Todos os sete dias da semana
Que se transfomam em incotáveis dias
De meses
E anos que nunca acabam
A tempestade
Aqui de dentro
Não vai embora, não passa.
Eu, que ontem achava que ia
Permanecer, perpetuar
Neste extato instante
Que passa como um raio
E se desfaz em pó e em nada
Percebo
E só percebo
Que não há como continuar
Os caminhos foram barrados há muito
E não há como! Não dá!
Todos os dias caminho como se
Fsse me inundar
Em chuvas de lágrimas que nunca cessam
Nunca param de escorrer por entre as feridas que
Formam-se por meu rosto
E corróem minha pele vermelha
Por esse frio.
Todos os meus minutos
Se é que são minutos
Se é que são meus
Coloco a mão na minha nuca
E sinto a aspereza de meus dedos cortarem
Meus fiapos de vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário