sexta-feira, setembro 05, 2003

Todos os olhares
Deveriam ser pra mim.
Parcos
Tristes
Calados.
Todos as palmas
Quem me dera!
Fossem para meus duvidosos talentos.
Se calasse minha boca
Pra andar e andar
E nunca mais parar
Quem me dera, amor
Ouvir minhas próprias palavras
Viajando entre as brisas leves
Voltando como resposta
às minhas dores.
Todos os olhares, queria todos pra mim!
Carregá-los para sempre
Em bolsas de solidão.

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