domingo, agosto 31, 2003

Eu fui ver Piratas do Caribe hoje. E é super legal.

Fui no maior preconceito ver o filme, que pra mim de atrativo só tinha o Johnny Depp, mas uma produção bem feita da Disney até me fez mudar de idéia.
As tiradas do Capitão Jack Sparrow são sensacionais, porque o cara é muito irônico e com a maior fama de idiota. Entretanto, como era de se esperar, ele só se faz de idiota. E é o pirata que mais ficou parecendo pirata! E continua bonito, pra vocês terem noção.
A estóriazinha romântica tinha que rolar, mas nem é a coisa mais legal do filme.
Os efeitos especiais não ficaram ruins, e o filme foi ótimo pra rir.
Quando eu disse que não terei mais do que tive é porque tenho certeza de que se eu tiver, logo vamos nos abandonar. Porque mais do que saudade, eu carrego motivos para sentí-la.
Acabei de me dar conta que o pior filme da face da Terra, O Último Portal, é do Romam Polanski.
Tou passando mal à beça e ainda tenho que ir lá na pqp à pé pra almoçar.
A minha vida é uma desgraça mesmo.


E eu acho flashmobs idiotas, até que me provem o contrário.
Agora que eu me dei conta!

Acho que o cara da ONU que morreu, o tal Sérgio Vieira de Mello, foi torturado junto com um professor que eu tive semestre passado que, inclusive, contou uma história sensacional sobre o dia em que os dois estavam presos.

Se o tal Sérgio Mello for o amigo de tortura do Luiz Fernando, o apelido dele era fantasminha.

Até hoje eu só lembrava o apelido. Mas, tudo indica, fantasminha morreu.

Me lembrem de contar a história. É boa mesmo sem saber quem é.
Dor de cabeça.

E fome.
No Brasil colonial, uma das coisas indicadas para as mulheres inférteis - já que não existia a idéia de homem infértil - era colocar piolhos e percevejos na vagina para que as mordidas tirassem todo o mal que fazia a mulher não ficar grávida.

pasmem

sábado, agosto 30, 2003

Mudei o sistema de comentários.
Por enquanto.
E ela escreveu um romântico texto em homenagem àquilo que ama.
E eu até podia fazer o mesmo.
E falar de todas as bocas que quis beijar, de todas aquelas que beijei, de todos os porres, de todos os meus desânimos, Londres, agora, Manchester, de luas que se passaram e eu não reparei no céu, de todas as prisões em que estive, de todo amor que sinto por ele e de toda raiva que, às vezes, finjo que é por causa dele.
E de todos os livros que li e esqueci as estórias, e de todos os livros que escrevi em meu cérebro, como planos pro infinito, mas que nunca se realizam.
E podia falar delas, mas já não sei se mereço dizer uma palavra sobre a perfeição. Porque elas são perfeitas. As duas.
E poderia falar sobre a outra, a que conheço há pouco tempo e que já me faz falta, porque me cativou e sei que nunca vou ter mais do que já tive.
Poderia me declarar pra ele, mas eu me declaro todos os dias, e ralho todos os dias, e falo que vou embora todos os dias, mas fico! E amo, e sei lá se ele quer me ouvir.
E quanto mais vou me lembrando dos fatos, dos bejos torpes no parque, e nos amores que deixei pra trás sem ter esquecido deles, e todas as coisas boas e toda a vida ruim, eu vejo que o que eu sinto não é assim, tão pouco pra ser esquecido no primeiro banho de lágrimas.
Eu não homenageio à ninguém. Muito menos à mim.
Du, você devia estar aqui =/
Tenho que terminar de ler um livro hoje de manhã.
O negócio é que o livro tem 358 páginas, e eu só li até a 125.
I could tell you what I'm thinking, but it never seems to do you good
It's beyond me what a girl can see
I'm only lucid when I'm writing songs

This is just a modern rock song
This is just a sorry lament
We are four boys in our corduroys
We're not terrific but we're competent


Belle and Sebastian é muito bom.

sexta-feira, agosto 29, 2003

Ah, se algum dia eu pudesse dizer
Que tudo isso é pra você.
As cartas
Choros
Lágrimas em vão
De dor que vai, volta
Solta-se em meio a solidão.
À solidão!
Celebro minhas teias que se embaraçam em mim
E em você
Sem saber
Que todos os poemas
Os beijos
Os consertos
Od gritos sem soluções
São pra você!

