quinta-feira, outubro 30, 2003
Todos os meus sonhos se resumem à
Ilusão.
Se não há porquê lutar
Pelo quê viver
Ou chorar
De todas as coisas do mundo
O grito era o mais importante.
E todas as paredes, que vedam lágrimas
Que vedam imagens
Que vedam saberes
Acordam soluços
Projetam-se em mim
Como se solidão fosse sobrenome.
Todas as minhas noites
São preenchidas de vácuo de você.
E eu, com minhas mãos frias
Saio de mim como fugindo de um pesadelo
Eterno.
Etéreo.
As vidas já não me parecem promissoras
Quando eu era criança,
quem me dera ter morrido aos doze
Minha mente ainda não era ingrata.
Todas as minhas noites são brisas mornas enquanto quero frio.
Mas meu quarto não tem janelas como estas
E eu, presa em mim, não sei sair.
E todas as paredes vedam meus gritos,
Fraca, já não sei fingir.
Ilusão.
Se não há porquê lutar
Pelo quê viver
Ou chorar
De todas as coisas do mundo
O grito era o mais importante.
E todas as paredes, que vedam lágrimas
Que vedam imagens
Que vedam saberes
Acordam soluços
Projetam-se em mim
Como se solidão fosse sobrenome.
Todas as minhas noites
São preenchidas de vácuo de você.
E eu, com minhas mãos frias
Saio de mim como fugindo de um pesadelo
Eterno.
Etéreo.
As vidas já não me parecem promissoras
Quando eu era criança,
quem me dera ter morrido aos doze
Minha mente ainda não era ingrata.
Todas as minhas noites são brisas mornas enquanto quero frio.
Mas meu quarto não tem janelas como estas
E eu, presa em mim, não sei sair.
E todas as paredes vedam meus gritos,
Fraca, já não sei fingir.
De repente, me dei conta de que não estou sozinha, e existem pessoas, que assim como eu, pensam em coisas que foram feitas para que enlouqueçamos.
Entre aqui e leia o que o garoto escreveu.
Entre aqui e leia o que o garoto escreveu.
quarta-feira, outubro 29, 2003
terça-feira, outubro 28, 2003
Se eu acreditasse em amor
E não em raiva
Soltaria todas as minhas amarras
Buscaria em todos os cantos
A felicidade.
Mas diga,
Onde existe tal coisa
Entre a crueldade?
De não poder ser
De não poder viver
De não saber
De não conhecer.
Crueldade de ser possuída por loucuras mil
Não aceitar que vai ser sempre assim
Que um dia feliz esconde a sombra da solidão
Que somos todos infelizes
Que nunca saberemos que queremos.
Crueldade de já não viver.
De querer e não ter. De possuir mais mentes que corações.
E não em raiva
Soltaria todas as minhas amarras
Buscaria em todos os cantos
A felicidade.
Mas diga,
Onde existe tal coisa
Entre a crueldade?
De não poder ser
De não poder viver
De não saber
De não conhecer.
Crueldade de ser possuída por loucuras mil
Não aceitar que vai ser sempre assim
Que um dia feliz esconde a sombra da solidão
Que somos todos infelizes
Que nunca saberemos que queremos.
Crueldade de já não viver.
De querer e não ter. De possuir mais mentes que corações.
sexta-feira, outubro 24, 2003
segunda-feira, outubro 20, 2003
domingo, outubro 19, 2003
Porque a voz da Cássia Eller me encanta.
Num dia triste de chuva
Foi minha irmã
Que me chamou para ver
Era um caminhão
Era uma caminhão
Carregado de botão de rosas.
Eu fiquei maluca
Por flor tenho loucura
Eu fiquei maluca.
Saí e quando voltei molhada
Com mais de dúzias de botão
Botei botão na sala na mesa na tevê no sofá
Na cama no quarto no chão
Na penteadeira
Na cozinha na geladeira
na varanda e na janela
Era grande o barulho da chuva
Num dia triste de chuva
Foi minha irmã
Que me chamou para ver
Era um caminhão
Era uma caminhão
Carregado de botão de rosas.
Eu fiquei maluca
Por flor tenho loucura
Eu fiquei maluca.
Saí e quando voltei molhada
Com mais de dúzias de botão
Botei botão na sala na mesa na tevê no sofá
Na cama no quarto no chão
Na penteadeira
Na cozinha na geladeira
na varanda e na janela
Era grande o barulho da chuva
É como se nada valesse a pena depois de surtar algumas vezes, e chorar que nem louca atrás de alguns remédios perdidos em cima da cama, e a faca suja, e os copos fedendo... e os corpos machucados, e os corações espatifados em paredes cheias de sinais e desenhos.
Como se nada mais fizesse sentido, depois de cair na real e notar que tudo se desmorona no primeiro toque!
Como se tudo fosse uma grande ilusão e todos nós fôssemos fantoches de um deus sádico.
Como se nada mais fizesse sentido, depois de cair na real e notar que tudo se desmorona no primeiro toque!
