Eu fui ver Piratas do Caribe hoje. E é super legal.
Fui no maior preconceito ver o filme, que pra mim de atrativo só tinha o Johnny Depp, mas uma produção bem feita da Disney até me fez mudar de idéia.
As tiradas do Capitão Jack Sparrow são sensacionais, porque o cara é muito irônico e com a maior fama de idiota. Entretanto, como era de se esperar, ele só se faz de idiota. E é o pirata que mais ficou parecendo pirata! E continua bonito, pra vocês terem noção.
A estóriazinha romântica tinha que rolar, mas nem é a coisa mais legal do filme.
Os efeitos especiais não ficaram ruins, e o filme foi ótimo pra rir.
domingo, agosto 31, 2003
Agora que eu me dei conta!
Acho que o cara da ONU que morreu, o tal Sérgio Vieira de Mello, foi torturado junto com um professor que eu tive semestre passado que, inclusive, contou uma história sensacional sobre o dia em que os dois estavam presos.
Se o tal Sérgio Mello for o amigo de tortura do Luiz Fernando, o apelido dele era fantasminha.
Até hoje eu só lembrava o apelido. Mas, tudo indica, fantasminha morreu.
Me lembrem de contar a história. É boa mesmo sem saber quem é.
Acho que o cara da ONU que morreu, o tal Sérgio Vieira de Mello, foi torturado junto com um professor que eu tive semestre passado que, inclusive, contou uma história sensacional sobre o dia em que os dois estavam presos.
Se o tal Sérgio Mello for o amigo de tortura do Luiz Fernando, o apelido dele era fantasminha.
Até hoje eu só lembrava o apelido. Mas, tudo indica, fantasminha morreu.
Me lembrem de contar a história. É boa mesmo sem saber quem é.
sábado, agosto 30, 2003
E ela escreveu um romântico texto em homenagem àquilo que ama.
E eu até podia fazer o mesmo.
E falar de todas as bocas que quis beijar, de todas aquelas que beijei, de todos os porres, de todos os meus desânimos, Londres, agora, Manchester, de luas que se passaram e eu não reparei no céu, de todas as prisões em que estive, de todo amor que sinto por ele e de toda raiva que, às vezes, finjo que é por causa dele.
E de todos os livros que li e esqueci as estórias, e de todos os livros que escrevi em meu cérebro, como planos pro infinito, mas que nunca se realizam.
E podia falar delas, mas já não sei se mereço dizer uma palavra sobre a perfeição. Porque elas são perfeitas. As duas.
E poderia falar sobre a outra, a que conheço há pouco tempo e que já me faz falta, porque me cativou e sei que nunca vou ter mais do que já tive.
Poderia me declarar pra ele, mas eu me declaro todos os dias, e ralho todos os dias, e falo que vou embora todos os dias, mas fico! E amo, e sei lá se ele quer me ouvir.
E quanto mais vou me lembrando dos fatos, dos bejos torpes no parque, e nos amores que deixei pra trás sem ter esquecido deles, e todas as coisas boas e toda a vida ruim, eu vejo que o que eu sinto não é assim, tão pouco pra ser esquecido no primeiro banho de lágrimas.
Eu não homenageio à ninguém. Muito menos à mim.
E eu até podia fazer o mesmo.
E falar de todas as bocas que quis beijar, de todas aquelas que beijei, de todos os porres, de todos os meus desânimos, Londres, agora, Manchester, de luas que se passaram e eu não reparei no céu, de todas as prisões em que estive, de todo amor que sinto por ele e de toda raiva que, às vezes, finjo que é por causa dele.
E de todos os livros que li e esqueci as estórias, e de todos os livros que escrevi em meu cérebro, como planos pro infinito, mas que nunca se realizam.
E podia falar delas, mas já não sei se mereço dizer uma palavra sobre a perfeição. Porque elas são perfeitas. As duas.
