sábado, maio 31, 2003
sexta-feira, maio 30, 2003
terça-feira, maio 27, 2003
segunda-feira, maio 26, 2003
E eu entendo do mundo, da vida, do porquê não tem ônibus toda hora.
E entendo porquê estamos aqui, mas eu simplesmente, agora, queria sumir, queria um refúgio ao lado dos palestinos, morrer num carro bomba. Aqui não dá mais!
Entendo que tudo que muitos queriam ter é o que tenho, mas eu não quero nada. É disperdício de tempo achar que pode-se ser encaixado nesse tipo de situação. Parece até Encaixotando Elena.
E entendo porquê estamos aqui, mas eu simplesmente, agora, queria sumir, queria um refúgio ao lado dos palestinos, morrer num carro bomba. Aqui não dá mais!
Entendo que tudo que muitos queriam ter é o que tenho, mas eu não quero nada. É disperdício de tempo achar que pode-se ser encaixado nesse tipo de situação. Parece até Encaixotando Elena.
domingo, maio 25, 2003
Eu não faço comentários políticos aqui. Por mais que me importe.
Mas acabei de ler algo que me indignou.
Como se os radicais do pt, e sintam a ironia, não pudessem se manifestar. Que mostrem vídeos, que metam o sarrafo.
Esquerda sem dissidências, sem controvérsias é uma direita às avessas. Acaba virando Stalinismo. Acaba no buraco.
Esquerda tem que manter diálogo, tem que falar o que não concorda e não ser expulso. Tem que ter o direito de se expressar.
Se quem lê isso aqui é fã ou não dos radicais, problema das respectivas mentes.
Eu sou contra quem quer manter o que está aí.
Mas acabei de ler algo que me indignou.
Como se os radicais do pt, e sintam a ironia, não pudessem se manifestar. Que mostrem vídeos, que metam o sarrafo.
Esquerda sem dissidências, sem controvérsias é uma direita às avessas. Acaba virando Stalinismo. Acaba no buraco.
Esquerda tem que manter diálogo, tem que falar o que não concorda e não ser expulso. Tem que ter o direito de se expressar.
Se quem lê isso aqui é fã ou não dos radicais, problema das respectivas mentes.
Eu sou contra quem quer manter o que está aí.
Sentou de novo naquele meio-fio, sem remorsos de não ter mais laços inúteis com quem não quer e rezou.
Rezou não pra deuses, deusas, mas pra que ela aparecesse de novo, só mais um dia. Segurou as mãos dentro do casaco azul, listrado, estranho... nunca costumava usar blusas azuis, muito menos listradas.
Chorou po lembrar daquele semblante arrastando-a pela pista de dança, seca por uma dose de tequila. Chorou por beijá-la e nunca mais poder sentí-la. Chorou por não tê-la e não querer prendê-la.
Chorou por não amar e não poder ter. Chorou por amar e não querer ter.
Pegou as mágoas que teimavam em não se afogar na garrafa de vinho e as chamou de podres, porque ninguém gosta de sofrer, mas ela queria! Se chamou de louca
E gritou pra todo mundo ouvir que amava e não queria ter mais ninguém,
Nem se entregar.
Rezou não pra deuses, deusas, mas pra que ela aparecesse de novo, só mais um dia. Segurou as mãos dentro do casaco azul, listrado, estranho... nunca costumava usar blusas azuis, muito menos listradas.
Chorou po lembrar daquele semblante arrastando-a pela pista de dança, seca por uma dose de tequila. Chorou por beijá-la e nunca mais poder sentí-la. Chorou por não tê-la e não querer prendê-la.
Chorou por não amar e não poder ter. Chorou por amar e não querer ter.