Como se tudo fosse uma grande ilusão e todos nós fôssemos fantoches de um deus sádico.
sábado, outubro 18, 2003
sexta-feira, outubro 17, 2003
quinta-feira, outubro 16, 2003
*eu, com o ego inflado*
Caraca.
Amanhã eu poderei ser a mais nova bolsista do CNPq. Lia Zanota me selecionou pro NEPeM.
Fernanda, a infeliz, que já não é infeliz, que eu não conseguia encontrar, acabou de me ligar dizendo.
Agora só falta eles me aprovarem.
*eu, com o ego ainda inflado e super nervosa*
Caraca.
Amanhã eu poderei ser a mais nova bolsista do CNPq. Lia Zanota me selecionou pro NEPeM.
Fernanda, a infeliz, que já não é infeliz, que eu não conseguia encontrar, acabou de me ligar dizendo.
Agora só falta eles me aprovarem.
*eu, com o ego ainda inflado e super nervosa*
A Ana leu meus pensamentos:
Desgostos
Não gosto dessa simulação de primavera
Esse está frio está quente sem venda nos olhos
De silêncios curtos seguidos das palavras erradas
Canções de três acordes, rima pobre
Superstições, mandingas, religiões.
Não gosto da consciência de meus pecados.
Não gosto de carregar pessoas, nem de carregar o mundo
Dessa sensação de ter mais peso que força nos braços.
Não gosto de pedir o que não me pedem.
Nem de oferecer o que não posso dar.
De suportar, de ter que aturar.
Dessa febre, dessa loucura
Dessa dúvida, atroz dilema.
Desse silêncio, dessa amargura
De remédios fortes que não promovem cura.
Não gosto de ser o cúmplice que vela o ato
Não gosto que me contem qual o segredo.
Não gosto desse eterno ou eu morro ou mato
De tudo o que eu mais odeio, é a angústia de sentir medo.
Desgostos
Não gosto dessa simulação de primavera
Esse está frio está quente sem venda nos olhos
De silêncios curtos seguidos das palavras erradas
Canções de três acordes, rima pobre
Superstições, mandingas, religiões.
Não gosto da consciência de meus pecados.
Não gosto de carregar pessoas, nem de carregar o mundo
Dessa sensação de ter mais peso que força nos braços.
Não gosto de pedir o que não me pedem.
Nem de oferecer o que não posso dar.
De suportar, de ter que aturar.
Dessa febre, dessa loucura
Dessa dúvida, atroz dilema.
Desse silêncio, dessa amargura
De remédios fortes que não promovem cura.
Não gosto de ser o cúmplice que vela o ato
Não gosto que me contem qual o segredo.
Não gosto desse eterno ou eu morro ou mato
De tudo o que eu mais odeio, é a angústia de sentir medo.
quarta-feira, outubro 15, 2003
Porque eu também mudo de idéia muito rápido, e ela, linda, me ligou perguntando porque tinha parado de escrever minhas lamúrias aqui.
E eu te liguei, e ninguém atendeu.
E eu te liguei, e ninguém atendeu.
terça-feira, outubro 14, 2003
Estou desativando este blog, e não entrarei na internerds tão cedo.
Meninas, o Janelas é de vocês.
Me desculpe, mas amanhã nada existirá.
Nem eu, nem meu nome, nem meus poemas.
Eu não existo mais para ninguém. Não quero mais nada disso.
Se eu fosse uma despedida, diria sim! Estou louca!
Se tem um dia pra ser ruim, tinha que ser logo hoje. Nada dá certo nessa merda de vida. ¬¬
Estou rodando essa UnB desde às 8 da manhã atrás de uma infeliz que não atnede o telefone, o NEPeM está fechado, e hoje é o último dia pra eu concorrer à bolsa, eu tou com fome e passando mal, não dormi quase nada, tou parecendo um zumbi, tenho prova na quinta e ainda não li os textos... Pelo menos eu vim sentada no ônibus.
Estou rodando essa UnB desde às 8 da manhã atrás de uma infeliz que não atnede o telefone, o NEPeM está fechado, e hoje é o último dia pra eu concorrer à bolsa, eu tou com fome e passando mal, não dormi quase nada, tou parecendo um zumbi, tenho prova na quinta e ainda não li os textos... Pelo menos eu vim sentada no ônibus.
segunda-feira, outubro 13, 2003
Eu só queria um pedaço de papel jogado por baixo da minha porta, dizendo "eu te amo, Izis", e sorrir enquanto me troco para ver o céu lá fora, cinza, como eu gosto. Dia frio.
Eu só queria ser alguma coisa, alguém para mim, alguém pra ele, alguém que me sentisse menos usada por mim mesma. Ver "As Horas" e chorar porque não aguento ver que eu sou a única corvarde desse mundo.
