, manifestações são importantes sim, mas não mudam o mundo... mudam a disposição. Caras pintadas, protesto contra a ALCA? Tudo furada.
Collor caiu porque roubou gente rica. E aqui, se não houver hegemonia contra ALCA e o resto, não tem papo. Jovens revoltados podem explodir o Congresso que nossos queridos EUA vão conseguir implantar o bloco. É impossível fugir dessa realidade.
Sejamos sinceros... quantas manifestações públicas mudaram algo concreto, além de poucas consciências?
As favelas continuam aí... Levantemos uma bandeira pelo saneamento e pela dignidade dessas pessoas.
Gente vivendo em aterro sanitário do lado da minha casa, tomando água de barril sujo e enferrujado é o que não falta na capital do país.. não é só Sampa e Rio que têm favela.
Não, eu não sou covarde, sou realista.
Como diria o Juarez de Souza, meu professor de Política e Economia: "Tem horas que a gente precisa ver a realidade, e não as teorias de organização social."
E ele tá certo.
Convenhamos, fazer passeatas é divertido, e tralálá, é bom, é tudo.
Mas atrapalhar professores no meio das aulas não é justo também.
Contra a mecantilização da educação eu também sou. Uma rebenta da escola pública aceitando diplomas vendidos pelo OMC? Não dá.
Agora, quem de nós vai apitar se isso acontecer? Ninguém.
Todos temos que estar mais próximos aos problemas.
Abaixar as calças na frente do Congresso não vai mudar o que doutor Fernandinho pensa. Sempre pensou assim, não é agora que vai mudar.
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