Sombras pálidas
Transparentes
Acizentadas
Caem
Choram
Derramam seus leites imaginários
Se assustam quando não se vêem no espelho
Se fingem fantasmas em terrenos baldios
Nadam nas lágrimas dos donos
Gritam para que alguém as salve
"Não nos deixe afogar!"
ninguém escuta, ninguém vê
As sombras solitárias
Sem prazer.
Que não conversam
Embora não calem.
Rodam nas baías longínquas
Em busca de serem
O que em nenhum lugar
Existe.
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