E poderia falar sobre a outra, a que conheço há pouco tempo e que já me faz falta, porque me cativou e sei que nunca vou ter mais do que já tive.
Poderia me declarar pra ele, mas eu me declaro todos os dias, e ralho todos os dias, e falo que vou embora todos os dias, mas fico! E amo, e sei lá se ele quer me ouvir.
E quanto mais vou me lembrando dos fatos, dos bejos torpes no parque, e nos amores que deixei pra trás sem ter esquecido deles, e todas as coisas boas e toda a vida ruim, eu vejo que o que eu sinto não é assim, tão pouco pra ser esquecido no primeiro banho de lágrimas.
Eu não homenageio à ninguém. Muito menos à mim.
I could tell you what I'm thinking, but it never seems to do you good
It's beyond me what a girl can see
I'm only lucid when I'm writing songs
This is just a modern rock song
This is just a sorry lament
We are four boys in our corduroys
We're not terrific but we're competent
Belle and Sebastian é muito bom.
It's beyond me what a girl can see
I'm only lucid when I'm writing songs
This is just a modern rock song
This is just a sorry lament
We are four boys in our corduroys
We're not terrific but we're competent
Belle and Sebastian é muito bom.
sexta-feira, agosto 29, 2003
Ah, se algum dia eu pudesse dizer
Que tudo isso é pra você.
As cartas
Choros
Lágrimas em vão
De dor que vai, volta
Solta-se em meio a solidão.
À solidão!
Celebro minhas teias que se embaraçam em mim
E em você
Sem saber
Que todos os poemas
Os beijos
Os consertos
Od gritos sem soluções
São pra você!
Se vai me ouvir, sei lá,
Queria só poder
No rabo desse cometa sem fim
Dizer pra você
Que eu sem ti
Sou como apareço sem mim.
Que tudo isso é pra você.
As cartas
Choros
Lágrimas em vão
De dor que vai, volta
Solta-se em meio a solidão.
À solidão!
Celebro minhas teias que se embaraçam em mim
E em você
Sem saber
Que todos os poemas
Os beijos
Os consertos
Od gritos sem soluções
São pra você!
Se vai me ouvir, sei lá,
Queria só poder
No rabo desse cometa sem fim
Dizer pra você
Que eu sem ti
Sou como apareço sem mim.
quinta-feira, agosto 28, 2003
quarta-feira, agosto 27, 2003
Pensei em cartas tão doces
Mas são só releituras
Refeiituras
Sem sentimentos
Sem realidade
Sem distinção!
Sou eu, amor, amar.
Sem cartões postais
Mergulho
Enobreço meus pesares
Ninguém vê
Ninguém sabe
Relembram aquilo
Que não vivem.
Se é que sabem o que eu sinto!
Sou eu, amor!
Sou eu amar.
Só dor
Solidão.
Mas são só releituras
Refeiituras
Sem sentimentos
Sem realidade
Sem distinção!
Sou eu, amor, amar.
Sem cartões postais
Mergulho
Enobreço meus pesares
Ninguém vê
Ninguém sabe
Relembram aquilo
Que não vivem.
Se é que sabem o que eu sinto!
Sou eu, amor!
Sou eu amar.
Só dor
Solidão.
terça-feira, agosto 26, 2003
domingo, agosto 24, 2003
sábado, agosto 23, 2003
quinta-feira, agosto 21, 2003
Em 28 de dezembro, enquanto estive longe daqui, pensando em mim
Eu sei de todas as coisas podres que eu chego a fazer. Poderia me resolver de todas as formas, mas sempre prefiro as que me machucam, as que magoam.
Que me dê mil tapas! Eu não me perdôo por amá-lo tanto e fazê-lo sofrer assim.
Quero me xingar até esquecer de mim, porque minha boca treme de ódio.
Quero sumir porque a culpa é sempre minha.
Eu só queria continuar te amando como antes.
Pedir desculpas não adianta, não é?! Nada redime meus erros. Eu sou humana, eu sou errada. Machuco.
