sexta-feira, dezembro 31, 2004

AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH =~
Diante das mentes brilhantes
A minha,
é mera busca de sentido.

Diantede toda a loucura
Pareço, em vão
Lucidez.

Sou ilusão
Um sonho apaixonado

Uma angústia
que persiste.

Porque eu sou lágrima,
engasgada
Apartada.

Eu sou dor
Chorada
Em prantos
Contidos.

Sou a busca incessante
da aceitação.

Excluída da vontade
de viver.
Eu sou muitas
Declarações
Antes da hora.

coito interrompido
pela insensatez

porque meus sonhos,
maltratados pela vida
escorrem por
entre meus dedos.

porque meus sonhos
e minhas loucuras
e minhas mãos vazias

se quebram, como Cecília,

e a cor que me transborda
não é azul
é vermelho.

porque eu sou
i shall be released
mas não sou forte o bastante.

as garras me cortam
e eu,
respiro fundo
seco meu suor

soluço alto.

grito até a voz ter fim

quinta-feira, dezembro 30, 2004

crueza

quando os olhos
deixam de se cruzar

e deixam de se falar
e deixam de se esbaldar.

quando os olhos se enchem
de lágrimas
se compram
de raiva.

quando os olhos falam
a boca falha.

quarta-feira, dezembro 29, 2004

Minha vida é uma música qualquer do nick drake.

nada. minha vida é clothes of sand.

Who has dressed you in strange clothes of sand
Who has taken you far from my land
Who has said that my sayings were wrong
And who will say that I stayed much too long?

Clothes of sand have covered yor face
Given you meaning but taken my place
So make your way on down to the sea
Something has taken you so far from me.

Does it now seem worth all the colour of skies
To see the earth through painted eyes
To look through panes of shaded glass
See the stains of winter's grass.

Can you now return to from where you came
Try to burn your changing name
Or with silver spoons and coloured light
Will you worship moons in winter's night.

Clothes of sand have covered your face
Given you meaning but taken my place
So make your way on down to the sea
Something has taken you so far from me.




ui, que frio!

terça-feira, dezembro 28, 2004

hoje, sou grandes monólogos
esperando por conversa.

hoje,
sou vários versos
sem resposta.

sou várias amarguras
embora, sorrisos.

sou dores.
sou pranto,
sou planta.

hoje
sou monólogo. sou diálogo
sou eu, contra mim.

hoje, sou mais que ontem.
mas antes de ontem
era mais que eu.


hoje,
sou dispersa
desperta.

sou luxúria.
só que sou santa.

hoje, sou monólogo
controverso.

E, então
de felicidade

transborda meu
sorriso.
quebrei minha própria promessa

mas não sou dor
nem culpa

sou
somente
falta de sinceridade

comigo mesma.

segunda-feira, dezembro 27, 2004

Vinho
Cecília Meireles

A taça foi brilhante e rara,
mas o vinho de que bebi
com os meus olhos postos em ti,
era de total amargura.

Desde essa hora antiga e preclara,
insensivelmente desci
e em meu pensamento senti
o desgosto de ser criatura.

Eu sou de essência etérea e clara:
no entanto, desde que te vi,
como que desapareci...
Rondo triste à minha procura.

A taça foi brilhante e rara;
mas, com certeza enlouqueci.
E desse vinho que bebi
se originou minha loucura.
"come away with me
in the night"

norah jones
conversa ou monólogo?

pois
sou a angústia presa na
garganta
vontade de chorar no seu colo

mas sou pranto
entalado na boca
do estômago.

*

a minha mania de culpa

não é cristã.

é choro ao ver um choro
é dor,
diante do desconhecido.

de não saber o que fazer.

*

o meu choro
se divide em vários prantos.

calados,
sufocados no travesseiro.

meu pranto
é incontido!

assim como meu desejo
é de posse
embora nunca seja possuída.
acho que vou mudar esse template. alguém tem alguma idéia?
song #1

sábado, dezembro 25, 2004

E,

sou a arrogânica

a pessoa má que o espírito
do natal
viria visitar.
Então,
feliz natal.

segunda-feira, dezembro 13, 2004

Seria minha solidão
A medição do fundo
Do poço?
Seria a medição
Do meu tédio,
Escarro
Dor?
Seria só mais um pouco do ópio?
Só mais uma ilusão.

domingo, dezembro 12, 2004

E eu

sou a lágrima incontida

O quebra-cabeça

Faltando peças.

Sou o amor
inexplicável, amor.

no fim
sou o amor
o causa dor.

a vontade de sumir
Eu,


sou infundada.
'sometimes it's a sad song'


maroon 5
'todo carnaval tem seu fim... e é o fim, é o fim'
queria,
por um instante
deitar no seu colo
e pedir um doce

sonho.

sábado, dezembro 11, 2004

'how does it feel?
to treat me like you do?'

new order.
pois
sou a angústia presa na
garganta

a vontade de chorar no seu colo

mas sou pranto
entalado na boca
do estômago.

terça-feira, dezembro 07, 2004

e o tanto de coisas para fazer que me enche a paciência?

aff credo.
'nothing will get us down'


*bem que eu queria acreditar. bem que eu queria ser assim, a pessoa com mais fé. pensar no duplo, e não na realidade. imaginar o alheio, não o agora. bem que eu queria não me importar. sair do ar. não sentir culpa, não sentir desgosto. bem que eu queria, agora, sentir amor. mas meus sentimentos, apartados, não reinam no mesmo tempo. templo. só sinto cansaço. cansaço de mim mesma, cansaço de outros mesmos.*

segunda-feira, dezembro 06, 2004

(parênteses)

eu ando achando que sou completamente louca


que deveria ter largado tudo pro ar e vendido poesia

que devia pegar esse dinheiro que tenho e ir pra pqp

mas não ficar aqui, perdendo meu tempo com esse curso que só me imbeciliza
pois é. se eu não fosse tão cheia de amarras, tão medrosa, largava todo esse chororô

todo esse marasmo cerebral

domingo, dezembro 05, 2004

pois é.
tou bem sem idéias...

sexta-feira, dezembro 03, 2004

;o
'the sky is falling'

quarta-feira, dezembro 01, 2004

alguém me dá uma sugestão pra uma tatuagem? ;o
pois,
se o dia acaba

acabou eu

em minha tristeza nua

minha maldade crua.

domingo, novembro 28, 2004

"Who knows the answers? Who do you trust?
I can't event separate love from lust.

Maybe I’ll move back home and pay off my loans,
working nine to five answering phones.
Don't make me live for my friday nights,
drinking eight pints and getting in fights.

I don't want to get up, just let me lie in,
leave me alone, I'm a twenty something.

Maybe I'll just fall in love that could solve it all,
philosophers say that that’s enough,
there surely must be more."

jamie cullum
nada.

quarta-feira, novembro 24, 2004

When the day is done
Down to the earth then sinks the sun
Along with everything that was lost and won
When the day is done

When the day is up
Hope so much your race will all be run
Then you find you jump the gun
Have to go back where you began
When the day is done

When the night is cold
Some get by but some get old
Just to show that life's not made of gold
When the night is cold

When the bird has flown
You got no one to call your own
You got no place to call your home
When the bird has flown

When the game's been fought
You speed the ball across the court
Lost so much sooner than you would have thought
Now the game's been fought

When the party is through
It seems so very sad for you
Didn't do the things you meant to do
Now there's no time to start a new
Now the party's through

The day is done
Down to earth then sinks the sun
Along with everything that was lost and won
When the day is done



norah jones
e então,
é nesse caminho tortuoso,
que caio, e me escondo
em um buraco.

e é nesse caminho
repleto de espinhos
que caio.
e me machuco.
e vejo que ainda tenho sangue.

e esqueço todos os jogos
só que não há mais tempo para parar.


pois é nesse caminho
cheio de pedras
e rancores
que me perco. me perco.

e quebro meus dedos dos pés, de tanto andar e não chegar. e meus sonhos são carregados pelo vento e são colocados no alto, onde eu não os possa alcaçar.

quinta-feira, novembro 18, 2004

porque a vida não faz sentido. não tem sentido. não crio sentido.
porque meus símbolos são fracos perto da tristeza de escorregar e não conseguir levantar diante do riso alheio sobre a minha desgraça.

ainda mais difícil quando o riso é meu
E ela, sem calma, prendeu a respiração para ver se alguma coisa acontecia de menos estúpido.
Esperou, que com um ato mórbido, seu coração voltasse a bater mais rápido, que a agonia fosse embora, que o sol se escondesse, que o corpo ficasse menos tenso. Esperou que, por meio de um ato estranho, fosse capaz de controlar seu choro e seu riso, sua dor, e sua lágrima. Sua resistência, e sua impaciência.
Prendeu a respiração, sem calma, em busca de si mesma. Porque a mão não parava de tremer e mexer e escrever palavras sem sentido. E os sons não faziam sentido. E a vida não fazia sentido. E a morte também não!
E, nos poucos segundos que conseguiu ficar sem ar, pensou que um, ou dois, copos de qualquer bebida quente fosse capaz de aliviar aquele desespero.

Saiu. Para dizer que se não importa para ela, não importa pra mais ninguém.

terça-feira, novembro 16, 2004

ão.
e minhas pontes
caem ao chão.

e o pesadelo se instaura:
como atravessarei
o rio da solidão?
e qual é a questão?

'a cure for pain'?

sábado, novembro 13, 2004

"'cause i've got lucifer rising in my head"
Porque eu quero um pouco de paz para mim. Um pouco de silêncio.

neste grito
Quero uma saia.
Ando até otimista com a liberdade.
pois é. eu não tou muito com vontade de fazer algo hoje.

quarta-feira, novembro 10, 2004

'come by'
mas que cheiro é este,
emana de sua alma?

*doce tristeza*

segunda-feira, novembro 08, 2004

Free :: Donavon Frankenreiter

...There's nothing in between
What we are, what we see
There's nothing in between
What we are, what we see, what we are
We are just

On a life boat sailin' home
With our drunken hearts and our tired bones
Well I just take one last look around
Yeah an' every place feels like a familiar town ...
eu não sou um espelho.
e então penso no destino de nós todos, que não se entrelaçam, mas não se apartam. choro minha dor de ser sozinha, única no mundo, e sem amparo. choro minhas lágrimas tolas. e procuro o incasável, o inatingível, a utopia. busco minha libertação.

e transbordo, porque extravaso. porque busco a raíz, a liberdade. tansbordo porque sou eu mesma, e não gosto dos limites.
Ontem eu assisti Dançando no Escuro, de novo.

*chorôrô*

Como a gente consegue, tão facilmente, condenar pessoas à tamanha crueldade? Como a gente consegue viver com isso? Com essa angústia eterna que é ver um outro gritando de dor?
Se eu já não sonho
É porque cansei de filmes tristes
Protagonizados por minha alma.

De espectadora masoquista,
passei a incrédula.

Hoje, sei que nunca mais serei
a mesma.
Embora não saiba o que sou.

domingo, novembro 07, 2004

e deparo-me com minha alma, no espelho, engolida pelas lágrimas de nós duas.

estamos à parte.
eu, sem sentido.
ela, sem vontade.

quinta-feira, novembro 04, 2004

Não tenho saco pra pessoas idiotas.