Se vai me ouvir, sei lá,
Queria só poder
No rabo desse cometa sem fim
Dizer pra você
Que eu sem ti
Sou como apareço sem mim.
Que ótimo!

Friday, August 29, 2003 12:15 PM EST

Rate Your Music and YACCS are down due to a server failure.

Services are expected to return to normal in 24 - 48 hours.

Vou ali ler que é o melhor que eu faço.
Como meu olho arde!

quinta-feira, agosto 28, 2003

O Du tá longe.

Um amigo meu vai passar uns dois meses fora e nem veio me ver pra se despedir =/

A Brena não dá notícia.

Tenho um monte de coisa pra ler e tou com preguiça.

Minha vida é uma droga.
Cortei meu cabelo.

Agora quero pintar as pontas de preto.

quarta-feira, agosto 27, 2003

Um único beijo

A despedida
Loucura, vadia!

Meu desejo por ti
Amargura tardia
Não brota assim, linda

A paixão maldita

A esperança

Cala meu peito
Chora as moralidades bandidas!

Um único beijo, querida
É a despedida.
Pensei em cartas tão doces
Mas são só releituras
Refeiituras
Sem sentimentos
Sem realidade
Sem distinção!

Sou eu, amor, amar.
Sem cartões postais

Mergulho
Enobreço meus pesares
Ninguém vê
Ninguém sabe
Relembram aquilo
Que não vivem.
Se é que sabem o que eu sinto!

Sou eu, amor!
Sou eu amar.

Só dor
Solidão.
Se houvesse o que dizer
Oh!, querida...
Seria bom me ouvir
Sem esse silêncio mórbido que me atiça.
I'm a creep
Que tédio vai ser hoje.

terça-feira, agosto 26, 2003

Não tem como!
Falar de loucos
e loucos
É surtar
como eu.
Análise do Filme vai ser bem legal.

Finalmente eu serei uma pessoa entendida de cinema.

Porque sair do cinema e só conseguir falar "gostei, não gostei" não é o que eu sempre quis. =P~

Até porque, quem sabe, posso virar crítica de cinema algum dia com essa disciplina.

sonha
Preciso de um banho, urgente.
E a Brena veio aqui ontem e eu tou de cara até hoje como a irmã dela pagou 240 reais pra arrumar o cabelo uma vez.
Eu tou cansada.

domingo, agosto 24, 2003

E ontem foi super legal.

As devidas desculpas à Brena, por arastá-la pra falar um bando de besteira coisas geniais e trocar figurinhas sobre a vida.

E, claro, dizer que esconderam a garrafa de tequila pra gente não tomar.
Eu e o Du temos o orgulho de declarar que estamos com fome.

sábado, agosto 23, 2003

I only buy a book for the way it looks.
Mas a música não tem que acabar!
O som incômodo que não pára de falar um instante
Só rola
Roda
Me carrega.
A música não pode parar!
Como assim
do nada
Sumir de meus ombros
Sonhos
Caminhos vazios
Cachorros-sem-donos
Uivando tarde da noite
Por um canil.
E hoje vai ter bebida de graça, diversão à beça, pessoas legais.

É tudo o que eu queria.

Mentira.

Queria não ter que lavar uma roupa ali pra ir na festa.
Essa sociedade é tão sem noção e tão sem cultura que a diversão do próximo final de semana vai ser Risco Total - Destrói-Carros, o evento mais imbecil que podia existir para distrair as mentes inférteis brasilienses.
que tédio.
Eu tenho certeza absoluta que ele parou de entrar aqui porque eu faço Serviço Social. Povinho preconceituoso que nem sabe das coisas.
Quero ver Lisbela e o Prisioneiro.