Me guilhotine para parar a dor... porque dói demais ter medo do que eu fiz. Dói saber que metade de mim está perdida, chorando um amor.
Amo, amo e perco.
Nunca vi assim, mão comigo, lábios tão lindos.
Não me enobrece te fazer sofrer.
Eu me odeio por te fazer chorar.
Eu sei de todas as coisas podres que eu chego a fazer. Poderia me resolver de todas as formas, mas sempre prefiro as que me machucam, as que magoam.
Que me dê mil tapas! Eu não me perdôo por amá-lo tanto e fazê-lo sofrer assim.
Quero me xingar até esquecer de mim, porque minha boca treme de ódio.
Quero sumir porque a culpa é sempre minha.
Eu só queria continuar te amando como antes.
Pedir desculpas não adianta, não é?! Nada redime meus erros. Eu sou humana, eu sou errada. Machuco.
Me guilhotine para parar a dor... porque dói demais ter medo do que eu fiz. Dói saber que metade de mim está perdida, chorando um amor.
Amo, amo e perco.
Nunca vi assim, mão comigo, lábios tão lindos.
Não me enobrece te fazer sofrer.
Eu me odeio por te fazer chorar.
quarta-feira, agosto 20, 2003
Quando eu tinha treze anos era uma pseudo-escritora mais que medíocre, mas já tinha uns negócios bons.
Claro que eu não vou colocar o poema inteiro.
Nunca estive tão perto
E nunca estive tão longe
De alcançar de meio poético
A travessia dessa ponte...
Aí um pedaço de outro:
E só sei isto agora,
Que o que sinto
E o que vejo
E o que choro
Mal se transforma em passado
E já é tristeza
Claro que eu não vou colocar o poema inteiro.
Nunca estive tão perto
E nunca estive tão longe
De alcançar de meio poético
A travessia dessa ponte...
Aí um pedaço de outro:
E só sei isto agora,
Que o que sinto
E o que vejo
E o que choro
Mal se transforma em passado
E já é tristeza
terça-feira, agosto 19, 2003
There's a sign on the wall but she wants to be sure
And you know sometimes words have two meanings
In the tree by the brook there's a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiven...
And it's whispered that soon, if we all call the tune
Then the piper will lead us to reason
And a new day will dawn for those who stand long
And the forest will echo with laughter
And you know sometimes words have two meanings
In the tree by the brook there's a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiven...
And it's whispered that soon, if we all call the tune
Then the piper will lead us to reason
And a new day will dawn for those who stand long
And the forest will echo with laughter
Eu, ali.
Eu, que vejo tudo
Não entendo!
Pudera eu ser cega
E sentir menos.
Eu, senhora da escuta
Não te quero!
Quem me dera eu, ser surda
E na espera
Ficar à tona.
Eu falo demais!
E o que seria eu sem palavras?
Sonhos
E não quero mais.
Pra que tanta conversa
Tanto silêncio,
Tão dispersa?
Eu, que vejo tudo
Não entendo!
Pudera eu ser cega
E sentir menos.
Eu, senhora da escuta
Não te quero!
Quem me dera eu, ser surda
E na espera
Ficar à tona.
E o que seria eu sem palavras?
Sonhos
E não quero mais.
Pra que tanta conversa
Tanto silêncio,
Tão dispersa?
segunda-feira, agosto 18, 2003
sábado, agosto 16, 2003
It's the disease of the age
It's the disease of the crave
alone at the end of the rave
we catch the last bus home
corporate America wakes
coffee republica ans cakes
we open the latch on the gate
Of the hole we call our home
Protect me from what I want
Maybe we're victims of fate
Remember when we'd celebrate
We'd drink and get high until late
And now we're all alone
Wedding bells ain't gonna chime
With both of us guilty of crime
And both of us sentenced to time
And now we're all alone
Placebo - Protect me from what I want
It's the disease of the crave
alone at the end of the rave
we catch the last bus home
corporate America wakes
coffee republica ans cakes
we open the latch on the gate
Of the hole we call our home
Protect me from what I want
Maybe we're victims of fate
Remember when we'd celebrate
We'd drink and get high until late
And now we're all alone
Wedding bells ain't gonna chime
With both of us guilty of crime
And both of us sentenced to time
And now we're all alone
Placebo - Protect me from what I want
sexta-feira, agosto 15, 2003
Calada, sentou na beiradinha da cama, como se quisesse cair, mas fazendo um esforço enorme pra ficar.
