sábado, junho 28, 2003

No dia 31 de maio, no Janelas:

Quando gritei para as paredes que tinha amores
E não recebi qualquer resposta
Sentei no meu colo querendo o seu
E dormi de dia para te ver à noite
E não apareceu.
Quando gritei pra todo mundo
E não tive resposta
Não parei de me ouvir em ecos fracos pelos ares.
E pensei e todas as falhas
Todas as fendas de solidão.
Senti todos os nossos cobertores
E nenhum deles tinha seu cheiro
E nenhum deles tinha o meu.
Me esbaldei em sonhos tristes a ilusão
Quando olhava pros lados
Mais que pó.
E quando gritei pro teto, chãos, vidas
As minhs dores
Caí em mim.
Sem respostas, porque não há paredes.
Não há limites para minha loucura por ti.

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