terça-feira, março 05, 2002

Não tenho o que escrever não. Só que me sinto minúscula quando me vejo podada por todos e obrigada a fazer o que eu não quero.
Não é uma questão de "pensar na situação com carinho" pra poder continuar fazendo algo que não quero. É pensar na minha escolha, no meu poder de decisão, e no apoio que eu deveria receber.
Não me importo com o status da universidade pública. Até porque eu vou ter este status por um curso que eu vou ter prazer em fazer quando eu passar em outro vestibular... Quando isso é que eu não sei. Me importo comigo, neste momento. É egoísmo demais querer fazer algo interessante e que me faça bem já que tenho que me entregar mesmo ao mercado de trabalho? É pedir demais fazer algo que eu me sinta pelo menos bem?
Acho que sim, né!
É muito mais fácil eu manter meu status de universitária-que-passou-por-acaso-no-vestibular, que abandonar um curso pra tentar outro.
E é muito fácil ficar comparando profissões, como se existissem umas melhores que as outras. Não, mamãe, não é uma questão de maior dinheiro ou valorização. Ambas as profissões são mal remuneradas. É uma qeustão de gosto, escolha. Vida.
Ser assistente social não é pra mim. E daí que eu meti na minha cabeça que quero ser professora? E, profesora de sociologia.
Pode me apoiar financeiramente pra eu aprender alguma coisa e passar na merda do vestibular e não ser uma profissional frustrada a minha vida toda?
Nas horas que se precisa de apoio todo mundo some.
Olhe... foda-se.

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