sexta-feira, setembro 11, 2020

Em si mesma

Quando fui eu pela última vez? Quando foi o último suspiro autêntico? Quando a lágrima foi minha e só minha? O que me atravessou e me lançou ao mar aberto? Sem saber o que fazer, como fazer? Afundar? Nadar sem rumo? Deixar-me levar pelas correntezas ou lutar? Quando foi a última vez que a decisão foi minha? Quem deixou que essas dores se instalassem e que, cada vez mais, eu sentisse menos como se eu fosse eu mesma? Quem permitiu que eu visse de fora - e não de dentro - os acontecimentos? E quem permitiu que algumas coisas acontecessem? Em que terreno foi plantada a dívida moral que me guia? (Guia? Orienta? Ou tortura?). Quais terras seriam férteis para outros pensamentos? Quando eu fui eu pela última vez? Na hora da briga? O grito sou eu? (no play, adam levine - can a song save your life?: "please see me").

Um comentário:

Anônimo disse...

Não se sinta culpada pelo o que você não pode controlar. Se perdoe. Seja mais compreensiva e mais amorosa consigo mesma. A dor nos invade com frequência, mas com o tempo vamos aprendendo a nos reconstruir. Criamos uma versão melhor que a anterior.
Acredite na força vital que existe em ti.
Respeite o seu tempo.
Se cuide com a mesma dedicação e cuidado que sempre cuidou dos que te cercam.

Perceba sua força.
Ela é gigantesca, move mundos, influencia e inspira pessoas. ��

Você é mais amada do que imagina!