quinta-feira, outubro 24, 2002

Sinto minha voz entalada calar minha boca.
Sujo as paredes, finjo moléstias
Faço sinais, ninguém me entende
Corro desesperada
Me jogo em todos os rios de lágrimas
Sorriem, malditos!
Sinto a voz entalada junto a corda no meu pescoço, não posso cair.
Me porto como nada
Pra não existir.

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