Eu vi. E não é muito bom não.
No Café da Rua 8 tem muitas garçonetes sem noção.

quinta-feira, agosto 21, 2003

Que joça.
Fossa.
Saudade =/

Alguém vai buscá-lo lá pra mim? =~
Eu só queria um beijo, babe.
Um colo, uma conversa barata, nós dois, um apartamento.
Só queria
Um nada
Sem vazios.
Não quero ir dormir agora.
mas não tem nada pra fazer.
Em 28 de dezembro, enquanto estive longe daqui, pensando em mim

Eu sei de todas as coisas podres que eu chego a fazer. Poderia me resolver de todas as formas, mas sempre prefiro as que me machucam, as que magoam.
Que me dê mil tapas! Eu não me perdôo por amá-lo tanto e fazê-lo sofrer assim.
Quero me xingar até esquecer de mim, porque minha boca treme de ódio.
Quero sumir porque a culpa é sempre minha.
Eu só queria continuar te amando como antes.
Pedir desculpas não adianta, não é?! Nada redime meus erros. Eu sou humana, eu sou errada. Machuco.
Me guilhotine para parar a dor... porque dói demais ter medo do que eu fiz. Dói saber que metade de mim está perdida, chorando um amor.
Amo, amo e perco.
Nunca vi assim, mão comigo, lábios tão lindos.
Não me enobrece te fazer sofrer.

Eu me odeio por te fazer chorar.
Pô, ninguém comentou meus poemas infantis. Achei que ia ser a maior sensação deste blog.

quarta-feira, agosto 20, 2003

ô vontade de ouvir Cat Power.
Mas notem como eu melhorei.

Em 2000, com 15 anos

Egocentrismo meu

É minha foto na parede
Meu nome no cartório
É meu ódio
E ilusão
Minha antipatia por eles, elas.
É meu sonho fugindo pelo ralo
É meu anjo passando na tevê
Minha voz falando mais alto que você.

Quando eu tinha treze anos era uma pseudo-escritora mais que medíocre, mas já tinha uns negócios bons.
Claro que eu não vou colocar o poema inteiro.

Nunca estive tão perto
E nunca estive tão longe
De alcançar de meio poético
A travessia dessa ponte...


Aí um pedaço de outro:

E só sei isto agora,
Que o que sinto
E o que vejo
E o que choro
Mal se transforma em passado
E já é tristeza
Acho que vou fazer um zine. Tem tempo que fiz o último, e olhem!, chegou lá no Paraná.
Recebi até uma carta querendo informações sobre como conseguir mais exemplares.

terça-feira, agosto 19, 2003

There's a sign on the wall but she wants to be sure
And you know sometimes words have two meanings
In the tree by the brook there's a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiven...

And it's whispered that soon, if we all call the tune
Then the piper will lead us to reason
And a new day will dawn for those who stand long
And the forest will echo with laughter
Cadê a vida
Que não se esconde atrás de cactos?
Eu, ali.

Eu, que vejo tudo
Não entendo!
Pudera eu ser cega
E sentir menos.

Eu, senhora da escuta
Não te quero!
Quem me dera eu, ser surda
E na espera
Ficar à tona.

Eu falo demais!
E o que seria eu sem palavras?

Sonhos
E não quero mais.
Pra que tanta conversa
Tanto silêncio,
Tão dispersa?

Só o que ela queria era sair do campo, ir embora dali, poder falar com pessoas que queriam ler ao invés de ordenhar.
Não sabe, tadinha, que aqui não é diferente.
Só existe idiotice.
cause everybody hurts
Meninas, tou com saudade. Quero sair com vocês.

Vamos num bar beira de esquina?
Obviamente, não posso comentar meus próprios poemas.

Se são ruins, sou eu.

Se são bons, eu.

segunda-feira, agosto 18, 2003

Continuo andando
Sem visão.
Qualquer rumo parco
Me diz que os caminhos não podem
Ser os mesmos.
O tempo todo,
Tempo fechado
Café amargo na mesa
Olhos vedados
Procuro sorrisos.
E não quero nada.
Acho que me precipitei.
Seis matérias.

Inclusive Psicologia do Gênero.

domingo, agosto 17, 2003

Acho que vou dormir pra ir pra UnB amanhã.
Nem sei se consegui matérias.
Pão e Tulipas é bem legal.

Eu gostei.

sábado, agosto 16, 2003

Brena, desculpa por ontem.

E foi muito legal ficar na sua casa =P

Acho que devíamos sair mais.
Não dá pra querer que eu seja outra pessoa. Não vou falar e pronto.