Na rádio cabeça ouvia ruídos, e uma voz parecida com verniz fosco: bonita, mas nunca suave, nem transparente, dolorida.
Protect me from what I want
Maybe we're victims of fate....
Com o semblante perene, pensou em coisas trágicas, em acidentes cruéis, em torturas físicas, em preconceitos morais. Relembrou o porquê não queria salvar o mundo, se recusou a morrer pra poder ver o final daquela imundice, dessa imundice. Destes passos nojentos que todos escolhem dar, se a escolha existe. Pode ser simplesmente o destino.
Sentou no chão, juntou o caco de vidro com o qual havia se cortado antes de dormir, viu o sangue pálido que escorreu pelo chão e caiu em si. Notou que não adianta. Só existe loucura, só existe falta.
Falta de felicidade.
Falta de amor.
Falta de liberdade. Só existe loucura.
Pensou em se matar, mas fez promessas.
Como posso viver de promessas? E não descumpriu.
Na rádio cabeça ouvia ruídos, e uma voz parecida com verniz fosco: bonita, mas nunca suave, nem transparente, dolorida.
Protect me from what I want
Maybe we're victims of fate....
Com o semblante perene, pensou em coisas trágicas, em acidentes cruéis, em torturas físicas, em preconceitos morais. Relembrou o porquê não queria salvar o mundo, se recusou a morrer pra poder ver o final daquela imundice, dessa imundice. Destes passos nojentos que todos escolhem dar, se a escolha existe. Pode ser simplesmente o destino.
Sentou no chão, juntou o caco de vidro com o qual havia se cortado antes de dormir, viu o sangue pálido que escorreu pelo chão e caiu em si. Notou que não adianta. Só existe loucura, só existe falta.
Falta de felicidade.
Falta de amor.
Falta de liberdade. Só existe loucura.
Pensou em se matar, mas fez promessas.
Como posso viver de promessas? E não descumpriu.
quinta-feira, agosto 14, 2003
Teve a chance de cantar a canção mais bela.
Só quis a mais vazia
Solidão
Tombos cansados
Entalados de tragédia.
Quando pôde olhar a calmaria
Nada de bonança se fazia em sua vida.
Escolheu a dor de não ser bailarina
Saiu nas ruas pegando garrafas vazias.
Se podia sair na folia,
Não quis!
Preferiu a calada noite sofrida.
Enquanto havia amor
Era só tormento...
Só quis a mais vazia
Solidão
Tombos cansados
Entalados de tragédia.
Quando pôde olhar a calmaria
Nada de bonança se fazia em sua vida.
Escolheu a dor de não ser bailarina
Saiu nas ruas pegando garrafas vazias.
Se podia sair na folia,
Não quis!
Preferiu a calada noite sofrida.
Enquanto havia amor
Era só tormento...
quarta-feira, agosto 13, 2003
E sou uma escrota.
Com toda a sorte
Eu não quero nada.
Abandonaria
Saíria daqui
Mas já não tenho coragem de sumir
Deixar de ser quem eu construí.
Começar de novo.
Tudo do zero?!
Tudo do nada!
Eu sou um vazio
Oca
Árvore podre
Prestes a ser dilacerada por cerras
Cruéis
Célebres palavras dadas.
Eu sou nojenta
Porque tudo que consigo olhar na minha frente
São aquelas coisas que me neguei a ser.