Pegou as mágoas que teimavam em não se afogar na garrafa de vinho e as chamou de podres, porque ninguém gosta de sofrer, mas ela queria! Se chamou de louca
E gritou pra todo mundo ouvir que amava e não queria ter mais ninguém,
Nem se entregar.
sexta-feira, maio 23, 2003
quinta-feira, maio 22, 2003
quarta-feira, maio 21, 2003
terça-feira, maio 20, 2003
Disorder | Rating |
Paranoid: | High |
Schizoid: | Moderate |
Schizotypal: | High |
Antisocial: | Low |
Borderline: | Moderate |
Histrionic: | High |
Narcissistic: | Moderate |
Avoidant: | High |
Dependent: | Moderate |
Obsessive-Compulsive: | Moderate |
-- Personality Disorder Test - Take It! -- |
Pois quando eu ouço os barulhos do mar que não vejo
E sonho com praias que não tenham areia
Choro e lembro de coisas inexistentes.
Pois quando penso nas músicas que eu mesma inventei
E cantarolei em inúmeros pensares
No dia-a-dia ilógico
Pois quando sinto as palavras indo e vindo
E retornando
E chorando
E calando
E parando
Pois é quando me pergunto.
Nos ses
Nos sóis
E chuvas
E frios.
Se vou ou voltar.
E sonho com praias que não tenham areia
Choro e lembro de coisas inexistentes.
Pois quando penso nas músicas que eu mesma inventei
E cantarolei em inúmeros pensares
No dia-a-dia ilógico
Pois quando sinto as palavras indo e vindo
E retornando
E chorando
E calando
E parando
Pois é quando me pergunto.
Nos ses
Nos sóis
E chuvas
E frios.
Se vou ou voltar.
segunda-feira, maio 19, 2003
sábado, maio 17, 2003
Porque eu só queria passar uma noite longe
E não culpar ninguém pela minha desgraça
E não pensar em nada na minha bebedeira
E não pensar em indústrias
Universidades
Músicas
E sonhar com dores que são inacabáveis
Porque
Eu só queria sentir
Todas as fantasias que rondam meu cérebro
Porque só queria tocar
Todas as tuas luzes.
Porque só queria parar de escrever errado
Porque não quero ser esta cientista.
Porque odeio os por quês
Porque me sinto o nada
Que migra em meio ao tudo
Que foge em meio ao horizonte
Longíquo
Sonoro.
Porque
Quando eu puder escolher
Entre os sims e os nãos
Porque quando eu puder pensar além da imprensa
Porque quando eu sentir falar além dos sóis
Porque
Se.
E não culpar ninguém pela minha desgraça
E não pensar em nada na minha bebedeira
E não pensar em indústrias
Universidades
Músicas
E sonhar com dores que são inacabáveis
Porque
Eu só queria sentir
Todas as fantasias que rondam meu cérebro
Porque só queria tocar
Todas as tuas luzes.
Porque só queria parar de escrever errado
Porque não quero ser esta cientista.
Porque odeio os por quês
Porque me sinto o nada
Que migra em meio ao tudo
Que foge em meio ao horizonte
Longíquo
Sonoro.
Porque
Quando eu puder escolher
Entre os sims e os nãos
Porque quando eu puder pensar além da imprensa
Porque quando eu sentir falar além dos sóis
Porque
Se.
Quando eu tiver um tempo eu arrumo esse template para ter lugar pros links. Nem pensei nisso na hora que eu fiz.
Logo, logo estaremos de cara nova e bem bonitinha. =P~
Agora, Taís, deixa de depender dos outros pra arrumar o blog. Já te ensinei um bocado de coisa e você nem lembra de nada.
Abre o dreamweaver que você tem lá no seu trabalho (provavelmente ele é todo em português, mas se não for vc sabe inglês), e lê!
O dreamweaver faz tudo! Quando você mudar a cor (que lá tem todas as aceitáveis pela web), leia as informações que estão no comando "Template" do blogger e arrume os códigos. Se mesmo depois de procurar arrumar sozinha você não conseguir, eu te ajudo quando tiver tempo.
Logo, logo estaremos de cara nova e bem bonitinha. =P~
Agora, Taís, deixa de depender dos outros pra arrumar o blog. Já te ensinei um bocado de coisa e você nem lembra de nada.
