sexta-feira, agosto 05, 2005

E eu olho para as minhas paredes, e elas são desmemoriadas. As únicas lembranças são um mural ganhado, um calendário feminista e e um quadro por terminar. Assim como eu, minhas paredes são desistências, ícones do amor descampado, desenfreado, escondido por mim. Minhas paredes são reflexo da dor que sinto pelos meus erros. Eu sou o reflexo da dor que sinto pelos meus erros. Trash does not compete with class. Eu, definitivamente, não sou class. Eu sou uma pesssoa grossa que se deixa levar pelos beijos e pelas palavras sentimentais. Eu quero me matar a cada segundo, e, pela opinião pública, já deveria ter me matado. Mas, a opinião pública lê este blog. E eu não seria tão péssima escritora se não sofresse por amor. As pessoas são escrotas. Assim como eu. Entretanto, no final, eu sou a única que sofre por amor de seu amor.


Eu deveria me enterrar numa bolha fétida e ser feliz.

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