Essas pessoas loucas.

terça-feira, novembro 02, 2004

you rock my world

um pouco menos de paranóias, algumas doses de seleta, e minha mente funcionando de novo. eu preciso. preciso voltar a pensar como antes.
ainda, as mesmas músicas tocam na minha radiola.

espero você chegar, e me tocar.
*cansei da foto.*

enorme.

sábado, outubro 30, 2004

*pqp*

tédio...
'and mama i've been crying
'cause things ain't how they used to be

she said
the battle's almost won
and we're only several miles from the sun'

segunda-feira, outubro 25, 2004

'i'm driving fast now
don't think i know how to go slow.'
Minha dor não se esbalda
do silêncio...
Mas do grito.


porque minha dor não se esconde, não vem de fininho. é uma pontada forte, constante no caminho.

domingo, outubro 24, 2004

"I'll fix these broken things
Repair your broken wings
And make sure everything's alright
My pressure on her hips
Sinking my fingertips
Into every inch of you
Cause I know that's what you want me to do"

maroon 5
e acordo pensanndo em seus olhos
e deito pensando no passado.

pois não estamos a mais de um passo
do abismo.

porque não estamos a mais de
um passo
do fundo.


e acordo pensando no seu beijo
e seu toque
e choro porque não recordo

meu nome.

pois estamos a um dia do fim
do mundo.
a um passo do fim
da solidão.

sábado, outubro 23, 2004

quando eu fico assim, na indecisão, parece que meu estômago vai sendo comido por dentro
resposta

a gente chora.
a sociedade não.


se a sociedade sufoca,
as lágrimas criam leitos nas faces
oprimidas.
as vozes são suprimidas,
e, como se num passe de mágica,
o silêncio escorre pelas mãos vazias.
e aí?
...

sexta-feira, outubro 22, 2004

puta que pariu.
se eu disse que fiz um template singelo e perdi, vocês dizem que eu sou o quê?


*burra*
hoje, para a Angélica, no meio da aula

Pois se me acomete a dor
Do desejo
Do sumiço;
Pois se sou forçada
A me buscar na
Ilusão
Da vida;
Pois se sou vidas
E gritos
E reviros;

Digo,
se sou acometida da dor do amor...

O que resta ao meu pensar?
O que transcende ao meu pesar?
'i wanna be sugar free
i don't care if you despise me'

segunda-feira, outubro 18, 2004

Pois se se coloca o imprevisto
O paradoxo
Coloca-se o choro,
a lágrima escorre?

Pois se há a confusão
O caos,
existe,
em meio ao ar,
meios de encontrar algum clarão?
hoje,
não existe noite.
"queria lembrar das coisas exatamente como foram naquele dia engraçado."


Se sou memórias
apagadas
com o passado.

Se sou dor após dor
cartas marcadas.

Se sou vidas
Caladas.

Se sou um pote de amores
vazios.
Calores
frios.

Se escondo-me em você
E vivo você.

Se me perco em mim
E já não sei se sou.

meu bem, quem é que sou sem seus braços? quem é que sou sem seus beijos, de relance, em dias tristes? quem é que sou, se sou mentiras, e memórias parcas?
Todas as minhas graças
Escorregam por entre meus dedos.

As noites escondidas
As viagens em mim
A falta de ser.
Todas as dores
espalham-se pelo meu corpo.


'a boneca guarda o maior segredo'

domingo, outubro 17, 2004

hoje acordei noite.

e era como se fosse puro frio em dia de verão.

desajustada.
*i was just digging my grave. baby. some, more, minutes of agony.


`cause i`ve never felt this way.
sad and lonely, while hugged by a thousand.
i`ve never felt like this. such a liar.
i don`t wanna hold your hand anymore. *i need to grab my own.*

'cause i never was so tragic.

everything is right. but everything is wrong.*

e todas as vezes que olho
pro lado
por cima de meus ombros,
frios.

enxergo doces cores.
distantes.
o arco-íris se foi.
levou consigo meu pote de ouro.

quem me dera pois, ser um doende.

todas as vezes que me busco, e te busco
consolo,
quero o dom de voar.

o arco-íris se foi,
levou consigo meu amor.
some say i'll go to sky
to fly.

away.

sexta-feira, outubro 15, 2004

minhas duas mãos vazias
e o barco quebrado.

porque eu não existo.
sou pó de dor.
pó de bruxa.
*i'm coming over in the wrong direction*
porque eu sou só releituras.

todas as minhas revoluções inscrevem-se
em meu corpo, em meus olhos

e meus sonhos,
aos poucos
tornam-se menos agudos
passam para doenças crônicas
que encobrem as lágrimas

e então, o grito
sai da garganta
escorre pelo peito
e eu, enquanto ser
transformo-me
como mutação,
em mim.
no Janelanas. ano passado.

Se escrevo poemas grandes é
Porque já não quero ouvir gritos alheios.

quarta-feira, outubro 13, 2004

"as notas que me faltam"
as dores que me resta.
sabe, eu queria só mais um dia. mais um beijo nas costas, sem ser interrompida. queria duas taças de vinho. uma lágrima nos olhos. um carinho.

os olhos que olhei são todos
atos falhos
momentos de desgraça.
as bocas que beijei são todas
pequenas lembranças
desvirtuosas.
eu nunca fui virtude.

domingo, outubro 10, 2004


Você é "Imensidão Azul" de Luc Besson. Você é sonhador, único. Muito sublime e encantador(a).
Faça você também Que bom filme é você? Uma criação de


será?
*enquadrada, enjaulada, maltratada, machucada. calada.
amarrada com pequenas tiras de couro que corróem meus pulsos.
encurralada.
jogada em uma cela suja dentro de mim mesma, torcendo para sair
rezando para que alguém me tire daqui.
atormentada pelas dores que esocrrem como a dor vermelha que sai dos meus poros.
escondida em um buraco em que nem eu sou capaz de me achar.
perdida. perdida.
em um labirinto infinito. dentro de mim.
perdida dentro de mim.
labirinto.
dentro de mim.
perturbada com os ecos destas paredes indestrutíveis.*
Eu tou passando por aqui para dizer que o semestre começou, e eu já estou desesperada. Quando tiver cabeça, escrevo.

domingo, setembro 26, 2004

meu amor

eu vi o sol se pôr, de um jeito tão bonito. assim, tão único.
a cor das nuvens virou vermelha, depois foram fiando arroxeadas... e o sol, vermelho, e amarelo. e foi descendo no meu horizonte.

e pensei em você.
já estava ficando noite, e a noite sempre é fria.
sempre é fria quando eu durmo. porque eu choro, e minhas lágrimas não têm onde se aparar.



Voltei para esse.

Cansei de rosa.

quinta-feira, setembro 23, 2004

Quero muito ir pra Londres.

Podia trabalhar em qualquer coisa, e chorar poesia.
Sabe,

às vezes eu canso de ser vítima de mim mesma. De meus próprio calabousos. calaboussos. calabouços?

domingo, setembro 19, 2004

...
30.8.2004

O passado,escorre por entre meus dedos.
Grãos de areia desengonçados
que dançame riem
de minhas desgraças.

O passado, e sua ampulheta.
Sorriem e correm.O presente esvai-se.
Eu digo que não tenho confissões!
Nenhuma a fazer!
E o passado ri.
Descontrolado.

Nem as paredes parecem ouvir.
"o cano do fuzil
refletiu

único civil rodeado de soldados,
como se eu fosse o culpado..."

sexta-feira, setembro 17, 2004

Eu ainda sou uma pessoa...

Na verdade,
agora qu tenho 18 amigos no orkut posso me considerar uma pessoa feliz.

*ironia*
Ai ai ai
Ando cansada.


*sonhos estranhos.
vida estranha*

terça-feira, setembro 14, 2004

segunda-feira, setembro 13, 2004

eu também penso sobre suicídio. sobre aborto. sobre política. sobre me formar. sobre juventude. velhice. nova york. são paulo. brasília, cidade dos mortos. amor. patrícia. brena. lu. Du. loucura. vida. homens. mulheres. feminismo. filosofia. moral. valores. loucura. loucura. eu também penso sobre tequila. eu também penso sobre a escolha. a não escolha. sobre meu vizinho. sex drgus alcohol.
silverchair. nirvana.


nada.
ryan adams. belle and sebastian. o filme italiano. o espanhol. o brasileiro. arte. arte.

fútil.

domingo, setembro 12, 2004

nunca.
*o que isto que nos c0nsome?

enfim, márcio, o que é liberdade?*
Ei, quando estamos assim,
tão sós conosco...
penso em liberdade
em prisões d'alma.
em como faço escolhas quando sou livre
em como só sou livre em loucura.

queria um beijo, beibe.
um beijo leve.
um toque doce de livre arbítrio.

sábado, setembro 11, 2004

*i'm gonna die alone and sad

never thougth i'd feel so blue
new york city is almost gone*

ryan adams
O que sou eu
Se não lapsos de memórias
Curtas?
Perdi-me, amor.
Perdi-me.

Se, por um acaso do destino
Alguém encontrar
Pobre alma
em meio ao mar
Por favor,
que diga, que seja em poucas palavras
Onde me encontrar.

sábado, setembro 04, 2004

Gente, vem aqui pra casa hj?
Brena, Cravo, Pata, Lu (que quer ir pro Piauí, mas eu num tou muito afim de ir pra lá)...
Igonoro.
Vocês vão no piauí hoje, é?

A gente podia fazer algo aqui em casa ¬¬

terça-feira, agosto 31, 2004

Quinta-feira, Outubro 30, 2003
Todos os meus sonhos se resumem à
Ilusão.
Se não há porquê lutar
Pelo quê viver
Ou chorar
De todas as coisas do mundo
O grito era o mais importante.
E todas as paredes,
que vedam lágrimas
Que vedam imagens
Que vedam saberes
Acordam soluços
Projetam-se em mim
Como se solidão fosse sobrenome.
Todas as minhas noites
São preenchidas de vácuo de você.
E eu, com minhas mãos frias
Saio de mim como fugindo de um pesadelo
Eterno.
Etéreo.
As vidas já não me parecem promissoras
Quando eu era criança,
quem me dera ter morrido aos doze
Minha mente ainda não era ingrata.
Todas as minhas noites são brisas mornas
enquanto quero frio.
Mas meu quarto não tem janelas como estas
E eu, presa em mim, não sei sair.
E todas as paredes vedam meus gritos,
Fraca,
já não sei fingir.
guardo meus últimos suspiros
para melhores poemas.

somente a dor
só a dor
é capaz de me libertar.

deja vü
Mais Uma Vez

Te tenho com a certeza
De que você pode ir
Te amo com a certeza De que irá voltar
Pra gente ser feliz
Você surgiu e juntos Conseguimos ir mais longe
Você dividiu comigo a sua história
E me ajudou a construir a minha
Hoje mais do que nunca somos dois
A nossa liberdade é o que nos prende
Viva todo o seu mundo
Sinta toda liberdade
E quando a hora chegar, volta...
O nosso amor está acima das coisas deste mundo
Vai dizer que o tempo
Não parou naquele momento
Espero por você
O tempo que for
Pra ficarmos juntos
Mais uma vez

a banda é ruim, mas a música é boa

segunda-feira, agosto 30, 2004

sabe, querida,
eu há muito só quis ouvir o toque do telefone. sair correndo, ouvir uma voz conhecida. bastava. só isso e meu vazio ia embora. era como se eu fosse uma pessoa. o telefone tocava, eu corria. era você. e eu me tornava eu.
eu senti saudade. eu sinto saudade. mas, de repente, tudo veio bem claro para mim. eu não consigo competir com ninguém. eu consigo amar. um monte de gente. amar muito. mas não consigo não ser amada. ser a menos amada. é ruim. bem ruim.
aí eu ligo. quando é insuportável te perder eu ligo. e eu só quero uma palavra linda. oi, linda. só quero, eu sinto sua falta. você faz falta. porque eu sei que não faço. já fiz. mas não mais. que saudade?
o que é saudade?
às vezes eu queria morrer. penso em tudo o que eu deixei para trás e começo a me achar a mais miserável do mundo. eu tinha uma vida. péssima. só que bem melhor que essa.
eu escolhi o caminho errado. não soube entender os paradoxos. nem deixá-los de lado. eu tive que vivê-los da forma mais dolorida. e ir embora.
eu sou boa em ir embora, não é? várias vezes eu fui embora. com todo mundo que eu gostava. troquei todos pelo meu impulso. sofri. fiz sofrer. fiz sofrer mais do que sofri, lógico. tudo me parece tão lógico, agora.
você ama outro. eu amo outro.
mas quem eu sempre amei foi você.
eu quis te proteger de mim. eu quis me proteger de você. eu fugi. desde aquele dia. ou noite. eu fugi. fui embora. você foi embora.
mas você voltou. eu fiquei longe.
é tarde para recomeçar. para mim, tudo agora é tarde.
muito tarde para viver.
se bem que eu me sinto bem morta. bem fria. bem nada.
aquele espaço vazio que eu tinha? era só eu mesma.
eu sempre fui mil solidões. eu nunca entendi porquê. decidi me culpar. e as coisas fazem sentido. um imenso sentido.
por muito tempo sua voz era suficiente.
e a minha era suficiente.
hoje não foi.
não vi seu sorriso radiante. não ouvi minhas lágrimas de felicidade.
hoje, o telefone pareceu gelo, não é? nós parecemos gelo.
eu sou uma menina, querida. mas há tanto tempo fria.
acho que estou morta e não sei onde deitar. algum dia pensei que fosse no seu colo. agora procuro o meu.


