quarta-feira, fevereiro 04, 2004

E se eu não me devoro pelas
teorias psicanalíticas
E se eu não me abalo pelas
dores mais horrendas
E se minhas lágrimas já não
escorrem como antes
E se meus seios estão fartosde serem
represas de minhas próprias mágoas
E se meus desejos não
se confundem com eu mesma
E se eu já não sou capaz de
amar
calar

Se eu sou mais um erro
mais uma desgraça
Se não me porto como sensata
Se me deixo com a vida
E paro a luta

Assim me chamo: perda!

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