quinta-feira, fevereiro 13, 2003

Embaixo das minhas asas calmas
Sinto-me vomitar as palavras que nunca saem por livre e espontânea vontade.
Vejo todas os pedaços, despedaços, caídos em um chão sujo
E me lavo sem dó do sangue que derramei.
As asas não são negras, ou brancas
Cinzas como meus olhos pálidos
Vermelhos de tristeza de saber que não voltarei. Sequer direi.

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