'cause sun is going to shine, on my backdoor, someday - nina.

sexta-feira, agosto 27, 2004

Para você, ainda o mesmo carinho.

Domingo, Março 21, 2004
Querida,de repente, a linha do tempo parece turva, e eu já não sei distinguir passado e presente e futuro, e as coisas são tão confusas que eu não entendo quando foi que aprendi a te amar. Talvez seja só um efeito dessa solidão que pesa na minha corcunda imaginária. Talvez seja a dor de pensar que posso não amar-te mais por alguma razão. Eu sempre fui assim, volúvel, apesar de sempre amar tanto muita gente.Queria falar o quanto carrego em um saquinho mínimo dentro de mim para que você pudesse entender tudo o que sinto. São pequenos graos de areia, que quando misturados em água se tornam meus sentimentos, diluídos e em tamanho real. Claro que você vai achar graça de tudo isso, mas e daí? Tudo o que eu sinto agora é um frio na minha nuca e a certeza de que nunca houve palavra para dirigida à mim. De repente, a linda do espaço-tempo não segue nenhuma lei da Física, e se não é curva nem reta, se contorce entre meus dedos e eu não consigo enxergar mais do que a dor de não acreditar em destino. Sempre achei qeu seria mais fácil aceitar aquilo que acontece, como karma. O problema é que nunca andei pelos caminhos mais fáceis.Hoje, eu sinto o mundo como uma pequena crosta de sonhos embaixo dos meus pés, emagados pelas realidades múltiplas que vejo através de minha retina.Eu já não sei dizer nada que não seja em metáforas...

quarta-feira, agosto 25, 2004

às vezes, só queria que fosse como antes.

às vezes, muitas vezes, sou passado.
mas não tenho lembrança.
É impressão minha ou o vocalista do the smiths é o cara de uma banda agora - formada por senhores?

*se ele não estiver morto, juro que parece!*
A banda é ruim, mas a música é boa.

Liberdade. Liberdade.
Acontece que minha cabeça tá cheia.
Eu tou cheia.
Aí não consigo pensar. Entro numb eco sem saída. Quando não é sem fim.
Tou coma cabeça cheia... assim não penso.
Não saio do lugar.
Não escrevo.
Ocupação vira falta de criatividade.
Vira lapsos de que eu tenho uma vida normal. E é péssimo. Péssimo.
Me sinto terrível quando penso que não sinto nada.
Ultimamente não tenho tido tempo pra sentir.

Nem para ir no correio.

segunda-feira, agosto 23, 2004

once I had a dream
but I could't remember waht it was...
*this fire is out of control
i'm gonna burn this city
burn thi city*
Ando sem inspiração. Com raiva. Indignada.

sexta-feira, agosto 13, 2004

viro meu rosto,
me viro
encosto.
queria duas doses de tequila, querida.
E, de repente,
me dei conta de que em algum momento, devo ter tido a coisa certa.

quarta-feira, agosto 11, 2004

07/03/2004

e é como se buscássemos
com dor
esperanças tardias.

e é como se fôssemos humanos.

Você diz que não, babe
Mas eu só quero um sim.

um pequeno olhar
deitar no seu colo
e chorar minhas dores.


Você diz que não.
Eu quero um sim.

Olhar estrelas pequenas
Sonhar acordada
um dia melhor.

Bruno, eu mudei o template porque você não colocou o que fez pra mim, oras.

Coloca de novo, esse é velho.

=*

domingo, agosto 08, 2004

all i want


dont get down, my darling
Eu gosto desse template.
É mais legal que o outro e ocupa a minha falta de criatividade para fazer um novo.

*espero que eu ainda tenha pelo menos uns 4 ou 5 leitores*
Voltei.
Se todas as noites fossem assim,
querido.
Ah, como seria bom viver.
Rosas maculadas.



*meus dedos estão roxos de frio.
devo morrer congelada na suécia.
como a mãe do cavaleiro do zodíaco.*

quinta-feira, agosto 05, 2004

Tou ficando doente.

Se todas as minhas forças
fossem para uma só coisa...
Quem sabe,
eu,
poderia ser eu.

Ando assim, sem inspiração.

Mas tenho novidades boas, até.
Talvez, algum dia, eu compre um fusquinha.
Talvez logo.

*e consegui outra bolsa de pesquisa*

domingo, julho 25, 2004

"so i'm breaking the habit tonight."
Esse template já me deu no saco. juro que vou trocar. juro.

segunda-feira, julho 19, 2004

"be my valentine.
you don't havew to say much.
this machine is so mature..."
 
ben kweller

sexta-feira, julho 16, 2004

Quinta-feira, Outubro 30, 2003
Todos os meus sonhos se resumem à Ilusão.
Se não há porquê lutar
Pelo quê viver
Ou chorar
De todas as coisas do mundo
O grito era o mais importante.
E todas as paredes, que vedam lágrimas
Que vedam imagens
Que vedam saberes
Acordam soluços
Projetam-se em mim
Como se solidão fosse sobrenome.
Todas as minhas noites
São preenchidas de vácuo de você.
E eu, com minhas mãos frias
Saio de mim como fugindo de um pesadelo
 Eterno.
Etéreo.
As vidas já não me parecem promissoras
Quando eu era criança,
quem me dera ter morrido aos doze
Minha mente ainda não era ingrata.
Todas as minhas noites são brisas mornas enquanto quero frio.
Mas meu quarto não tem janelas como estas
E eu, presa em mim, não sei sair.
E todas as paredes vedam meus gritos,
Fraca, já não sei fingir.

segunda-feira, julho 12, 2004

Brasília tá virando cidade grande agora.
Tem até loja grande de cd.

Abriu uma chiquérrima no Parkshopping

Muitos cds da Nina.

sábado, julho 10, 2004

Queria dançar!

Vamo fazer festinha aqui! =P

quarta-feira, julho 07, 2004

tou de saco cheio do meu e-mail. não está funcionando direito. então, se vcs tiverem algo pra me mandar usem kristin_hersh(arroba)ibestvip.com.br
Ai ai. Saudade mata.
gente, o bruno tá chamando pra ir no beirute, sexta. vamo? principalmente os dois tratantes-mor(es), brena e cravo. hwhwhw

sábado, julho 03, 2004

tempalte novo por vir.
pois eu sempre fui feita de saudades

e impaciência.
Todas as noites

Choro pelo que deixei de ser.

quarta-feira, junho 30, 2004

Você apagou seu blog?
alguém me leva daqui, ein?
Se tivesse editor de html aqui no estágio eu seria a pessoa mais produtiva do mundo.

*E fireworks*
É impressão minha ou blogger tá com problemas sérios?
Tou tão cansada...

E ainda vou ficar fazendo estágio até dia 15 e volto logo, logo. Um saco ¬¬

E o Du vai viajar e me abandonr aqui sozinha =~

Alguém me chama pra sair?

sexta-feira, junho 25, 2004

Acho que eu ainda queria ser crianç.

Ou ainda, adolescentezinha qeu fica na porta da escola.
Embora os adolescentes sejam imbecis.


Antes a imbecilidade do que esta completa noção de que a vida não tem sentido.
Antes a imbecilidade do que esta vida à margem.
quero me esbaldar de vinho e chocolate
Essa merda de estágio que não acaba nunca.

Vou passar com MS.

Nem devia passar.

quarta-feira, junho 23, 2004

o ruim é que eu tou quase me formando. e odeio compromissos.

não quero trabalhar.
*louca pra chegar dia 16/07*
.:.reativar.:.

tou com fome.

terça-feira, junho 22, 2004

Eu cansei de saber o que é a existência.

Eu só queria mergulhar cada dia mais fundo na loucura. Porque eu estou cansada de sentidos.
De procurar sentidos, de criar sentidos. De formular porque temos que viver ou porque deveríamos morrer.
Eu nasci para loucura, não para ciência.

Para poesia. Não para Academia.

Eu cansei de buscar o sentido da existência.
Ia traduzir uma música aqui, mas ninguem ia ler e nem eu me senti capaz de passar o que eu quero.
Obviamente, eu não tenho o mínimo de decência.
.:parafraseando:.

O meu desespero, é que eu deixo o dia passar.

segunda-feira, junho 21, 2004

"trouble in mind
i'm blue
but i won't be blue alaways
'cause sun is gonna shine
on my backdoor someday."


Nina.
Ando numa puta overdose de Nina Simone.

E de estudos.

Não aguento mais essa vida.
Finalmente, ein?

domingo, junho 20, 2004

*i ain't gonna get it*

sábado, junho 19, 2004

segunda-feira, junho 14, 2004

Este template está me dando nos nervos, mas não tenho idéias para um nov.
Aceito idéias.

Obrigada.

E aceito comida, pois morro de fome agora. =P
Você,

desculpe-me pela demora em escrever. Ultimamente não ando muito boa com as palavras. Elas custam a sair.

Eu queria lhe falar de flores, mas vou acabar falando de esportes. E você vai me responder que não prestou atenção ao gol, e jogar na minha cara que eu só lembro das coisas mais inúteis.

Eu queria lhe falar de flores, e de sonhos, mas vou acabar falando de choro, e você vai retrucar um 'você não devia reclamar tanto assim', e eu vou ter vontade de sentar no seu colo, que já não existe mais para mim.

Eu queria lhe falar de flores, sonhos e de frustrações no meio do caminho. Mas eu me zomabria, e diria que 'no meio do caminho tinha uma pedra'.

Aí eu resolvi que não devo falar de nada. Pois não sei o nome das flores que vi hoje bme perto à rodoviária, e nem vou ficar divagando sobre a ilusão que é ter sonhos, e nem vou falar de frustrações que eu sequer sei quais são.

Eu poderia lhe falar sobre as peças brancas de mármore que eu vi movimentando, e pessoas vermelhas cobertas de terra que esperam, desesperadamente, pelas chuvas em tempos de seca, e eu poderia falar de agonia, de desamparo e de tristeza.

Mas o que eu queria mesmo era falar de felicidade e de escolha. Queria mesmo era colher as boas lágrimas da dor alheia que escorrem pelas fendas abertas em meu rosto. Queria te dizer, assim, como nos velhos tempos, que nós não vamos sucumbir. Que iremos permanecer. Queria fantasiar sobre o sempre, e crer que aguento todos os meus limites. Queria dizer que eu gostaria de parar de ser outros e ser, um dia, eu mesma.
O que eu queria falar mesmo é que não estou afetada pelas lágrimas alheias, e que não mais acordo às duas da manhã com vontade de gritar para todo o mundo ouvir minha voz.

Eu queria mesmo era lhe contar um monte de mentiras e fingir que minha vida é uma verdade.

domingo, junho 13, 2004

A cidade cala.

As luzes apagam-se
e o vento esfria.

A cidade cala.
Não é ação.

A cidade é pensar.
Pesar.
Peso.

A cidade sou eu.
A cidade calada.
Porque
estou entalada na
minha própria garganta.

