No centenário de meu desespero,
Me apresento com as mãos e olhos roxos...
Me deixo levar pela onda de coisinhas que deixei de fazer
Me deparo com os pulsos presos à cama.
No centenário de meu desespero
Já não sou taxada como louca
Nem nada.
No meu centenário de vazios e varas de amora batendo nas pernas da criança
Vou me identificando com a vontade de ir acabando.
Me acabando em cima de um monte de besteiras...
Que, por favor, não sejam metafísicas
e sim drogadas, alcoolatras, horrendas..
Pra me acabar de verdade
Dentro de um centenário de constante caráter múltiplo
De constantes eus e nadas.
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