Abre o dreamweaver que você tem lá no seu trabalho (provavelmente ele é todo em português, mas se não for vc sabe inglês), e lê!
O dreamweaver faz tudo! Quando você mudar a cor (que lá tem todas as aceitáveis pela web), leia as informações que estão no comando "Template" do blogger e arrume os códigos. Se mesmo depois de procurar arrumar sozinha você não conseguir, eu te ajudo quando tiver tempo.
quinta-feira, maio 15, 2003
quarta-feira, maio 14, 2003
terça-feira, maio 13, 2003
Somos só nós duas a pensar em todas as possibilidades
De sonhar
Viver
Amar os desalmados
Chorar por dores mil.
Somos só nós duas, amplas agnósticas
Se é que existe isto
A pensarmos o fundo do poço
Eterno fazedor de seres angustiados, angustiantes
A derramarmos solidões
Em pratos rasos, cheios de nadas.
Somos só nós duas
A olharmos espelhos mágicos
Imaginamos "alices"
Mas não estamos no mundo das maravilhas.
Somos duas, sombrias
A assoviar(biar?) por um entendimento
Não místico, não cinetífico
Do que é viver.
De sonhar
Viver
Amar os desalmados
Chorar por dores mil.
Somos só nós duas, amplas agnósticas
Se é que existe isto
A pensarmos o fundo do poço
Eterno fazedor de seres angustiados, angustiantes
A derramarmos solidões
Em pratos rasos, cheios de nadas.
Somos só nós duas
A olharmos espelhos mágicos
Imaginamos "alices"
Mas não estamos no mundo das maravilhas.
Somos duas, sombrias
A assoviar(biar?) por um entendimento
Não místico, não cinetífico
Do que é viver.
segunda-feira, maio 12, 2003
E todos os meus soluços se transbordam em magias negras
Nas horas vagas
As maldições que me perseguem
Choram de dó de me matarem
E eu, árdua sofredora de nadas constantes
Me levanto e começo a clamar
Besteiras infames pra elas acalmar.
E todas as minhas lágrimas pela calha escorrem
E nenhum rio formam
Na inutilidade de nadar.
Nas horas vagas
As maldições que me perseguem
Choram de dó de me matarem
E eu, árdua sofredora de nadas constantes
Me levanto e começo a clamar
Besteiras infames pra elas acalmar.
E todas as minhas lágrimas pela calha escorrem
E nenhum rio formam
Na inutilidade de nadar.
domingo, maio 11, 2003
sexta-feira, maio 09, 2003
Os turbilhões de estrelas imaginárias sobrevoam o apartamento escuro naquela noite de quinta-feira.
Ela, esperando o telefone tocar, imagina-se como pó intergalático, que não se contenta mais em viver na margem do universo.
Ainda pensando em como todos nós somos poeira cósmica - nadas entre o tudo, imperfeitos calçando a soberba - pega um copo, enche com vinho barato que sobrou de ontem, sentou sozinha no sofá que lhe foi doado, chorou sozinha não ser acompanhada.
Pensou na lesbicidade que tinha dentro de si, no medo de não ser nem-um-nem-outro, nem paralela nem perpendicular à história.
Encheu a cara de aolidões ardendetes, de ser patética e de não saber o que se é.
Finge que escuta o telefone tocar, finge que conversa com alguém no ar: se este é o único lugar pra se viver, fecharei meus olhos - e gritando - porque eu sou uma alma nova, louca pra viver uma marginalidade que não é a de meu tempo!
E desbruçando-se no mar de lágrimas incessantes gritou pelo caos e a vontade de mudar tudo para não ser ainda mais medíocre.
Olhou pela janela fechada por causa do vento frio e quis entender a juventude que não era mais tão ativa assim. Quis saber se seus colegas, amigos, amores ainda eram os mesmos, porque depois de tanto tempo sem querer saber de alguma coisa, já não entendia como podia amar tantas pessoas de tantas formas infelizes.
