quarta-feira, janeiro 29, 2003

A vida amorfa
Calada
Sopra, dedilhando sobre o catavento que nunca gira.
A vida que não se cansa não me pergunta mais qual minha dor
Não quer saber
Se sinto
morro
sofro.
A vida morta
Chora.
As lágrimas azuis e rosas escorrem pela face negra apodrecida
Que não dói
A ferida murcha.
A vida mentirosa em contou da fonte
Mas ela já secou.

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