Os gritos das paredes
continuam
E os meus não saem.
A vida não se mantém por um sonho. Nem por dois. Nem por mil. A vida não se vive porque tem-se sonhos. A gente se mantém vivo porque temos, todos, grandes ilusões. A imagem do que o mundo pode ser, a idéia de que pode haver um dia melhor do que hoje, embora todos os dias mantenham-se piores do que os ontens...
A vida. A gente vive porque somos um bando de mentirosos. Um bando de infelizes. i-n-f-e-l-i-z-e-s. A gente até chora.
Nós até choramos.
A vida não é feita de sonhos. A gente é que vive pensando que sonhamos. O sonho sempre pode tornar-se realidade.
A vida não se mantém por nada. E o mais triste é que sequer pode-se escolher quando acabar com ela.
Dar um soco bem no nariz da vida e ver se ela revida. Porque ela vive dando porrada e ninguém faz nada.
A vida só morre para quem quer viver. Para quem não quer viver, a vida é sempre longa. A vida estende-se por um fio e vai acumulando doenças. Até que uma hora, quem vive não aguenta esperar mais um minuto, mais um grito, mais um choro.
E morre. Assim mesmo, sem paixão, só dor. Sem sonho, só solidão.
A vida mantém-se para quem não quer viver. Para quem quer e sabe que não tem vida - nem sonho - resta gravar fitas de despedida e segurar lágrimas nos olhos para que tenha algum sentido dizer que se é feliz.

Alguém me disse que a felicidade é para os ignorantes. Mas deve ser mais do que isso. Tem que ser mais do que isso.
Talvez... a felicidade seja uma crença. Como a vida.

quarta-feira, junho 09, 2004

Eu perdi o tempo da verdade
Coloquei-me na fila
Esperando o dom da beleza
da juventude
E como se fosse um nada
Perdi-me em meio à bruma da ilusão.

Eu perdi a vida da sinceridade
Caí nos lagos da juventude
Que desfaleceram por entre meus dedos.

Perdi-me no sofrimento da
loucura.
Roubado, descaradamente, de lá.

"Não quero viver num mundo que só eu ouço quebrar
Para os outros, silêncio.
Sempre, só silêncio.
Enquanto eu quebro janelas e caráteres
E enfio os pedaços de vidro nos ouvidos
Para poder parar de escutar"

segunda-feira, junho 07, 2004

O template será mudado, assim que eu tiver tempo e paciência para isso.
Este está com problemas.

domingo, junho 06, 2004

sobre o suicídio

Gritei.

Já não era como se
os ecos retornassem.

Gritei,
vi lágrimas
e sonhei com sangue prateado
escorrendo por aí.

Gritei
E todas as pessoas
Voltaram-se para mim.

Gritei
e as palavras rebatiam
nas paredes
e dissipavam-se pelos ares
voavam através das janelas
e chegavam aos mais distantes lugares.

Sorri.
A dor se foi.

As lágrimas escorreram
o peito quebrantou-se
em mil pedaços
infímos.
Os sentimentos desgrudaram
e eu, de repente,
tornei-me livre.

Gritei,
e era como se eu fosse ouvido.
"era só mais um dura
resquício de ditadura
mostrando a mentalidade
de quem se sente autoridade
nesse tribunal de rua"

quinta-feira, junho 03, 2004

choro

porque desfaço a ilusão
de que suas palavras
todas
belas ou feias
eram para mim.

choro

pois desiludo
arrebento todo o meu corpo
com a paixão vil
que tinha por mim.

choro
porque descubro
a descrença
em minhas próprias amarguras.
i wanna see the way that you portrait
Sábado, Agosto 16, 2003

revelar fotografias

Se encolher: escolher, viver!
Aquilo tudo que passou
Maldições tardias
Ofensas baldias
Carências perdidas

Aqui, no quarto escuro.
se eu vivesse em um mundo
de absurdos
choraria com mais calma
todas as lágrimas
que transbordam
por meus poros.

meu rosto cansado esconde
a cara
e eu, nada exagerada,
não quero ouvir palavras
cuspidas.
não
estou na direção errada.
O que sobrou da beleza e da riqueza? - pergunta desesperado, o homem que já não sabia ao certo se havia mundo.

Não sei! - respondia o outro, certo, de que havia tudo.

Mas e o não saber? Se tudo é certeza, como há não saber? - retrucava o garoto nervoso que nunca pensou amor.

Não sei, porra! - defendia-se aquele que se acostumou.

O que sobrou do mundo, se não há mais luz, nem noite, e se não reparo nas estrelas, e não sinto mais dor? O que restou de nós, se não trocamos mais olhares e pregamos as certezas, e nunca mais nos apaixonamos repetidamente, por várias pessoas? O que sobrou de mim, se eu me olho no espelho, e só vejo o reflexo do passado?

É tudo assim, certinho.

Mas vocês não sabem nada.

quarta-feira, junho 02, 2004

Tão sumida, não é? Pois então. É essa falta de tempo que consome todas as minhas forças...

domingo, maio 30, 2004

Não lhe contou que, como num piscar de olhos, o mundo foi criado por uma força desumana. E as ávores surgiram da luz refletida das pequenas gotas que brotavam do chão. Não lhe contou que a mágica de criar não era nossa, não era de ninguém. E isto o frustrou.

A dor do não-controle, a dor do limite, a dor de não ser. A dor de não ter vida própria.

segunda-feira, maio 17, 2004

Esqueci de dizer que aceito que paguem bebidas para mim também.

Dia 22/05, todo mundo cheio de dinheiro pra ir tomar pinga no 2º clichê, na 107 norte! É meu aniversário e do Cravo, vulgo Gustavo.


(=P)
Nina,

passei a noite toda chorando suas lágrimas, e ainda assim, vejo que não existem potes o suficiente para que todos sejam enchidos até a borda, para que as lágrimas acabem e eu consiga a paz de não ter mais olhos doloridos pela manhã. Eu sou uma grande azarada. Minhas lágrimas são as de todo mundo, e eu, sinto tudo aquilo que nunca deveria ter aprendido a sentir.

Se antes eu desprezava os condicionamentos, hoje sei que eles funcionam, e muito bem, independente de nossas vontades.

Nina, estou há horas ouvindo as mesmas músicas, e processando as mesmas coisas entaladas na minha garganta desde o nascimento, e vivendo minutos que não pensei que existiriam.
Nina, ouço sua voz em todos os cantos, e admiro sua loucura, sua tristeza, sua força de lutar, embora as pernas tremessem e as pessoas nunca te vissem.
Elas nunca me vêem também. Mas eu vou levando, Nina.

Nina, passei a noite toda pensando em pianos, em vozes, em choros, em lágrimas. Passei a noite inteira chorando passados.
Só que ainda sou presente.

domingo, maio 16, 2004

eu ainda sinto saudade

das coisas que nunca mais serão
Nina Simone

i'm gonna lay, lay my head
mesmo que todos os espelhos
quebrem-se
espalhem-se em milhares de pedaços
pequenos cacos
ainda
permanecerei eu.

e mesmo que o sangue seja drenado
e eu torne-me pó

continuarei dor.

terça-feira, maio 11, 2004

bando de hipócritas

não vocês...
sobre as janelas fechadas

Se tenho mãos sem conteúdo
Em minha boca
palavras
sem sentido
Em nossas dores
Vidas.

Se tenho entre meus olhos, ventos
Brisas frias
Que incandescem ao rimar
com o som
de suas lágrimas.

Se sou um pouco de nos todos
Se sou toda ser humano
Sento-me à frente do meu tempo
E entào, hei de pensar
Em coisas que ainda não estão
E nunca vão estar.

Os olhos,
Demonstram o medo da posse.

As palavras soam
como janelas fechadas
pelo vento.

segunda-feira, maio 10, 2004

Esta vida está fechada para balanço

terça-feira, maio 04, 2004

triste essa vida né.
juvenar juvernar vem tirar o leite
são seis horas da manhã
juvenar juvenar


lalala

karnak
Pois então ca/ra-ríssimos leitores e leitoras,
meu aniversário é dia 22 e eu já estou aceitando presentes. E mais, cai num sábado, e festiiiiiinnhhhhhaaaaaaaa também é bem vinda, caso queiram aproveitar para ver essa zumbi que lhes escreve. Além do mais, telefonemas serão agradáveis. Pode ser até e-mail.

Festinha pode ser tb.
E a festa, ein?

=P~

domingo, maio 02, 2004

ando assim, muito sem tempo. o que não me deixa pensar, respirar ou escrever. logo volto ao normal.

minha internerds não coopera tb.

domingo, abril 25, 2004

Janela sobre os poemas.
todos os sabores doce se misturam
com cheiros
perfeitos
em dias
frios.

sexta-feira, abril 23, 2004

porque cat power é sensacional.
Vou fazer o concurso do MPU. torçam para que eu fique bem colocada, aí quando me formar, já vou direto ganhar uma grana. =P~

domingo, abril 18, 2004

eu deixo. escapar.

de entre os dedos.

deixei

sair todos os tiros

pela culatra.

eu deixo. a culpa.

invadir!
é aquela pequena mosca que me fala que eu nunca fui a preferida. aquela que me mostra o tempo todo o esquecimento, a lápide do você ficou para trás, você é tão igual. tão fútil. tão sem importância. é o pequeno sopro do eu-sei-que-nunca-fui. e a dor de querer ter sido. de querer ser. lembrada, ao menos. alguém ligar. eu ligar. é a pequena mosca que me lembra sempre que me mostra o nunca ser especial. embora eu já saiba disto.

terça-feira, abril 13, 2004

eu, obviamente, continuo com dor.

domingo, abril 11, 2004

eu sei que isto anda meio abandonado. mas está como a dona, baby.
*nobody ever loved me like she does
and if somebody love me like she does, yes she does

don't let me down
don't let me down

i'm in love for the first time
don't you know it's gonna last

it's the love that has no end*

stereophonics - don't let me down
dores para as dores

Mesmo que eu dissesse adeus para o mundo inteiro, seria como novela, e todos os olhos saberiam que eu nunca conseguiria sumir. Seria um final predito, algo que se assiste só pelo vício de assistir. Mesmo que eu inventasse mil estórias, e fizesse com que as pessoas participassem delas, é um fato que logo desistiriam de mim, e eu desistiria de mim e de inventar. E se eu desse adeus e corresse para pegar o primeiro trem para o fim do mundo, ficaria decepcionada comigo mesma por não conseguir terminar com nada. E ser terminada, excluída, deterioada por tudo. Minhas mãos começam a ter cor de ferrugem, mas ninguém olha, e eu não olho. Eu cubro os espelhos com panos para não me ver envelhecer. Estou tão podre e velha quanto o retrato de Dorian Gray, mas não tenho forças para rasgar minha própria face. Se eu conseguisse dizer adeus, ah!, se eu pudesse, estaria há quilômetros de mim mesma, e minhas pernas seriam tão fortes, tão fortes, que caminharia por anos e nunca descansaria.

Mesmo que eu dissesse adeus ao mundo inteiro, não poderia me livrar das amarras invisíveis que me seguram a mim mesma. Como Werther, vejo as limitações, mas a morte não é suficiente para me livrar delas.
pois o que eu queria é que a minha boca parasse de doer e que as coisas fossem mais amenas. sabe, eu nem sempre fui tão sozinha assim.

segunda-feira, abril 05, 2004

*yesterday was a million years ago
...

I know its the last day on earth,
We'll be together while the planet dies.
I know it's the last day on earth,
We'll never say goodbye.*


M.M.

domingo, abril 04, 2004

Queria ser tudo. Queria ser eu. Um Dó, ou Ré, quem sabe. Alguma coisa musical. Queria ser tudo. E não ser igual.

A vida é engraçada, não é?
*they say that a hero can save us
but i'm not gonna stay here
and wait*
Por um instante-luz perdi-me em meio a bruma. Tentei gritar, para que toda a dor não me sufocasse, mas foi inútil o esforço de buscar por um ar que há muito é rarefeito. Só aí passei a acreditar que o mundo já não tem identidade, e que é a ilusão que controla o que pensamos. E a moral, ah! a moral, essa é a que corrompe as vidas puras... tornando-as vazias ao dá-las sentidos putrefados.
Todas as cartas escritas
Estão atoladas
Abarrotadas
Travando a porta
De entrada
De mim.
Tou com tanta saudade de você.
Tou ficando doente.

terça-feira, março 30, 2004

Contraponto

Se existe alguma coisa, pela qual sempre lutei contra, essa é a culpa. Mas, como ela, desde pequena eu já sentia-me angustiada pelo mundo. E, embora o sentimento de angústia não tenha sumido, o que a causa agora é diferente. Se eu, antes, vivia de me perseguir porque não entendia o mundo, e se eu me culpava pela provação, hoje, a culpa é por não ter coragem de enfrentar a mim mesma.