Queria escutar minhas próprias palavras cruéis, mas eu me escondo nos meus próprios escombros de palavras perdidas. E me sento em frente ao sol terrível, que quase não aparece, e me vejo no espelho, e sou pura olheira, porque não dormi pensando em milhares de coisas que não se apagam e que não se estendem e que não duram mais do que um segundo. Porque se
"amanhã será um novo dia
igual ao de ontem,
o mesmo de hoje",
digo que não! Hoje eu estou em estado de ressaca moral! Ontem era uma pessoa feliz.
Saber que não lembra de mim, que eu não me lembro de mim, e que o toque do telefone nunca foi pra mim, nunca será.
Queria um beijo, único assim. Um bom dia! Por que você não me fala bom dia? Por que não responde à minha agonia?
Eu só queria ser alguma coisa, alguém para mim, alguém pra ele, alguém que me sentisse menos usada por mim mesma. Ver "As Horas" e chorar porque não aguento ver que eu sou a única corvarde desse mundo.
Queria escutar minhas próprias palavras cruéis, mas eu me escondo nos meus próprios escombros de palavras perdidas. E me sento em frente ao sol terrível, que quase não aparece, e me vejo no espelho, e sou pura olheira, porque não dormi pensando em milhares de coisas que não se apagam e que não se estendem e que não duram mais do que um segundo. Porque se
"amanhã será um novo dia
igual ao de ontem,
o mesmo de hoje",
digo que não! Hoje eu estou em estado de ressaca moral! Ontem era uma pessoa feliz.
Saber que não lembra de mim, que eu não me lembro de mim, e que o toque do telefone nunca foi pra mim, nunca será.
Queria um beijo, único assim. Um bom dia! Por que você não me fala bom dia? Por que não responde à minha agonia?
domingo, outubro 12, 2003
sábado, outubro 11, 2003
sexta-feira, outubro 10, 2003
quarta-feira, outubro 08, 2003
Escrevi um poema tão legal no Janelas... e o único comentário foi um "hã?".
Que vocês o comentem decentemente.
Estou desativada.
Sonolenta demais para me servir
Babaca demais para me ouvir.
Não quero mais saber de meus poemas bregas
Sorrindo junto à vida complicada.. sei lá!
I'm coming over in the wrong direction.
Tudo o que eu sei são pedaços.
Que vocês o comentem decentemente.
Estou desativada.
Sonolenta demais para me servir
Babaca demais para me ouvir.
Não quero mais saber de meus poemas bregas
Sorrindo junto à vida complicada.. sei lá!
I'm coming over in the wrong direction.
Tudo o que eu sei são pedaços.
segunda-feira, outubro 06, 2003
Que saudade das minhas mp3...
Sing a sad song
In a lonely place
Try to put a word in for me
It's been so long
Since I found this place
You better put in two or three
We as people, are just walking 'round
Our heads are firmly fixed in the ground
What we don't see
Well it can't be real
What we don't touch we cannot feel
Where we're living in this town
The sun is coming up and it's going down
But it's all just the same at the end of the day
And we cheat and we lie
Nobody says it's wrong
So we don't ask why
Cause it's all just the same at the end of the day
We're throwing it all away
We're throwing it all away
We're throwing it all away at the end of the day
If you need it
Something I can give
I know I'd help you if I can
If you're honest and you say that you did
You know that I would give you my hand
Or a sad song
In a lonely place
I'll try to put a word in for you
Need a shoulder? well if that's the case
You know there's nothing I wouldn't do
Where we're living in this town
The sun is coming up and it's going down
But it's all just the same at the end of the day
When we cheat and we lie
Nobody says it's wrong
So we don't ask why
Cause it's all just the same at the end of the day
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
You're throwing it all away at the end of the day
Sing a sad song
In a lonely place
Try to put a word in for me
It's been so long
Since I found this place
You better put in two or three
We as people, are just walking 'round
Our heads are firmly fixed in the ground
What we don't see
Well it can't be real
What we don't touch we cannot feel
Where we're living in this town
The sun is coming up and it's going down
But it's all just the same at the end of the day
And we cheat and we lie
Nobody says it's wrong
So we don't ask why
Cause it's all just the same at the end of the day
We're throwing it all away
We're throwing it all away
We're throwing it all away at the end of the day
If you need it
Something I can give
I know I'd help you if I can
If you're honest and you say that you did
You know that I would give you my hand
Or a sad song
In a lonely place
I'll try to put a word in for you
Need a shoulder? well if that's the case
You know there's nothing I wouldn't do
Where we're living in this town
The sun is coming up and it's going down
But it's all just the same at the end of the day
When we cheat and we lie
Nobody says it's wrong
So we don't ask why
Cause it's all just the same at the end of the day
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
You're throwing it all away at the end of the day
domingo, outubro 05, 2003
*Eu sou o pior deles
Take The Johnny Depp Quiz!
You Are Ichabod Crane From "Sleepy Hollow." You're a deep thinker - most times logically. You're a bit of a neat freak and a wuss (hey, you do faint a lot!) but you do have the ability to overcome your fears and come out stronger in the end. And you never lose your head over things. (Gufaw gufaw!) |
Take The Johnny Depp Quiz!