Quão inútil
você é?
por Alito


Perdi meu dia.
It's the disease of the age
It's the disease of the crave
alone at the end of the rave
we catch the last bus home
corporate America wakes
coffee republica ans cakes
we open the latch on the gate
Of the hole we call our home

Protect me from what I want

Maybe we're victims of fate
Remember when we'd celebrate
We'd drink and get high until late
And now we're all alone
Wedding bells ain't gonna chime
With both of us guilty of crime
And both of us sentenced to time
And now we're all alone

Placebo - Protect me from what I want


pois é. vai num rodízio com os amigos e eu vou ficar aqui.

sexta-feira, agosto 15, 2003

Se tem uma coisa que eu odeio, é leite com nescau.
just nineteen, a dream obscene
with six months off for bad behavior


Placebo - Special needs
Calada, sentou na beiradinha da cama, como se quisesse cair, mas fazendo um esforço enorme pra ficar.
Na rádio cabeça ouvia ruídos, e uma voz parecida com verniz fosco: bonita, mas nunca suave, nem transparente, dolorida.
Protect me from what I want
Maybe we're victims of fate...
.
Com o semblante perene, pensou em coisas trágicas, em acidentes cruéis, em torturas físicas, em preconceitos morais. Relembrou o porquê não queria salvar o mundo, se recusou a morrer pra poder ver o final daquela imundice, dessa imundice. Destes passos nojentos que todos escolhem dar, se a escolha existe. Pode ser simplesmente o destino.
Sentou no chão, juntou o caco de vidro com o qual havia se cortado antes de dormir, viu o sangue pálido que escorreu pelo chão e caiu em si. Notou que não adianta. Só existe loucura, só existe falta.
Falta de felicidade.
Falta de amor.
Falta de liberdade. Só existe loucura.
Pensou em se matar, mas fez promessas.
Como posso viver de promessas? E não descumpriu.

quinta-feira, agosto 14, 2003

Consegui arrumar. E postar.

Deu muitas palas por aqui.

Acho que alguém anda me sabotando.
Teve a chance de cantar a canção mais bela.
Só quis a mais vazia
Solidão
Tombos cansados
Entalados de tragédia.
Quando pôde olhar a calmaria
Nada de bonança se fazia em sua vida.
Escolheu a dor de não ser bailarina
Saiu nas ruas pegando garrafas vazias.
Se podia sair na folia,
Não quis!
Preferiu a calada noite sofrida.
Enquanto havia amor
Era só tormento...
Tudo o que penso
São pedaços de retalho jogados fora
Em caixas de papelão mofadas.


Menti.
tudo o que eu penso
são caixas de papelão vazias.

quarta-feira, agosto 13, 2003

E sou uma escrota.
Com toda a sorte
Eu não quero nada.
Abandonaria
Saíria daqui
Mas já não tenho coragem de sumir
Deixar de ser quem eu construí.
Começar de novo.
Tudo do zero?!
Tudo do nada!
Eu sou um vazio
Oca
Árvore podre
Prestes a ser dilacerada por cerras
Cruéis
Célebres palavras dadas.
Eu sou nojenta
Porque tudo que consigo olhar na minha frente
São aquelas coisas que me neguei a ser.
Quando era criança
E jurei fidelidade ao meu cérebro
Hoje, não cumpro.
Disse que eu não ia viver de promessas
eu só vivo de redemoinhos.
Prometi que ia beber menos
E só gosto de fins de semana alcoolizados
E dias de semana
... e horas vagas.
E mentes mortas.
E disse que ninguém ia me conhecer
E que eu ia ser artista
E que iria-me embora dessa cidade logo
Mas o logo já passou. E estamos todas aqui.
Jurei ser Allen Ginsberg
E não chego perto de poesia.
Queria ser ontem. Semana passada. Mês passado. Hoje não. Hoje nunca. Mas ontem passou. E amanhã ainda não chegou.

terça-feira, agosto 12, 2003

Pata, não tem a opção: Sim, e estudo em Universidade Pública.
they say every man can be replaced
they say every distance is not near
so, I remember
every face
or every man who put me here
I've seen my light come shining
from the weste to the east
any day now
any day now
I shall be released.
they say every man needs protection
they say every man must fall
So I (juro?) I've seen my reflection
Somewhere in the south (where you are?)
...
all day long I hear it
Calling so loud
Just crying out
That he is no to blame
Escrevi no Janelas, mas decidi modificar um pouco.
O original está lá. O reescrito aqui.