O peso do mundo cai sobre as costas de todo o mundo, querida. Só alguns choram.
Como se implorasse
Por um abraço

Jogou-se em frente ao trem.
Eu nem contei. Minha carteira de motorista chega essa semana. Vê, nem sou tão descoordenada assim!

*falta o carro. aceito doações*

segunda-feira, março 29, 2004

Amor

Todas as palavras
Que desperdicei
Assim, meio que
sem querer...
Eram,
todas aquelas bonitas,
Para você.

O que gritei para o vento
Ouvir
Foi um jeito
sem jeito
De dizer
O sentir!

As lágrimas que
Fazem feridas
em minhas faces
E evaporam
Em meio a dor
Explodem sentimentos
Preenchidos de você.
Esse ficou mais bonito. Mais hoje.
Pois existem algumas músicas que fazem com que a barriga se feche, como em um ato de desespero, para que nós saibamos como elas são importantes. Aí parece com a sensação de ansiedade - ou nervosismo. Algumas músicas parecem reais, enquanto são poesias. E algumas poesias parecem ser pessoas.

domingo, março 28, 2004

Porque, se algum dia houvesse o que dizer
Calaria, mórbida por entre meus sonhos
Para com essa vida.
Porque, se eu leio em algum dia
Um poema frágil
E olho minha cartas de amor
E são quase como
Palavras caladas
Descartadas em um bocado de papéis velhos
Cheios de poeira
Como nós
Eus
Sem conjugações.
E se meus por-quês-sei-lás
Se dizem para mim assim
Vozes sádicas de crianças perfuradas de libido
E eu me escondo de mim sem querer ouvir
Porque, se me olho no espelho e não vejo reflexo
É quando gosto de você e já não te seguro em mim.
E quando penso no passado e percebo, de repente,
Que o futuro não pode ser pra sempre... o mesmo
E caio em mim
E me perco em brumas de solidões mil
Realizo meus desejos mais sórdidos.
Finjo que não amo
E não quero mais nos ver.

quarta-feira, março 24, 2004

*apaguei todos os seus telefones da minha agenda sem pensar duas vezes*
*i don't need to be by my side, to tell me that everything's all right*
Todas as minhas sinas
E destinos
Se entrecruzaram
Com pétalas brancas
De rosas já quase
murchas.

porque todos os sonhos se desfalecem quando, por um ato terrível, descobrimos que as coisas fazem sentido.
Às oito horas, todos os dias, como se marcado por um santo controlador do tempo - que nunca fica doente, e nem se atrasa - Joaquim vê os pequeninos e pequeninas atravessando a rua, indo para a escola pintar nuvens azuis. Antes de chegarem ao outro lado, Maria sempre fala, como se inventando uma desculpa, que esqueceu de trazer o lanche, e sai correndo para a padaria. Maria sempre arranja um jeito de não se atrasar para a aula, embora Joaquim tenha certeza de que a menina passe mais de horas com ele, tagarelando sobre a aula de balé... Ou às vezes, de como pães com formatos são bonitos e divertidos de comer. Só que ela gosta mesmo é de balé. Mas Joaquim é só sapateador.

terça-feira, março 23, 2004

A cidade dos dançarinos de pães

Joaquim, padeiro e sapateador, acorda sempre às 6. Sua padaria abre mais tarde, porque o trabalho tão cuidadoso com seus pequenos bolinhos sempre rendem muitos sorrisos bonitos. São pães em formato de crocodilo e borboletas!

a continuar

domingo, março 21, 2004

Querida,

de repente, a linha do tempo parece turva, e eu já não sei distinguir passado e presente e futuro, e as coisas são tão confusas que eu não entendo quando foi que aprendi a te amar.
Talvez seja só um efeito dessa solidão que pesa na minha corcunda imaginária. Talvez seja a dor de pensar que posso não amar-te mais por alguma razão. Eu sempre fui assim, volúvel, apesar de sempre amar tanto muita gente.
Queria falar o quanto carrego em um saquinho mínimo dentro de mim para que você pudesse entender tudo o que sinto. São pequenos graos de areia, que quando misturados em água se tornam meus sentimentos, diluídos e em tamanho real. Claro que você vai achar graça de tudo isso, mas e daí? Tudo o que eu sinto agora é um frio na minha nuca e a certeza de que nunca houve palavra para dirigida à mim.
De repente, a linda do espaço-tempo não segue nenhuma lei da Física, e se não é curva nem reta, se contorce entre meus dedos e eu não consigo enxergar mais do que a dor de não acreditar em destino. Sempre achei qeu seria mais fácil aceitar aquilo que acontece, como karma. O problema é que nunca andei pelos caminhos mais fáceis.
Hoje, eu sinto o mundo como uma pequena crosta de sonhos embaixo dos meus pés, emagados pelas realidades múltiplas que vejo através de minha retina.
Eu já não sei dizer nada que não seja em metáforas...

sexta-feira, março 19, 2004

Que merda! Perdi a bolinha do meu piercing da orelha ¬¬ Maior grana outro. =~

terça-feira, março 16, 2004

Te liguei, coisinha, pra vc ir ali comigo, mas você não tava em casa...
Romeno é super legal!

segunda-feira, março 15, 2004

Meu amor,

sinto fome do seu cheiro, e deliro por saber que a distância agora é pouca, mas o tempo é curto.
Nunca me preocupei muito com o estar ocupada... antes eu tinha todo o tempo do mundo para o nada. Hoje, quero todo o tempo do mundo para nós.

Sinto fome do seu perfume que eu também gosto de usar. É que toda vez que coloco o pulso perto do nariz, sinto como se pudesse te tocar, e a solidão, por um segundo, parece um pouco distante.

sinto fome do seu cheiro, e não vai passar. por um longo tempo, não vai passar.

Ando limpando minha caixa de e-mails com mais frequência do que imaginei que algum dia faria. talvez seja o costume com a solidão, e o saber que as únicas mensagens são aquelas de listas infinitas, e questionários que eu sempre respondo, por minha preguiça de fazer coisas mais importantes. Talvez seja só essa certeza de que as coisas andam mal, e eu queira apagá-las de vez.
Ui. Que preguiça.

Brena, estudiosa, já foi para UnB?
Algum dia desses, caminharei sobre as dimensões formadas entre meus sonhos e não terei medo de cair nos buracos negros que se escondem bem na confusão mental que sou. Correrei para os meus próprios braços e sentirei um calor que nunca senti, e as lágrimas escorrerão de alegria, pois acreditarei em fadas - como o Peter Pan - e voarei com bons pensamentos para uma terra na qual só exista a loucura. Algum dia, enxergarei vidas que não são minhas e serei capaz de entender pessoas que nunca existiram. Levarei comigo uma pintura qualquer do Dalí, uma bonita, e guardarei em saquinhos as mais belas pedras que acharei pelo caminho - para distribuir depois.
Aprenderei a cantar e não terei mais que ver televisão.
Algum dia me incomodarei menos com algumas coisas e meus dias serão ensolarados, embora frios, porque eu odeio calor - e este, não vai parar de me incomodar.

Eu serei mais eu, e ainda assim menos madura, minhas lágrimas não terão potes para cairem em, e então, quando elas surgirem, formarão rios límpidos que, ao evaporarem, tornar-se-ão os ares mais frescos! Aí eu comprarei um par de luvas roxas e um chapéu de palha, e saberei plantar margaridas brancas e cheias de perfume.

Nesse dia, meu bem, seremos só nós, sem pensar em passados ou futuros.
Ai ai ai. Tou matando aula. Isso porque é o primeiro dia... imagina no fim do semestre...
Perdi um texto ótimo que tinha escrito. Já era.

sábado, março 13, 2004

vou mudar esse template, mas não tenho idéias... ¬¬
*caralho*

eu tou muito gorda...
Pensei em palavras
pequenas
vazias.
Soaram
Então,
sem sentido!

E o mundo se tornou
malvado
E eu já não vi perfeição
Em qualquer ato!

A escrita se apagou!

sexta-feira, março 12, 2004

"all you need is pretty song."
minha mãe viajou. e eu tou aqui sozinha em casa.

odeio ficar sozinha em casa.

pior que nunca vou aprender a dirigir pra poder sair sozinha.

*inútil*

alguém me tira daqui?
E eu nunca mais vou conseguir atualizar o fotolog.
não tenho nada pra escrever aqui não. só que esse cara aí do comentário dos direitos iguais é um imbecil.

o blog é uma das coisas mais ridículas - e machistas - que eu já vi.
Pois eu sou muito ruim mesmo.

terça-feira, março 09, 2004

Amanhã eu e Du faremos dois anos de namoro!

Ei, gatão! Eu sei que você não vai ler isso mesmo, mas é pra você não dizer que nunca escrevo nada pra você, cú doce! =p~


te amo, meu amore!

=*~*=
song #1

Quando a gente manda um presente é como se tudo o que sonhamos se realizasse. É como uma flecha certeira, mandada com elegância para aquele alvo.

Enquanto eu escrevia, tarde da noite, uma carta, percebi que havia muito não escrevia nada, e minha letra - que já foi mais bonita - saía tremida, e eu não me importava. Era como se tudo o que eu quisesse dizer fosse caber no papel, independente das sílabas. Eu escrevo poucas cartas. Mas elas são especiais!
As palavras fluíam como a música, que durante tempos, foi uma das músicas mais lindas que eu já ouvi, e por um acaso, tirei o cd do armário e foi uma opção óbvia colocá-la em uma fita. Eu devia fazer mais isso.

when i see you cry
talking on the phone at night
you never tell me why


Eu tenho muito mais coisas para dizer e ouvir. Só coloquei poucas. Pus exatamente a ansiedade de mandar algo novo e a preguiça de ir até o correio.
Eu esqueci que a vida é uma surpresa, e que eu quase choro para elas.
E eu comecei minhas aulas práticas hoje.

Cuiaddo! Logo, logo estarei eu correndo de carro atrás de vocês >)

domingo, março 07, 2004

e é como se
estivéssemos em meio
ao breu!

como uma pequena porção
de agulhas finas
em um palheiro.

e como se o tempo todo
fôssemos sugados por um anjo
destruidor
que não se controla!

e é como se buscássemos
com a dor
esperanças tardias!

e é como se fôssemos humanos!
Meu amor,

eu nunca fui de pensar no envelhecimento, mas ultimamente compro cremes para as mãos e me preocupo em não espremer muito as espinhas para não manchar. Meus gastos com cosméticos aumentaram, e o pior é que retardar o envelhecer da pele não retarda o da alma. Obviamente continuo, a cada segundo, caminhando em direção ao fim. Quando eui olho para o lado, sinto que há um mensageiro da morte à espreita, e que ele só espera o momento certo para me dar o aviso final: "coma o que achar de melhor, você vai morrer!". Ah!, nunca foi tão desesperador viver. Logo eu que nunca fui muito de me importar com o fim, só consigo pensar no que virá daqui a pouco e se eu ficarei doente ou irei lentamente pelos vales do sono direto para o inferno!

Ai, meu amor! Ultimamente eu só tenho pensado em como estou perto da morte, apesar de ainda me achar tão pequena!

sexta-feira, março 05, 2004

Ainda faltam alguns ajustes... mas acho que vai ser isso daí, por um tempo. Bom pra vcs que usam 800x600. =P~

quinta-feira, março 04, 2004

Algum dia, meu bem
Sairemos daqui
De mãos dadas!

E não olharemos para trás
E nem para frente...
E já não existirá tempo!

Sorriremos, ambas,
Para a dor sincera que nos une
E logo, transformaremo-nos em
Sereias pequenas e bonitas!

Algum dia, senhorita
Iremo-nos embora daqui
Com um par de luvas roxas
E uma maleta mínima.

Seremos duas
Na forma única
Da certeza
da vida!

para você.
Essa música é linda. Thirteen.

Won't you let me walk you home from school?
Won't you let me meet you at the pool?
Maybe Friday I can get tickets for the dance
And I'll take you
Oooh hoo

Won't you tell your Dad, "Get off my back"?
Tell him what we said 'bout "Paint It Black"
Rock and Roll is here to stay
Come inside, girl, it's OK
And I'll shake you
Oooh hoo

Won't you tell me what you're thinking of?
Would you be an outlaw for my love?
If it's over, let me know
If it's nowhere, I can go
I won't make you
Oooh hoo
Do jeito que anda, eu nunca me formo.

