sábado, fevereiro 09, 2002

Queria ser que nem ele, que me ama e me mata
Queria ser ele, que é.
Queria ser ou queria chorar.
Oh, vida, oh geladeira!
Como é triste viver e cair e chorar
Que nem criança quando cai da bicicleta e põe-se no redomoinho dos primeiros tombos.
Nada fatais, diria
Porque os outros tombos metafísicos que todos acabam levando
Tiram mais que o pedaço do joelho que vai ficar marcado durante uns 5 anos...
Mas a cicatriz acaba, tomara!
Olha, como o amor platônico está longe
Longe longe que foge
Foge de você
Nem fica mais que 5 minutos vagos em um mesmo lugar
E vai acabando em si mesmo
Como ato daquele que se perde num papel.

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