Todo dia e toda noite
eu tento ir e vir como livre
Mas os livres choram
E sofrem e beijam... beijam o céu das ruas frias
E o inferno das ruas amargas
Então eu caio em prantos
De tanto medo que quase me borro...
Medo de todo o sofrimento que passarei
Medo de todo o prazer que sentirei
Prazer de luz, e não de sexo
Prazer de vida e não de tristeza...
Todo dia eu olho pras artes e vejo olhos diferentes me observando
Todo dia eu sou eu mais alguém.
Todo dia eu morro.
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