quarta-feira, novembro 24, 2004

e então,
é nesse caminho tortuoso,
que caio, e me escondo
em um buraco.

e é nesse caminho
repleto de espinhos
que caio.
e me machuco.
e vejo que ainda tenho sangue.

e esqueço todos os jogos
só que não há mais tempo para parar.


pois é nesse caminho
cheio de pedras
e rancores
que me perco. me perco.

e quebro meus dedos dos pés, de tanto andar e não chegar. e meus sonhos são carregados pelo vento e são colocados no alto, onde eu não os possa alcaçar.

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