De todas as coisas mundanas
Eu só desejei a liberdade.
Quando nasci acorrentada em moldes
De pessoas
De sonhos
De compaixões
Só queria arrebentar cordas e corações.
Quando qualquer um
Ou todos
Queriam sorrir
Eu só almejei poder soluçar
E derramar todas as lágrimas.
Na voz de Nina Simone,
quis dizer
I shall be released.
De todos os sentimentos
Que se confudem em dores
E pensamentos foscos [porque nunca soube os colocar em palavras
Eu só não quis o cativeiro da vida humana.
Falou ela que nasceu na família perfeita e nunca quis ser perfeita
Digo eu que quis a perfeição da arte
E cresci com os talentos errados.
Sei ler e escrever, e interpretar vidas que não são eu
E com caras com as quais digo adeus
Penso que queria sentir.
Porque só queria
Ser livre pra sair daqui.
Se eu fosse livre
Não teria medo de fugir.
O blogger tá dando palas só porque estou tentando arrumar o template.
Gostaram?

Achei foda.

segunda-feira, agosto 11, 2003

novo template sairá.
Fico com medo de você me achar patética.
Escrevi um poema enorme aqui.

Exijo que vocês leiam. E comentem.
Bem, estou concorrendo a 38 créditos nas matérias da UnB =P

Mas só posso pegar 30.
Pois então prestem atenção no que eu quero estudar, ou sou obrigada.

Pesquisa em Serviço Social 1
Planejamento e Administração em Serviço Social
Questão Social e Serviço Social
Psicologia do Gênero
Teoria Antropológica 1
Tópicos Especiais em Pesquisa em Serviço Social
Introdução à Bioética
Introdução à comunicação
Análise do Filme
Elementos da Linguagem, Arte e Cultura Pop.

As 3 primeiras sou obrigada a fazer.
As que eu quero muito: Introdução à Bioética, Elementos da lig..., Psicologia do Gênero.

O que vier é lucro.
Desde que estas estejam. =)
Nossa. Muitos arquivos desapareceram.
Não sei o que está acontecendo com o blogger.

domingo, agosto 10, 2003

Menti.
Vou gastar mais do meu precioso tempo sendo ociosa na frente do computador.
Acho que vou ali tomar banho e resolver onde vou almoçar.
Depois, vou ao cinema.

E sei que todo mundo está dormindo.
Fui numa festa com a Brena ontem.

Foi muito legal.

sábado, agosto 09, 2003

Parei de ler o livro sobre História da Arte quando notei que nada foi falado sobre Camille Claudel, que morreu abandonada em um Hospício, jogada lá pela sua família por exercer uma atividade masculina.
A genial escultora foi ocultada pela crítica, que a escondeu atrás de Rodin, seu amante e mestre, além de colocá-la na sombra de seu irmão, influente político francês.
Depois de internada (acho que em 1910) parou de esculpir por um princípio: só trabalharia em liberdade, pois não era louca por ser artista.

Negando-se seguir o padrão do ser-mulher, ou seja, mãe e esposa dedicada, sendo artista, inteligentíssima e independente, foi abandonada por uma sociedade que construiu e remolda a todo tempo uma moral dicotômica de certo e errado, onde outras escolhas morais são dilaceradas pela crueldade de olhares binários sobre os corpos.
they're gonna miss her song
they're gonna miss her smile

they're saying with all the troubles and walls
they're all crying
cause they all love the Gal from Joe

Nina Simone é uma das vozes mais impressionantes da música mundial.
Devia ter juntado dinheiro.

Agora quero ir na Love e não posso.

Porque eu nunca vou assistir uma filme feito para mulheres, como disse uma amiga de curso do Du.
Quase tive um ataque epilético quando ouvi essa expressão.

