terça-feira, fevereiro 19, 2002

Vou morrendo, chorando.
Vou e volto.
Olho em volta.
Tá tudo igual...
Não.
Não...
Pra sonhar não se cobra.
Mas tira de mim o que chamam de alma.
Vou saindo de fininho
Pro canto da sala
Vou chorar, vou cuspir o ódio
Vou cair de bêbada e cair de cair.
Vou ser o meu nada.
Vou cumprir meu castigo de ser.

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