quarta-feira, novembro 13, 2002

quem me dera se eu, na minha ignorância nada infantil, conseguisse fugir de mim mesma.
cada passo que dou pro lado contrário minhas amarras próprias puxam-me pro caminho que nem sei se escolhi.
eu digo que quero algo, mas não sei o que é.
sei o que não quero. mas não basta.
no fim, quero nada.
dá vontade de me jogar de um precipício qualquer, sonhar e nunca acordar.
morrer é melhor que não saber viver.
vivo no constante conflito. e nem sei qual é.

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