Abriu a janela, subiu no parapeito e pretendeu voar.
Mas com as asas podadas de passarinho engaiolado não se voa.
Enquanto o vinho esquentava ainda mais no copo, o sangue de tristeza se misturava ao leito triste de uma rua escurecida.
Levantou magoada com a morte, pois nem a morte a queria.
Ela, esperando o telefone tocar, imagina-se como pó intergalático, que não se contenta mais em viver na margem do universo.
Ainda pensando em como todos nós somos poeira cósmica - nadas entre o tudo, imperfeitos calçando a soberba - pega um copo, enche com vinho barato que sobrou de ontem, sentou sozinha no sofá que lhe foi doado, chorou sozinha não ser acompanhada.
Pensou na lesbicidade que tinha dentro de si, no medo de não ser nem-um-nem-outro, nem paralela nem perpendicular à história.
Encheu a cara de aolidões ardendetes, de ser patética e de não saber o que se é.
Finge que escuta o telefone tocar, finge que conversa com alguém no ar: se este é o único lugar pra se viver, fecharei meus olhos - e gritando - porque eu sou uma alma nova, louca pra viver uma marginalidade que não é a de meu tempo!
E desbruçando-se no mar de lágrimas incessantes gritou pelo caos e a vontade de mudar tudo para não ser ainda mais medíocre.
Olhou pela janela fechada por causa do vento frio e quis entender a juventude que não era mais tão ativa assim. Quis saber se seus colegas, amigos, amores ainda eram os mesmos, porque depois de tanto tempo sem querer saber de alguma coisa, já não entendia como podia amar tantas pessoas de tantas formas infelizes.
Abriu a janela, subiu no parapeito e pretendeu voar.
Mas com as asas podadas de passarinho engaiolado não se voa.
Enquanto o vinho esquentava ainda mais no copo, o sangue de tristeza se misturava ao leito triste de uma rua escurecida.
Levantou magoada com a morte, pois nem a morte a queria.
Sombras pálidas
Transparentes
Acizentadas
Caem
Choram
Derramam seus leites imaginários
Se assustam quando não se vêem no espelho
Se fingem fantasmas em terrenos baldios
Nadam nas lágrimas dos donos
Gritam para que alguém as salve
"Não nos deixe afogar!"
ninguém escuta, ninguém vê
As sombras solitárias
Sem prazer.
Que não conversam
Embora não calem.
Rodam nas baías longínquas
Em busca de serem
O que em nenhum lugar
Existe.
Transparentes
Acizentadas
Caem
Choram
Derramam seus leites imaginários
Se assustam quando não se vêem no espelho
Se fingem fantasmas em terrenos baldios
Nadam nas lágrimas dos donos
Gritam para que alguém as salve
"Não nos deixe afogar!"
ninguém escuta, ninguém vê
As sombras solitárias
Sem prazer.
Que não conversam
Embora não calem.
Rodam nas baías longínquas
Em busca de serem
O que em nenhum lugar
Existe.
domingo, maio 04, 2003
Soam como água corrente meus pensamentos torpes
Confusos como duas balas vindo em direção a mim
Longínquos pesares de dias que nunca vieram
Pessoas que estão presas em meu cérebro
Caído pelos mares de ilusões de fossas profundas
Loucuras mil em busca de nenhuma perfeição
Amores que amam, eu que amo.
Eu que me afundo
Caio em buracos negros
Turbilhões de infelicidades
De beijos em lugares improvisados.
Confusos como duas balas vindo em direção a mim
Longínquos pesares de dias que nunca vieram
Pessoas que estão presas em meu cérebro
Caído pelos mares de ilusões de fossas profundas
Loucuras mil em busca de nenhuma perfeição
Amores que amam, eu que amo.
Eu que me afundo
Caio em buracos negros
Turbilhões de infelicidades
De beijos em lugares improvisados.