sexta-feira, novembro 08, 2002

Minhas nóias psicanalistas comigo mesma
Minhas cartases fichinha perto de beatniks
Minha vida amorfa dentro de um ser que não existe
Meus gritos esquálidos, mortos, calados
Minhas dores de dente, de boca, de ver
Meu cabelos desgrenhados com a vida
Minhas brigas com o espelho.
Somos nada
Os eus pobres de viver
Não são nada
Os passos ricos de cair
Só trazem mágoas
As duras penas de vencer.

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