sexta-feira, agosto 29, 2003

Ah, se algum dia eu pudesse dizer
Que tudo isso é pra você.
As cartas
Choros
Lágrimas em vão
De dor que vai, volta
Solta-se em meio a solidão.
À solidão!
Celebro minhas teias que se embaraçam em mim
E em você
Sem saber
Que todos os poemas
Os beijos
Os consertos
Od gritos sem soluções
São pra você!

Se vai me ouvir, sei lá,
Queria só poder
No rabo desse cometa sem fim
Dizer pra você
Que eu sem ti
Sou como apareço sem mim.

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