domingo, maio 30, 2004

Não lhe contou que, como num piscar de olhos, o mundo foi criado por uma força desumana. E as ávores surgiram da luz refletida das pequenas gotas que brotavam do chão. Não lhe contou que a mágica de criar não era nossa, não era de ninguém. E isto o frustrou.

A dor do não-controle, a dor do limite, a dor de não ser. A dor de não ter vida própria.

segunda-feira, maio 17, 2004

Esqueci de dizer que aceito que paguem bebidas para mim também.

Dia 22/05, todo mundo cheio de dinheiro pra ir tomar pinga no 2º clichê, na 107 norte! É meu aniversário e do Cravo, vulgo Gustavo.


(=P)
Nina,

passei a noite toda chorando suas lágrimas, e ainda assim, vejo que não existem potes o suficiente para que todos sejam enchidos até a borda, para que as lágrimas acabem e eu consiga a paz de não ter mais olhos doloridos pela manhã. Eu sou uma grande azarada. Minhas lágrimas são as de todo mundo, e eu, sinto tudo aquilo que nunca deveria ter aprendido a sentir.

Se antes eu desprezava os condicionamentos, hoje sei que eles funcionam, e muito bem, independente de nossas vontades.

Nina, estou há horas ouvindo as mesmas músicas, e processando as mesmas coisas entaladas na minha garganta desde o nascimento, e vivendo minutos que não pensei que existiriam.
Nina, ouço sua voz em todos os cantos, e admiro sua loucura, sua tristeza, sua força de lutar, embora as pernas tremessem e as pessoas nunca te vissem.
Elas nunca me vêem também. Mas eu vou levando, Nina.

Nina, passei a noite toda pensando em pianos, em vozes, em choros, em lágrimas. Passei a noite inteira chorando passados.
Só que ainda sou presente.

domingo, maio 16, 2004

eu ainda sinto saudade

das coisas que nunca mais serão
Nina Simone

i'm gonna lay, lay my head
mesmo que todos os espelhos
quebrem-se
espalhem-se em milhares de pedaços
pequenos cacos
ainda
permanecerei eu.

e mesmo que o sangue seja drenado
e eu torne-me pó

continuarei dor.

terça-feira, maio 11, 2004

bando de hipócritas

não vocês...
sobre as janelas fechadas

Se tenho mãos sem conteúdo
Em minha boca
palavras
sem sentido
Em nossas dores
Vidas.

Se tenho entre meus olhos, ventos
Brisas frias
Que incandescem ao rimar
com o som
de suas lágrimas.

Se sou um pouco de nos todos
Se sou toda ser humano
Sento-me à frente do meu tempo
E entào, hei de pensar
Em coisas que ainda não estão
E nunca vão estar.

Os olhos,
Demonstram o medo da posse.

As palavras soam
como janelas fechadas
pelo vento.

segunda-feira, maio 10, 2004

Esta vida está fechada para balanço

terça-feira, maio 04, 2004

triste essa vida né.
juvenar juvernar vem tirar o leite
são seis horas da manhã
juvenar juvenar


lalala

karnak
Pois então ca/ra-ríssimos leitores e leitoras,
meu aniversário é dia 22 e eu já estou aceitando presentes. E mais, cai num sábado, e festiiiiiinnhhhhhaaaaaaaa também é bem vinda, caso queiram aproveitar para ver essa zumbi que lhes escreve. Além do mais, telefonemas serão agradáveis. Pode ser até e-mail.

Festinha pode ser tb.
E a festa, ein?

=P~

domingo, maio 02, 2004

ando assim, muito sem tempo. o que não me deixa pensar, respirar ou escrever. logo volto ao normal.

minha internerds não coopera tb.