quarta-feira, julho 27, 2005

Izolita,
não me manda mais essas suas cartas, contos, poemas. Sei que nenhum deles é para mim, nunca foi para mim. Estou cansado de receber seus elogios fúteis e suas cantaas inúteis. No meu coração te cabia inteira, mas você escolheu se esconder de mim. Chega de e-mails, poesias em blogs. Já disse, já disse, saia da minha vida. Você resoncstrói carinhos tão culpados quanto você mesma e se rende às ironias do mundo como sempre disse que não iria fazer. Você, Izolita, é solidão porque quer, e depois chora pelos cantos que quer mesmo é um colo bom. Você disse que teve os melhores colos, os melhores olhos, os melhores amores... quem os deixou foi você. Izolita, querida, você já não faz parte das minhas paredes e nem das minhas fotos. Você não aparece mais nos bares que frequento e sua vida já não me interessa.

Se eu te amo? Amo. Porém, você já não é digna de meu amor.

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