"Me coloco no canto da sala e choro. Choro porque vejo um mundo desesperador, que me veda, me capa! me amarra às pernas da cadeira e me deixa sempre embaixo de todos os outros. Oh! Choro porque não vejo mulheres e homens iguais. Choro pela debilidade de minhas atitudes dentro da transformação! Choro e caio e o que me resta é dormir. Dormir, sobreviver, continuar, secar o chão frio que me abriga quando bêbada de tristezas estou. Dopada, muda, cegada pelas dores de um mundo que vomita exclusões. E eu, pobre ser, o que ei de fazer dentro de uma força tão grande? Ser uma Gurgel!" - Cecílai do Gradíloquo
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