Quando era criança
E jurei fidelidade ao meu cérebro
Hoje, não cumpro.
Disse que eu não ia viver de promessas
eu só vivo de redemoinhos.
Prometi que ia beber menos
E só gosto de fins de semana alcoolizados
E dias de semana
... e horas vagas.
E mentes mortas.
E disse que ninguém ia me conhecer
E que eu ia ser artista
E que iria-me embora dessa cidade logo
Mas o logo já passou. E estamos todas aqui.
Jurei ser Allen Ginsberg
E não chego perto de poesia.
Com toda a sorte
Eu não quero nada.
Abandonaria
Saíria daqui
Mas já não tenho coragem de sumir
Deixar de ser quem eu construí.
Começar de novo.
Tudo do zero?!
Tudo do nada!
Eu sou um vazio
Oca
Árvore podre
Prestes a ser dilacerada por cerras
Cruéis
Célebres palavras dadas.
Eu sou nojenta
Porque tudo que consigo olhar na minha frente
São aquelas coisas que me neguei a ser.
Quando era criança
E jurei fidelidade ao meu cérebro
Hoje, não cumpro.
Disse que eu não ia viver de promessas
eu só vivo de redemoinhos.
Prometi que ia beber menos
E só gosto de fins de semana alcoolizados
E dias de semana
... e horas vagas.
E mentes mortas.
E disse que ninguém ia me conhecer
E que eu ia ser artista
E que iria-me embora dessa cidade logo
Mas o logo já passou. E estamos todas aqui.
Jurei ser Allen Ginsberg
E não chego perto de poesia.
terça-feira, agosto 12, 2003
they say every man can be replaced
they say every distance is not near
so, I remember
every face
or every man who put me here
I've seen my light come shining
from the weste to the east
any day now
any day now
I shall be released.
they say every man needs protection
they say every man must fall
So I (juro?) I've seen my reflection
Somewhere in the south (where you are?)
...
all day long I hear it
Calling so loud
Just crying out
That he is no to blame
they say every distance is not near
so, I remember
every face
or every man who put me here
I've seen my light come shining
from the weste to the east
any day now
any day now
I shall be released.
they say every man needs protection
they say every man must fall
So I (juro?) I've seen my reflection
Somewhere in the south (where you are?)
...
all day long I hear it
Calling so loud
Just crying out
That he is no to blame
Escrevi no Janelas, mas decidi modificar um pouco.
O original está lá. O reescrito aqui.
De todas as coisas mundanas
Eu só desejei a liberdade.
Quando nasci acorrentada em moldes
De pessoas
De sonhos
De compaixões
Só queria arrebentar cordas e corações.
Quando qualquer um
Ou todos
Queriam sorrir
Eu só almejei poder soluçar
E derramar todas as lágrimas.
Na voz de Nina Simone,
quis dizer
I shall be released.
De todos os sentimentos
Que se confudem em dores
E pensamentos foscos [porque nunca soube os colocar em palavras
Eu só não quis o cativeiro da vida humana.
Falou ela que nasceu na família perfeita e nunca quis ser perfeita
Digo eu que quis a perfeição da arte
E cresci com os talentos errados.
Sei ler e escrever, e interpretar vidas que não são eu
E com caras com as quais digo adeus
Penso que queria sentir.
Porque só queria
Ser livre pra sair daqui.
Se eu fosse livre
Não teria medo de fugir.
O original está lá. O reescrito aqui.
De todas as coisas mundanas
Eu só desejei a liberdade.
Quando nasci acorrentada em moldes
De pessoas
De sonhos
De compaixões
Só queria arrebentar cordas e corações.
Quando qualquer um
Ou todos
Queriam sorrir
Eu só almejei poder soluçar
E derramar todas as lágrimas.
Na voz de Nina Simone,
quis dizer
I shall be released.
De todos os sentimentos
Que se confudem em dores
E pensamentos foscos [porque nunca soube os colocar em palavras
Eu só não quis o cativeiro da vida humana.
