terça-feira, outubro 28, 2003

Se eu acreditasse em amor
E não em raiva
Soltaria todas as minhas amarras
Buscaria em todos os cantos
A felicidade.

Mas diga,
Onde existe tal coisa
Entre a crueldade?

De não poder ser
De não poder viver
De não saber
De não conhecer.

Crueldade de ser possuída por loucuras mil
Não aceitar que vai ser sempre assim
Que um dia feliz esconde a sombra da solidão
Que somos todos infelizes
Que nunca saberemos que queremos.
Crueldade de já não viver.
De querer e não ter. De possuir mais mentes que corações.

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