Diga-se de passagem, o filme feito para mulheres era uma romancezinho meia-boca, daqueles hollywoodianos insuportáveis e sem cérebro.
Porque feminismo é uma das mais belas teorias filosóficas sobre liberdade, igualdade e tolerância.
Não consigo ver nada mais bonito que um feminismo marxista-existencialista.

E não é mistura demais. É beleza.
with my own two hands
Ontem eu vi Spider.

É genial sobre a loucura.
Matei por você em chamas negras,
Pelo meu duro egoísmo às avessas.
Não sei porque me espezinha o conceito
Daquele nosso falso amor perfeito
Que não valia mais do que nada:
Eterno silêncio, palavra calada.

Descaradamente roubado dela!
Temos dois novos links.

Alguém aí já cansou desse layout?
Anda uma vergonha esse blog, né!?

Mas eu sei que tenho leitores fiéis.

hwhwhw

quinta-feira, agosto 07, 2003

Porque, quando a idiotice tende a quebrar todas as outras coisas, não há mais nada o que fazer.
Ignorar, poderia dizer, mnas eu nunca fui muito boa com essa palavra.
palas.

quarta-feira, agosto 06, 2003

Dor de cabeça.

segunda-feira, agosto 04, 2003

Quero ouvir Mart'nália.
Mas ainda não consegui.

Falaram bem pra caralho dela por aqui.
Queria uma única declaração
Seu colo
Seus olhos mimados
Olhando os meus
Escancarados.
Doloridos de imagens cruas.
Porque eu acabei de esquecer o que tinha pra dizer.

domingo, agosto 03, 2003

Se fosse interferir na vida dos outros, tudo bem.
Mas não interfere em nada.
Homossexuais se casarem não vai mudar a vida de mais ninguém, além dos envolvidos.

Até quando escolhas individuais que não afetam mais ninguém serão alvo de idiotices?
às vezes me parece que sou feita de saudade.
Quando existir eternidade
As palavras tão belas
jogadas às traças
Paredes fartas
Se tornarão realidades transparentes
Por entre almas, até então, inexistentes.
E quando houver eternidade
E o tempo não for mais contado
E nem mais parado
E nem mais tenso
Nem mais pesado
Contruindo tristezas leves que rimam com solidão
Sem sentimentos definidos
Ou definitivos...
Como o sol que só irá se pôr ao anoitecer
Longínquo
Se o tempo não passa.
E o medo de envelhecer virá: dia após dia, sem rugas a aparecer
Chorarão de medo de não morrer.
Porque os sofrimentos
Prova de uma confusão
Serão eternos pensamentos cotidianos
Onde pra sempre não é um lugar.

sábado, agosto 02, 2003

Uma amiga passou no vestibular da UnB.
Pra Geografia.
Lygia, cabeção! =*
Pensei em um poema ontem... muito bom.
Amanhã tento elbmrar.

Agora, estou com frio.
Odeio idiotas.

Muitas coisas pra contar.

Poucas boas.

Idiotas atraem idiotas.
Dá pra notar de longe. Principalmente bombados malas, que são imbecis (os bombados não-imbecis não entram aqui) que acham que podem controlar a vida de todo mundo, mesmo quando nada tem de interessante a eles.
Barraqueiro é quem chama a namorada de vagabunda no meio da rua.
Idiota é quem não denuncia.

Acho que minhas veias feministas são grossas demais.

E nem adianta responder, querida. Você sabe que por mais que queira tirar proveito da idade, não consegue entender que pra ser alguém não precisa passar por cima de ninguém, não é necessário deixar que outros tomem as rédeas de nossas vidas, que não é preciso xingamentos. Até porque, quanto mais xingamentos de pessoas idiotas, melhor. Assim saberei como não me comparo a quem detesto.
Pra quem elogia os outros e sequer olha no rosto quando vê, é bom demais. Pra quem se aproveita da saída de uma pra tentar expulsar tudo e todos, é muito fácil.
Não tenho pena. Pede pelo que tem. Se tem.
Alguém mexeu no meu computador enquanto estive fora. Ele está detonado, altas palas. Talvez nunca se resolvam. Talvez eu consiga dinheiro pra arrumá-lo.
Provavelmente continuará com essas coisas aparecendo do nada. Odeio pessoas que fingem entender das coisas e acabam piorando.
Frio.
Voltei.