Falou ela que nasceu na família perfeita e nunca quis ser perfeita
Digo eu que quis a perfeição da arte
E cresci com os talentos errados.
Sei ler e escrever, e interpretar vidas que não são eu
E com caras com as quais digo adeus
Penso que queria sentir.
Porque só queria
Ser livre pra sair daqui.
Se eu fosse livre
Não teria medo de fugir.
segunda-feira, agosto 11, 2003
Bem, estou concorrendo a 38 créditos nas matérias da UnB =P
Mas só posso pegar 30.
Pois então prestem atenção no que eu quero estudar, ou sou obrigada.
Pesquisa em Serviço Social 1
Planejamento e Administração em Serviço Social
Questão Social e Serviço Social
Psicologia do Gênero
Teoria Antropológica 1
Tópicos Especiais em Pesquisa em Serviço Social
Introdução à Bioética
Introdução à comunicação
Análise do Filme
Elementos da Linguagem, Arte e Cultura Pop.
As 3 primeiras sou obrigada a fazer.
As que eu quero muito: Introdução à Bioética, Elementos da lig..., Psicologia do Gênero.
O que vier é lucro.
Desde que estas estejam. =)
Mas só posso pegar 30.
Pois então prestem atenção no que eu quero estudar, ou sou obrigada.
Pesquisa em Serviço Social 1
Planejamento e Administração em Serviço Social
Questão Social e Serviço Social
Psicologia do Gênero
Teoria Antropológica 1
Tópicos Especiais em Pesquisa em Serviço Social
Introdução à Bioética
Introdução à comunicação
Análise do Filme
Elementos da Linguagem, Arte e Cultura Pop.
As 3 primeiras sou obrigada a fazer.
As que eu quero muito: Introdução à Bioética, Elementos da lig..., Psicologia do Gênero.
O que vier é lucro.
Desde que estas estejam. =)
domingo, agosto 10, 2003
sábado, agosto 09, 2003
Parei de ler o livro sobre História da Arte quando notei que nada foi falado sobre Camille Claudel, que morreu abandonada em um Hospício, jogada lá pela sua família por exercer uma atividade masculina.
A genial escultora foi ocultada pela crítica, que a escondeu atrás de Rodin, seu amante e mestre, além de colocá-la na sombra de seu irmão, influente político francês.
Depois de internada (acho que em 1910) parou de esculpir por um princípio: só trabalharia em liberdade, pois não era louca por ser artista.
Negando-se seguir o padrão do ser-mulher, ou seja, mãe e esposa dedicada, sendo artista, inteligentíssima e independente, foi abandonada por uma sociedade que construiu e remolda a todo tempo uma moral dicotômica de certo e errado, onde outras escolhas morais são dilaceradas pela crueldade de olhares binários sobre os corpos.
A genial escultora foi ocultada pela crítica, que a escondeu atrás de Rodin, seu amante e mestre, além de colocá-la na sombra de seu irmão, influente político francês.
Depois de internada (acho que em 1910) parou de esculpir por um princípio: só trabalharia em liberdade, pois não era louca por ser artista.
Negando-se seguir o padrão do ser-mulher, ou seja, mãe e esposa dedicada, sendo artista, inteligentíssima e independente, foi abandonada por uma sociedade que construiu e remolda a todo tempo uma moral dicotômica de certo e errado, onde outras escolhas morais são dilaceradas pela crueldade de olhares binários sobre os corpos.
Matei por você em chamas negras,
Pelo meu duro egoísmo às avessas.
Não sei porque me espezinha o conceito
Daquele nosso falso amor perfeito
Que não valia mais do que nada:
Eterno silêncio, palavra calada.
Descaradamente roubado dela!
Pelo meu duro egoísmo às avessas.
Não sei porque me espezinha o conceito
Daquele nosso falso amor perfeito
Que não valia mais do que nada:
Eterno silêncio, palavra calada.
