sábado, outubro 24, 2009

janaína reescreve amores como poemas: é sempre a mesma coisa, com lágrimas diferentes.
[e até quem me vê
lendo o jornal
na fila do pão
sabe que eu te encontrei
e ninguém dirá que é tarde demais.
que é tão diferente assim.
do nosso amor, a gente é quem sabe, pequena].


último romance.
é que você, joaquina, cuida de amores mal sucedidos como se fossem joelhos machucados.
há uma mancha de sangue, lavada com água.


toma chuva e chora e passa. afinal, a dor escorre.

segunda-feira, outubro 19, 2009

retorno e saudade.


Ele batuca no próprio corpo o tempo todo e range os dentes ao dormir. E é exatamente toda essa simplicidade que faz com que Izolita o olhe nos olhos e o chame pelo nome. E é o sorriso disfarçado, e o olhar semi-apaixonado que a fazem repensar a si mesma - pois, a cada 'mensagem recebida' há um pulo inexplicável no peito que parece dizer 'quero mais'.
E é assim que Izolita ama a distância e mistura calor com ilusão.
eu me sinto sempre num eterno retorno:

quinta, 12 de outubro de 2005

O problema, meu bem, não é que eu tenha sido negligente comigo. É que nunca fui negligente com você.