Eu gosto é do escracho:
"Pode-se deduzir que esta extrema preocupação com a área mental, equiparando-a à ação em si, além de manifestar a ingenuidade com que eram abordadas as ações que redundavam em crimes propriamente ditos, revela-se uma moeda de duas faces. A presença obsessiva do pecado-pensamento enquanto desejo é testemunho vivo de quanto os homens sentiam-se martirizados por ter que reprimir o sexo e, mais ainda, por ter que dominar as vozes da paixão."
Falou e disse, dona Ânegela, em O Gosto do Pecado. Casamento e Sexualidade nos Manuais de Confessores dos séculos XVI e XVII.
[por isso gosto das minhas matérias da antropologia]
Nenhum comentário:
Postar um comentário