Descaradamente roubado dela!
quinta-feira, agosto 07, 2003
quarta-feira, agosto 06, 2003
segunda-feira, agosto 04, 2003
domingo, agosto 03, 2003
Quando existir eternidade
As palavras tão belas
jogadas às traças
Paredes fartas
Se tornarão realidades transparentes
Por entre almas, até então, inexistentes.
E quando houver eternidade
E o tempo não for mais contado
E nem mais parado
E nem mais tenso
Nem mais pesado
Contruindo tristezas leves que rimam com solidão
Sem sentimentos definidos
Ou definitivos...
Como o sol que só irá se pôr ao anoitecer
Longínquo
Se o tempo não passa.
E o medo de envelhecer virá: dia após dia, sem rugas a aparecer
Chorarão de medo de não morrer.
Porque os sofrimentos
Prova de uma confusão
Serão eternos pensamentos cotidianos
Onde pra sempre não é um lugar.
As palavras tão belas
jogadas às traças
Paredes fartas
Se tornarão realidades transparentes
Por entre almas, até então, inexistentes.
E quando houver eternidade
E o tempo não for mais contado
E nem mais parado
E nem mais tenso
Nem mais pesado
Contruindo tristezas leves que rimam com solidão
Sem sentimentos definidos
Ou definitivos...
Como o sol que só irá se pôr ao anoitecer
Longínquo
Se o tempo não passa.
E o medo de envelhecer virá: dia após dia, sem rugas a aparecer
Chorarão de medo de não morrer.
Porque os sofrimentos
Prova de uma confusão
Serão eternos pensamentos cotidianos
Onde pra sempre não é um lugar.
sábado, agosto 02, 2003
Odeio idiotas.
Muitas coisas pra contar.
Poucas boas.
Idiotas atraem idiotas.
Dá pra notar de longe. Principalmente bombados malas, que são imbecis (os bombados não-imbecis não entram aqui) que acham que podem controlar a vida de todo mundo, mesmo quando nada tem de interessante a eles.
Barraqueiro é quem chama a namorada de vagabunda no meio da rua.
Idiota é quem não denuncia.
Acho que minhas veias feministas são grossas demais.
E nem adianta responder, querida. Você sabe que por mais que queira tirar proveito da idade, não consegue entender que pra ser alguém não precisa passar por cima de ninguém, não é necessário deixar que outros tomem as rédeas de nossas vidas, que não é preciso xingamentos. Até porque, quanto mais xingamentos de pessoas idiotas, melhor. Assim saberei como não me comparo a quem detesto.
Pra quem elogia os outros e sequer olha no rosto quando vê, é bom demais. Pra quem se aproveita da saída de uma pra tentar expulsar tudo e todos, é muito fácil.
Não tenho pena. Pede pelo que tem. Se tem.
Muitas coisas pra contar.
Poucas boas.
Idiotas atraem idiotas.
Dá pra notar de longe. Principalmente bombados malas, que são imbecis (os bombados não-imbecis não entram aqui) que acham que podem controlar a vida de todo mundo, mesmo quando nada tem de interessante a eles.
Barraqueiro é quem chama a namorada de vagabunda no meio da rua.
Idiota é quem não denuncia.
Acho que minhas veias feministas são grossas demais.
E nem adianta responder, querida. Você sabe que por mais que queira tirar proveito da idade, não consegue entender que pra ser alguém não precisa passar por cima de ninguém, não é necessário deixar que outros tomem as rédeas de nossas vidas, que não é preciso xingamentos. Até porque, quanto mais xingamentos de pessoas idiotas, melhor. Assim saberei como não me comparo a quem detesto.
Pra quem elogia os outros e sequer olha no rosto quando vê, é bom demais. Pra quem se aproveita da saída de uma pra tentar expulsar tudo e todos, é muito fácil.
Não tenho pena. Pede pelo que tem. Se tem.