E, ironicamente, isto não é bom.
Absurdo!

Márcio, mandei sua fita, finalmente!


O absurdo é que o preço para mandar qualquer coisa é caro. ¬¬
9 reais pra uma caixa pequena. =P~


*reclama*

vou falir, desse jeito heuahueuahea

quarta-feira, março 03, 2004

"are all in love with you..."
Ei, pequena,
Só ouvir Jepeers Creepers
E dançar como nunca
Em um salão estreito
Suficiente para seus
pequenos pés.
Ei, menina,
Só ouvir jazz
E chorar e dançar e rodar
Como se mundo fosse parar!

cada passo um dia de sol que se põe e faz-se festa para que um outro nasça e sempre exista vontade de viver e de correr e de cantar e de sonhar com uma noite fria e um vinho e uma boa companhia
Só porque eu conectei agora:

Desculpe, no momento nós não podemos aceitar o upload de sua foto.

Embora estejamos trabalhando muito nos upgrades de nossos sistemas para fazer com que eles rodem muito mais rápido e melhor, no momento a capacidade do Fotolog foi excedida. Isso ocorre geralmente durante horários de pico quando o sistema esta extremamente ocupado e quando isso ocorre usuários Gold Camera têm prioridade no upload de fotos e nós desligaremos temporariamente o envio de fotos para Fotologs gratuitos.

Membros Gold Camera podem enviar fotos para seus Fotologs em qualquer horário do dia e terão prioridade durante 8am e 11pm EST (2:00 da manhã e 11:00 da manhã - horário de Brasília).

Membros do Fotolog gratuito podem enviar fotos para seus Fotologs durante o dia inteiro, menos entre 8am e 11pm EST (2:00 da manhã e 11:00 da manhã - horário de Brasília).

segunda-feira, março 01, 2004

Porque eu acho que já errei demais para uma menininha de18 anos. E a vida não pode ser recomeçada assim, fácil, quando a gente cai na real e vê que o mundo já demoronou há muito e estamos embaixo dos destroços morrendo sufocadas sem saber o motivo! Acho que eu errei bastante para a juventude. Minhas mãos,a gora, estão enrugadas e eu não apreço um recém-nascido. Pareço uma velha! Ca-qué-ti-ca! Do tipo que reclama de tudo e de todos, mas sabe que a culpa é só dela. E não dá para voltar atrás, o tempo só corre para frente, e eu nunca fui lá de acreditar em ficção científica - muito menos em máquinas do tempo. O fato é que o espaço-tempo que era infinito, agora parece mínimo, e se curva e eu vejo minha nuca: é o mais longe que consigo ver. Enquanto meus dedos tentam falar, desesperadamente, sobre o resto e a podridão que está aqui dentro, eu viro míope e o astigmatismo também ataca. Até minha silhueta parece turva. Uma vedete turva! A atriz principal embaçada diante de seus próprios olhos cegos!
Eu cometi erros demais para uma pequena. Amargurei mais do que desejei. E aprendi menos do que poderia.

E eu poderia dizer que tudo isso foi o destino e daria na mesma. Eu fiz minhas próprias escolhas, e elas estavam erradas.
*me liga, me diz que me ama, me leva daqui. toma um vinho comigo, dorme no meu colo, a gente acorda de manhãzinha, assiste um filme bobinho. faz aquele café gostoso, depois a gente caminha, vou ficar deitada aqui mais um minuto.*

domingo, fevereiro 29, 2004

copyright, ok? é meu e só meu.

De repente, o mundo não é mais mundo
E eu, me transformo em saudade.

Como se se tudo se diluísse
Nas águas da nostalgia.

De repente, os olhos não são
Mais os mesmos!
Calam-se frente aos reflexos
Coloridos das fontes que jorram
Água da dor que aflora
Nas pequenas pedras.

De repente, o mundo é muito
Transborda solidão.
"stop the talking baby"

Meu amor,

ando adoentada, e é tão forte que não quero levantar da cama para tomar chá de qualquer coisa para melhorar. E o sol não aparece por aqui há muito tempo... às vezes até penso que estou no Alasca, e que o sol só aparecerá daqui a seis meses levando um pouco do gelo que se mistura à minha alma.

Babe, eu sei que anda difícil ficar longe, e que eu não estou mandando notícias! Desculpe-me, mas é como se a doença se transformasse em loucura e meus passos fossem retardados pela falta de vontade de olhar para as gotas de chuva que teimam em cair em cima de mim, mesmo que eu tenha conserado todas as goteiras.

Penso que seria bom que nos apaixonássemos de novo, por nós mesmos, só para termos o gostinho do começo. Eu gosto de começos, nunca fui chegada aos fins.
Sabe, eu nunca me importei muito com essa coisa de plágio. Mas o que anda doendo mesmo não é ter sido copiada - dá até uma pontinha de agradecimento, não pela cópia, mas por saber que alguém se identifica -, o que anda doendo é saber que a má fé é enorme em todos os espaços da vida humana, e embora a intenet possibilite manifestações culturais mais livres, quem é dono de seus próprios sentimentos é enganado pela ação inescrupulosa de quaisquer que não procuram pensar. Dói ver que alguns se esforçam para transformar em beleza todas as dores cotidianas e são descaradamente vítimas do próprio talento!
Pois eu acho que era a hora de todos nós pensarmos sobre a inveja e tentarmos melhorar.

Dói mesmo é ver a dor de quem se esforça ao saber que tudo foi transformado em pó!
Du, meu amor, vem cuidar de mim! =~
Que preguiça monstruosa de ir fazer matrícula na UnB.

e nem venham me falar da matrícula pela internet porque eu não confio de jeito nenhum. ¬¬

=P~
Nem contei né, que uma amiga minha teve um menininha linda e eu passei metade da minha semana lá cuidando dela. Fofíssima. Só confirma a minha não-vontade de ter filhos...

*ufa*

sábado, fevereiro 28, 2004

Brena, que desespero! Meu pc n?o funciona!

Me liga no .... pra gente combinar oq vamos fazer! daqui a pouco!
A maldita apagou o blog dela. Sensacional!
As novidades são que eu tou gripadaça, e com gripe não consigo pensar em poemas. E que eu passei na prova teórica do detran com 39 pontos. =P

sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Meu telefone está dando palas, portanto, não tou conseguindo entrar na internerds. Continuo indignada com a posse desautorizada dessa Mila-sei-lá-quem e todas as pessoas deveriam vasculhar os arquivos dela atrás de textos. Meus eu já achei de montes. E deu quem eu conheço também. Ceci, me dê notícias do e-mail que mandou pra ela. Brena me liga mulher!

Tu tb, bruno!
=P

domingo, fevereiro 22, 2004

Pois, continuando, olhem o dia 18 de janeiro do meu blog e o dia 21 do blog da maldita. Qualquer semelhança (ou similhitude) não é mera coincidência. É roubo descarado.

Esse é o poema roubado:

Sabe, eu cansei!

Cansei de ligar, cansei de falar
Cansei de ser
Cansei de tentar.

Um fato é:
nunca fui alguém por quem se apaixonar.

Todos os meus amores
Permaneceram em meus sonhos
Todos desfaleceram,
Fugiram em meio à bruma,
Soltaram-se de mim!
Restou a saudade.

Eu, hoje,
escrevo poemas para ti
leio livros para ti
choro lágrimas doces para ti
sonho todos os dias com seu calor
amo todas as memórias de você!

A única coisa que eu queria era
um telefonema
um alô
uma carta
uma chegada no horário
marcado.
Uma chegada.

Tudo que eu pedi foi amor.

Esqueci, coitada de mim
Que a pequena sutileza de minha vida
Não me permite amar
Me permite sofrer...

Olha, a pessoa desse blog tem uma puta má fé. Anda copiando textos de muita gente.
Fiquem espertos. É uma ladra de poemas. Podem processar. Né,Mila?

Já copiou meus, da Pata, da Ana, da Monique, Coralie", Cecília e da Brena.

tem gente que se acha tão legal.

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

pois cada dia que passa só penso eu fazer antropologia. acontece que eu sou a mais desanimada para estudar coisas que eu não quero. e a mais desestimulada a não continuar em algo que já está mais da metade do caminho andado. é aquela sensação de vazio de quando está na reta final e tem que deixxar tudo pra trás...
Meu último poema tinha sido dia 2 de janeiro.
Esse é de hoje:

Mas - disse-lhe o mendigo -
se toda suavidade é feita
de atos sórdidos,
como se a escrita fosse sempre feita
ás pressas
em pedaços pequenos de papéis de pão,
pode ser ainda ternura
pode existir, ainda,
compaixão?

Pois bem - repetia incenssantemente -
toda essa dor
não pode ser suave.
Se me dizes que suavidade é feita
de escarro
como posso eu
conviver com isto?

quarta-feira, fevereiro 18, 2004

as lindas coisas solitárias
fins de mundo!

get me away from here I'm dying

as dores belíssimas
topos de situações tardias!
a gente escreve coisas, mas nunca sabe ateh onde chega.

segunda-feira, fevereiro 16, 2004

E foi como vinho bom em noite fria.
"she got you"
Acho que vou mudar o template. O que vocês acham?
sacanagem mesmo é fotolog.net ainda estar no horário de verão. são 10:37 e eles fecharam os uploads às 10.
Eu deveria era ter desisitido desse curso quando quis.

*revolta*

Pois então, alguém arranja um estágio conveniado com a UnB aí, porque não vou poder fazer onde queria. Aí é quase certo que eu vou acabar tendo que ir pra qualquer-lugar-bem-longe pra fazer algo-que-eu-não-quero. Minha vida é uma maravilha.

sábado, fevereiro 14, 2004

Vi "Escola do Rock" hoje. É sensacional. Vale a pena. Até dá uma pontada de vontade de tocar alguma coisa.
Porque a pessoa que eu mais quis
Que mais procurei
Sempre fui eu mesma!

minhas crises de solidão são todas por falta de mim. como se minha personalidade tivesse um buraco em alguma fase freudiana e, ao invés de ter um transtorno neurótico, psicótico ou o outro, eu cresci com a imensa falta de um pedaço de mim. como se nada fosse capaz de substituir. e é assim, simples, sartriano, que sou: puro reflexo da falta de um outro, que na verdade sou eu.
Talvez tenha sida pura culpa minha, ou talvez eu só tenha cansado.

De tudo. Dos dias e dias e das choradeiras em ombros, da falta de compreensão quando precisava e do excesso de críticas quando era completamente desnecessário.

Talvez eu só tenha deixado pra lá, e poupado minha voz, parado de falar se não sou ouvida. Talvez eu só quisesse mesmo era ouvir outras vozes.

Talvez eu só estivesse cansada de ouvir e não poder falar: dizem que a melhor qualidade é saber ouvir, mas não é a única existente.

Talvez eu só quisesse viver outra vida, parar de tomar vodca sozinha que nem uma desesperada, e viver a minha vida, e poder, alguns dias, chorar sozinha, e não ter que escutar nada além de mim mesma por 5 minutos.

Talvez seja culpa minha, talvez não!

terça-feira, fevereiro 10, 2004

Tou ocupada essa semana, sem escrever, fazendo aula teórica do DETRAN.

terrível! ¬¬
A caixinha rosa chegou como um ponto brilhante!

domingo, fevereiro 08, 2004

E tudo parece tão mais claro!


Meus medos, vergonhas, tabus. Todas as coisas parecem tão mais eu!

sábado, fevereiro 07, 2004

vinho tintovinho tintovinho tintovinho tintovinho tintovinho tintovinho tintovinho tintovinho tintovinho tinto
Então, as pessoas dessa cidade tomaram vergonha na cara e começaram a vender casacos. Aí eu comprei dois.
Pois hoje eu queria sair para fazer qualquer coisa.

meu amor, vamos tomar uma boa taça de vinho tinto?

ps.:*pode ser comer um cachorro-quente também*
A vida é repleta de ironias.

Quando a gente tá com fome, mais o almoço demora a sair.

Eu passei no psicotécnico!



hueahueha. na verdade, não foi nada demais.

quinta-feira, fevereiro 05, 2004

é de beleza inestimável!
*mas é um abuso*

fotolog.net:

Desculpe, no momento nós não podemos aceitar o upload de sua foto.

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Usuários Gold Camera podem enviar fotos a qualquer hora e terão prioridade durante 8am e 11pm EST (GMT -5) - 11:00 da manhã e 2:00 da manhã - horário de Brasília.

Usuários do Fotolog gratuito pode enviar fotos entre 11pm e 8am EST (GMT -5) - 2 da manhã até 11:00 da manhã - horário de Brasília.

Agradecemos sua compreensão e paciência.
Venha!

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

E eu falo com todas as letras
Falo alto:
que as ruas se emaranhem
para que assim, possamos rondar
Sem a menor preocupação de ir
E não chegar!
soluço

Monólogo



ela largou a antropologia. eu não larguei nada. a vida inteira, não completei nada, mas não larguei nada. ela dá aulas de francês e não tem as mesmas paranóias que eu. eu voltarei a fazer inglês e mal sei ler em espanhol - e tenho as mesmas paranóias que eu! ela faz pedagogia, ao invés de psicologia, mas adora o que faz, e acha que odiaria o que faria. eu sou daquelas indecisas que uma hora quer cinema, outra o que tenho, 5 minutos depois não quero nada, depois quero antropologia, depois que artes, depois quero que tudo se exploda. ela é publicitária e marinheira, e ainda tem tempo de escrever. eu sou perturbada e preguiçosa e ainda não me sobra tempo! ela tem planos para as palavras. eu, a cada dia que se passa, sou consumida pelas palavras - não faço planos para elas, nem delas.

eu entro em um monólogo constante que se volta contra mim. e ela disse que nossa imaginação é sempre favorável a nós.
enquadrada. enjaulada. machucada. maltratada. calada. amarrada com pequenas tiras de couro que correm meus pulsos. encurralada. jogada em uma cela suja dentro de mim mesma, torcendo para sair, rezando para que alguém me tire daqui. atormentada pelas dores que escorrem como a cor vermelha que sai de meus poros. escondida em um buraco em que nem eu sou capaz de me achar. perdida. perdida em um labirinto infinito. perdida dentro de mim. labirinto dentro de mim. perturbada pelos ecos dessas paredes indestrutíveis.
Já não choro

Na expectativa da possibilidade remota
de que sem lágrimas
não chore mágoas.
E se eu não me devoro pelas
teorias psicanalíticas
E se eu não me abalo pelas
dores mais horrendas
E se minhas lágrimas já não
escorrem como antes
E se meus seios estão fartosde serem
represas de minhas próprias mágoas
E se meus desejos não
se confundem com eu mesma
E se eu já não sou capaz de
amar
calar

Se eu sou mais um erro
mais uma desgraça
Se não me porto como sensata
Se me deixo com a vida
E paro a luta

Assim me chamo: perda!

E que o horror que vejo não seja motivo para que perpertue-se o inerte. Que o ódio não seja o oposto do amor e que assim, sejamos capazes de intolerar a intolerância, e criemos a possibilidade de não nos sentirmos na obrigação de criar dualidades, como se fosse impossível que as coisas sejam antagônicas e complementos ao mesmo tempo. Que a falta de confiança que existe não seja motivo suficiente para a falta de argumentação sobre a dor, sobre a vida e, principalmente, sobre as escolhas!
Amanhã testarei a possibilidade não ser uma pessoa frustrada e passar no psicotécnico. Preparem seus carros, porque, quem sabe, vou ter carteira de autorização para provocar acidentes.. - opa! - de motorista...

segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Meu amor é um menino bem bonito repleto de cores em seu coração. Enquanto eu fico no preto-branco-cinza, ele completa a caixa de 12 cores com seu sorriso. Meu amor é um menino que não me entende e que eu não entendo. Meu amor é um menino que me entende e que eu entendo. Leio os pensamentos, às vezes, e peço para que me traga iogurte de côco no copo. Meu amor dá mordidas no meu pão depois que termina o dele, e eu me incomodo, mas depois passa. Meu amor não tem medo de escuro e nem medo da varanda. Meu amor é preguiçoso, mas a gente vai levando. Eu gosto de filmes, ele também. Meu amor é um oposto-complemento: é a dialética de ser!
Márcio,

hoje eu andei na chuva e pensei em como os pingos caindo são demasiado bonitos e formam um som quase angelical. Aí quis fugir até o correio mais próximo, mas nessa cidade tudo é longe e o correio mais ainda. De qualquer forma, escrevi cartas mentalmente e preenchi de cores belas meus pensamentos atormentados pelo frio. Hoje faz frio e não se vende casacos no verão. Você sabe que isso é uma das grandes ironias da vida! Assim como chover um rio, como os de lágrimas, no dia em que decido sair do meu casulo.

Hoje eu andei na chuva, mas não consegui chegar muito longe. As águas estavam fortes e eu só conseguia pensar em como o som das gotas era perfeito como hábitos bonitos repletos de significados. Aí lembrei de você enquanto ouvia o som da chuva batendo em todas as coisas, aí pensei em fitas, aí pensei em músicas, aí pensei em grandes e pequenas cidades.
Foi então que desejei que não nos tornemos frios como o verão brasiliense!

E que tenho que criar mais hábitos!
Com todas as palavras, certinhas, me disse que queria que eu não tivesse existido. E eu deixei de existir. Como se tivesse me matado aos doze, desapareci em um raio de quilômetros.

Hoje não existe telefonema, e-mail ou carta. Só a certeza de que o que nunca foi não poderia existir.

, no dia 30 de outubro de 2003 :

Todos os meus sonhos se resumem à
Ilusão.

Se não há porquê lutar
Pelo quê viver
Ou chorar

De todas as coisas do mundo
O grito era o mais importante.

E todas as paredes, que vedam lágrimas
Que vedam imagens
Que vedam saberes
Acordam soluços
Projetam-se em mim
Como se solidão fosse sobrenome.

Todas as minhas noites
São preenchidas de vácuo de você.
E eu, com minhas mãos frias
Saio de mim como fugindo de um pesadelo
Eterno.
Etéreo.

As vidas já não me parecem promissoras
Quando eu era criança,
quem me dera ter morrido aos doze
Minha mente ainda não era ingrata.

Todas as minhas noites são brisas mornas enquanto quero frio.
Mas meu quarto não tem janelas como estas
E eu, presa em mim, não sei sair.

E todas as paredes vedam meus gritos,
Fraca, já não sei fingir.

domingo, fevereiro 01, 2004

Eu, por ele.
Querido,

desculpe-me pela demora das cartas. Ando sem querer escrever. Poderia inventar alguma desculpa, como a falta de papel, mas eu poderia escrever no cantinhos de outras cartas - aquelas para mim mesma - e mandar um pedaço de mim com um pedaço para você. Porém, meu amor, a mentira não compensa. Eu ando é cansada de tanta fadiga. E como eu pareço redundante: eu ando cansada do cansaço! Como um bicho-preguiça que demora anos para se mexer no galho da árvore. Eu ando cansada do cansaço. E parada por ele!
Meu bem, eu não ando escrevendo muitas cartas. Acho que estou cansada da distância. Não de você, hoje não sinto que estás distante. Distância de mim! E não há tinta suficiente em meu tinteiro para escrever todas as letras que saem de meus pensamentos doloridos pela falta de mim. Eu, que antes colocava culpa da solidão nos outros, descobri que a única culpada sou eu mesma. Sinto como se tivesse sido mutilada por minhas próprias mãos.

Meu amor, vou dormir pensando em seus braços. Para esquecer a saudade, e a falta de mim!

"E o que a gente faz quando as linhas já não bastam e a gente começa a escrever pelas margens. Quando ante os olhos até temos as imagens mas se desanimam as palavras? E quando começa a se formar no peito a semente de uma revolta que nunca irrompe em revolução e a gente acaba mastigando tampas de caneta enquanto se procura em frases antigas?"

roubado, descaradamente, da Ana.
São grandes monólogos
de solidão:
exposições frívolas
de vida escancarada.

Pequenos rastros de falta.
E era como se todos os símbolos
se colassem a minha pele
- e se transformassem em cicatrizes!

Fitei meu corpo inteiro no espelho
E perguntei aos meus olhos o que viam
- não há o que se olhar, toda a dor...
podemos chorar!
O tempo não passa.

Arrasta-se como escravos
que carregam pedras.

A ampulheta
Manipula as areias.
O tempo não passa.
"e a rotina crescia como planta
e engolia a metade do caminho
e a mudança levou tempo
por ser tão veloz
enquanto estávamos a salvo

ficamos suspensos
perdidos no espaço

(...)

e era como se jogassem space invaders
perdendo mais dinheiro de muitas maneiras
vivendo num planeta perdido como nós
quem sabe ainda estamos a salvo?"
Queria comer comida chinesa.

sábado, janeiro 31, 2004

Nuestra vida es una lucha perpetua, pero no podemos darnos por vencidos.

Eu, para a Kira. Ela traduziu.

sexta-feira, janeiro 30, 2004

Escolhi suas músicas como quem escolhe palavras para poesias ou a quantidade de pó para o café da tarde. Depois sentei na cama, e pensei que esqueci de comprar pilhas para gravar minha carta-falada. Então, fui escutar música por música das que quero gravar e fiquei cantando com minha voz rouca e desafinada, e chorei com medo de não gostar. São coisas minhas, pensei, talvez não possam ser de outros. Não me lembro bem do que fiquei matutando ontem à noite, mas tinha algo com não perguntar se posso mandar essa ou aquela música, na esperança de ser High Fidelity e não parecer a Felicity mandando cartas para a amiga logo que muda para Nova Iorque. Hoje eu penso no que poderia estar fazendo com toda a minha bebedeira se deitasse e pudesse aproveitar a noite não chuvosa para ver a lua que há tanto não me visita.
Escolhi suas músicas como se estivesse escrevendo poesias, mas não sei se tenho coragem de gravar!
Solidão

E quem és tu para dizer-me o que sentir, ser ou fazer?
Se quando olho para todos os lados e só vejo lanças afiadas que mandaste colocar pra que eu, algum dia, pudesse perfurar minha própria pele e, pelos poros, soltar sangue como faço quando sofro de solidão!

Quem sou eu para dizer o que sou
Se quando me pego em flagrante vejo
Uma porção de erros e descasos
E fracassos
E coloco milhares de vidros quebrados
Em muros fechados
Para que eu mesma possa me cortar!?
Duro quando todo mundo culpa uma pessoa pelos próprios erros... ou escolhas.
Cantei para ti
Mas quando ouvi minha própria voz
Nos micorfones
na vida
Desisti!

quinta-feira, janeiro 29, 2004

Pois quando eu olho a lua
E sua luz não mais reflete
- e dizem que nunca a lua teve luz -
Choro!

E quando sei, com toda a certeza do mundo
Que a lua nunca mais voltará a ser a mesma
De antes,
como eu
- e dizem que nunca seremos o que já fomos -
Me canso.


Então, quando percebo já está de manhã
E perdi a hora de me deitar.
Já ouviram dEUS - Sister Dew?

Pois ouçam, porque é linda.
Quero sair pra beber. Alguém me leva, vai?
numa conversa:


- Bom, você é nova ainda.

- Mas me sinto velha, sabia? Como se cada minuto fosse uma corrida mal disputada por minha parte e eu perdesse 5 anos da minha vida. Parece que tudo tem pressa e eu fico parada!


E, infelizmente, quando vejo professores de arte com bíblias embaixo dos braços, sinto uma agonia terrível.

quarta-feira, janeiro 28, 2004

quero te mandar uma carta.
mas não sei o que escrever.
Algum dia, vou viajar e conhecer pessoas que respiram o ar de outras maresias. Aí procurarei livros em outros sebos, elepês em outrasd lojas de discos velhos. Vou ouvir mais jazz do que brit pop, e beberei vodca com água tônica, e não mais tequila. Serei uma pessoa diferente, cheia de novas cores. Deixarei o preto-branco-cinza.
Tenho reunião de pesquisa na UnB hoje. Preguiça. Muita. Nem fui no hospital essa semana.
"every step that I take is another mistake to you"

sábado, janeiro 24, 2004

quero chorar, meu bem, como nunca chorei de desânimo de um amor. quero chorar de medo, como criança que tem medo do escuro, tenho medo de perder. sempre fui péssima perdedora. por isso, quase nunca entro em jogos nos quais sei que é muito fácil para me machucar. quero chorar de dor de, a cada minuto, sentir a distância que se põe entre dois olhares. quero chorar porque já não te reconheço em mim, e meu reflexo só mostra saudade... eu não tenho mais cara!... só tenho saudade. e se todas as saudades que eu sinto são de você, o que farei? quero chorar, porque estou me transformando em um monstro comedor de meus próprios sonhos, destruidor de possibilidades, destruidor de chances de continuar. quero chorar, pois me falta o chão, e a qualquer instante, posso cair. eu tenho medo de cair. quero chorar, meu bem, por não saber quais são meus erros agora, por não saber o que te afasta: sou eu ou é você mesmo? é você ou sou eu mesma? Ai, como dói no peito, uma farpa que tem poder de estilhaçar passados que gostaria que fossem presentes que se transformassem em futuros. mas, eu sou izis, uma falta de futuro. não é assim que eu acho? que nunca existirá futuro? como eu queria chorar...
eu vi quando caiu balão
eu vi quando a mocinha chorou de dor

karnak, com pato fu
E eu entendo, hoje,
Que toda a história já se foi.
Porque todas as crianças já morreram
e então, todos os sonhos se desfizeram
Por entre meus dedos acorrentados em lágrimas.

E hoje eu entendo
Que tudo o que eu sei
Uma fraca linha de fio de seda
Se desfaz com uma palavra mal-dita.

Porque, se eu digo que amo você
Mas não quero mais te ver
É pura mentira de coração doído.

Quando digo que amo você
Eu sei, babe
É porque quero dormir em seus braços
Sem ter pressa de acordar.
As andorinhas foram embora.
Levaram o sol, e o sol, indo
Levou consigo a luz.

É verão,
Porém, só há névoa.
Por todos os lados,
Está o vapor lágrimas choradas
Sem cautela.

É verão, senhorita
Mas só há tristeza.
Querido,

colocarei as cartas no correio amanhã. Chegarão todas juntas.

Hoje resolvi contar as coisas felizes. Mas o céu está nublado e não pude sair de casa. Então me encolhi embaixo do mesmo edredon e chorei. Chorei de raiva de não poder ver o dia passar. Porque quando existe tédio o tempo pára! Liguei para uma amiga para nos fazermos companhia, mas o telefone não foi atendido. Aceitei o convite do Márcio para dividirmos nossos momentos inóspitos com chá e vodka... só que ele mora longe, assim como você, querido. Se eu tenho uma sina, com certeza é o azar para a distância. Qualquer psicólogo diria que estou fadada a morrer de amores pelo que está longe. Pois, nunca morrerei de amores por mim... e isto entristece, não é?

Quem me dera você estivesse aqui. A cidade toda cheira a chá. Até eu ganhei uma caixa de chá de flores brancas. Engraçado, o chá é de flores brancas, mas a cor dele é vermelha. Cor vermelha, como rosas. Sei que você iria adorar esse cheiro de chuva que se mistura ao cheiro de chá que infesta todas as ruas. Daqui a pouco, tenho certeza, só restará o cheiro da chuva, e os dias voltarão a ser deprimentes.

E, meu amor, irá dentro da caixa de cartas um pequeno envelope. Lá está um pedaço de meu coração que se partiu junto com sua ida. Retorne com ele, se voltar.
Daqui a alguns meses, 2, ou 1 e pouco, dois anos.
As coisas mudam.

E as mudanças, meu bem
Nem sempre vêm para a alegria.
Quanto mais andanças
Mais a vida se cansa.
Frio. Sozinha. Frio.

sexta-feira, janeiro 23, 2004

da série releituras

Sexta, 18 de julho 2003

Porque, se algum dia houvesse o que dizer
Calaria, mórbida por entre meus sonhos
Para com essa vida.
Porque, se eu leio em alguma dia
Um poema frágil
E olho minha cartas de amor
E são quase como
Palavras caladas
Descartadas em um bocado de papéis velhos
Cheios de poeira
Como nós
Eus
Sem conjugações.
E se meus por-quês-sei-lás
Se dizem para mim assim
Vozes sádicas de crianças perfuradas de libido
E eu me escondo de mim sem querer ouvir
Porque, se me olho no espelho e não vejo reflexo
É quando gosto de você e já não te seguro em mim.
E quando penso no passado e percebo, de repente,
Que o futuro não pode ser pra sempre... o mesmo
E caio em mim
E me perco em brumas de solidões mil
Realizo meus desejos mais sórdidos.
Finjo que não amo
E não quero mais nos ver.
Quinta-feira, Setembro 04, 2003

'Cause I still love you, babe
But I don't care anymore
If tomorrow will came as yesterday was.
'Cause, I don't know if I want you now.
'Cause I just want me.

reescritos

Eu ainda amo,
E não me importo!
Se amanhã será como hoje,
e como ontem...
o que há de ser feito?

E não tenho certeza se te quero aqui
Pois eu só quero a mim.


Eu sou o fundo do poço das pessoas desinteressantes.
Querido,

por mais que eu tente esconder, a dor já é imensa. Eu sei que você não gosta que eu diga para todo mundo o que eu sinto, e sei que não gosta que eu fale que sinto dor. Mas é impossível esconder dos olhos alheios lágrimas que nunca param de descer... como o grande pacífico, perturbado, repleto de violentas ondas. Como não notar quando a tempestade está perto de chegar?

Pois meu amor, hoje eu estava ansiosa para que pudesse ler suas mãos e ver que o destino mudou. Mas as linhas tortas ainda insistem em ser maiores que os desejos. E por mais que eu tente mudar tudo, começar e recomeçar, o abismo, a cada dia, parece mais próximo, e o sofrimento, mais vivo. Pois hoje, meu amor, quis ver teus doces lábios e confiar nos meus, só que, trêmula, minhas boca não conseguiu dizer seu nome, você não me viu. Passou por dentro de mim, como se eu fosse um fantasma que te assombra, não me sentiu. E eu entendi que depois de um tempo, o destino é imutável. Primeiro, quis desacreditar na descoberta, depois, não tive como respirar sem aceitar a verdade.

Meu amor! Hoje choro lágrimas internas equanto sonho com seus braços macios.

Se todas as palavras fossem uma, seriam solidão!
E em algumas horas eu desejo acreditar na ignorância.
E todos os meus inícios foram as maiores maravilhas. O problema não são os inícios... é nunca chegar no fim.

quarta-feira, janeiro 21, 2004

Quando o sol se pôr
E eu me for

Que se lembre, meu bem
De todo o ardor.
De todo o amor.

Quando eu for embora
E o sol se pôr
E a dor
Por acaso
Permanecer
Por favor, meu amor
Lembre-se de todo o calor
E toda a dor
Então
Irá...
Desfalecer.
E há noites em que me sinto trêmula.

E meu coração se aperta
E pareço desaparecer em uma
Bruma cada vez mais densa.

Como se fosse condenada
A padecer de um mal
Eterno.
Condenada, pouco a pouco
A devanecescer.

Em alguns minutos
Minhas mãos gelam
E é como se eu estivesse em meio
aos icebergs.

E nestas noites, sinto saudade.
Agora que eu tenho scanner, vou parar de escrever e ficar me divertindo com fotos.


pela falta do que dizer

terça-feira, janeiro 20, 2004

Hoje,
Não tenho nada a lhe oferecer.
Sequer a face.

Hoje, nada posso fazer
Por você.

Não que eu odeie.
Não.

Pouco demais para o meu ódio.
O bastante

Para o descaso.
E como eu te amo.
Tanto, que chega a ser egoísmo te ver.

Sem jeito de me esocnder entre os arbustos, me escancaro, me mostro, coloco à tona! Me sinto nua, quando falo de mim, já que sou toda reflexo do que sinto por você.
Cecília fala sobre o tempo.
Eu, me desmancho com ele.



Meus pequeninos grãos de areia
Desfalecem em minhas mãos,
Vão. Não voltam.

Desfazem meu sonho de eternidade.
Achei que estaria livre
Se soubesse como ir.

Sei, talvez por pequenos instantes,
que ir ou vir
Não faz a menor
Diferença.

segunda-feira, janeiro 19, 2004

Só entrei para não deixar passar em branco.

domingo, janeiro 18, 2004

Acho que vou dormir mais um pouco ali.

Mas na verdade, queria um cinema.
Amanhã tenho que ir lá pra HRT fazer pesquisa. Preguiça danada. Quarta-feira já tenho reunião. preciso ir pelo menos umas três vezes antes da reunião. E só fui uma.
Precisam ver o vestido (aquele de bolinhas...) que minha mãe está enrolando para fazer. Eu descobri até que bolinhas estão na moda... Olha que chique: óculos de web designer, adidas e vestido da moda. Como eu sou cult. ¬¬
Eu nunca consigo fazer uma boa cidade em Sim City... Pelo menos vou melhor como prefeita do que como mãe em The Sims...
Querido,

sei que o dia já se foi e que não posso sair correndo e entregar-te minhas palavras agora... e que minhas páginas já não são suficientes para tanto amor. Se antes eu teimava em não escrever por saber que era um desperdício dizer e não ser lida, no momento, a maior sensação é a de que irei explodir se deixar de contar detalhe por detalhe toda a minha paixão.

Ontem olhei para o céu. Durante alguns segundos me pareceu mais bonito do que é realmente. Tive a impressão de que outras pessoas teriam a mesma sensação, e foi estranho. Nunca me senti assim, acho. E por um instante durante segundos que se passam voando, eu lembrei de você. E lembrei da distância. E senti sua falta. Muita falta. Olhei para o céu e não vi estrelas, aí pensei; amanhã o dia será frio. E é verdade. Foi então que desejei que ainda estivéssemos no início, no auge de um amor inocente... Para que nos deitássemos em uma cama quente, e contássemos os minutos de trás pra frente e do jeito normal para ver se poderíamos enganar o tempo. E eu achei que seria possível que ficássemos brincando até que o tempo se cansasse e o dia fosse embora. Aí alugaríamos um filme feliz e nos divertiríamos rindo de uma comédia romântica que mostraria situações esdrúxulas. Então, imitaríamos algumas das cenas, eu entregaria flores para você no metrô... aí você me olharia com o rosto cheio de lágrimas e declararia todas as lindas palavras que conhece, e nós tomaríamos banho de chuva - mesmo eu odiando banho de chuva - e tomaríamos sorvete no frio, e choraríamos de felicidade.

Ontem eu olhei para o céu, querido, e entendi o futuro do pretérito.
Sabe, eu cansei!

Cansei de ligar, cansei de falar
Cansei de ser
Cansei de tentar.

Um fato é:
nunca fui alguém por quem se apaixonar.

Todos os meus amores
Permaneceram em meus sonhos
Todos desfaleceram,
Fugiram em meio à bruma,
Soltaram-se de mim!
Restou a saudade.

Eu, hoje,
escrevo poemas para ti
leio livros para ti
choro lágrimas doces para ti
sonho todos os dias com seu calor
amo todas as memórias de você!

A única coisa que eu queria era
um telefonema
um alô
uma carta
uma chegada no horário
marcado.
Uma chegada.

Tudo que eu pedi foi amor.

Esqueci, coitada de mim
Que a pequena sutileza de minha vida
Não me permite amar
Me permite sofrer...


sábado, janeiro 17, 2004

Claro que já me sentei em bares só para observar.

Mas hoje, quando bebo, só penso em saudades.
Em uma mente à beira da insanidade,
Um copo de vodca e duas doses de tequila
Óbvio, só podem trazer dor.

Minha fase de esquecer os erros já passou.

Sou feita de ressentimentos de mim.